31 de março de 2010

By the way

Travelling season is officially open.

(oh, spring at last...)

Preparativos para a viagem (ou post quase igual sem termos combinado)



Bilhetes de avião - check
Passaporte - check
Guia da cidade - check
Hotel 1ª noite - check
Casa para o resto dos dias - check
Bilhetes para a Broadway - Chicago! - check
Carro para a road trip to Boston - check
Bilhetes para monumentos e afins - check
Brunchs e coisas giras marcadas com pessoas giras - check

Mala - não check

(paizinho, não te preocupes que eu consigo apanhar o avião, e fazer a mala e isso tudo sozinha, e sim, eu peso a mala antes e tudo e vou com muita antecedência para o aeroporto)

*a minha companheira de viagem antecipou-se e postou aquilo que eu tinha em draft e já agora roubo-lhe a musiquinha

29 de março de 2010

LIsFE


Pelo segundo ano estamos a organizar o Leiden International Short Film Festival (LIsFE) e andamos à procura de participações. Assim, quem tiver amigos, conhecidos, profissionais ou amadores, ou assim assim, que estudem cinema ou animação e tenham curtas com que possam querer participar, é favor encaminhar-lhes o link para o site oficial, onde podem encontrar os regulamentos e o formulário de inscrição. Ou seja, é divulgar pessoal!

Deixo-vos uma pequena apresentação:

« The Leiden International Short Film Festival » is a yearly event that intent to attract people around a selection of international short films or animation.

LIsFE is the only short films and animations festival in Leiden.

Attracted by a common interest: Cinematography (especially short films) a group of international students from Leiden university decided to organize a yearly event dedicated to the most “original” and quite unknown part of cinema that are the short films and animations.


LIsFE/01 (2009)

The 2009 edition of the festival screened more than 70 short films from 30 different countries, in a marathon of ten hours of projection, competed for awards in four different categories:
In addition, a photo competition/exhibition was part of the event as an attempt to broaden the repertoire of LIsFE interests and to promote it as a general cultural event.


LIsFE/02 (2010)

This year LIsFe is going to be a 3 days event:
  • Friday evening, the 28th of May at the Plexus center, screening of short movies from 17pm to 23pm.
  • Saturday 29, at Schetelma, screening of short movies from 10 am to midnight.
  • Sunday 30: screening of a Long movie “Liberty” by Tony Gatlif and organization of a concert from a Gypsy Band.
The screening program is organized in “regional” and thematic movie session.

During the whole weekend, Pictures, from the Photo amateur competition coming along the Festival, will be exposed in the different places of the Festival.

The theme of the 2010's competition is linked to the theme of Lustrum of Leiden University, which is "Reason and Emotion", a highly topical social theme. On the one hand, in the knowledge society the rational abilities of citizens come under increasing pressure, while on the other hand emotions play an growing part in the public debate.

I would extend it to physics and mathematics too

in xkcd

Ahahahaha, so true. E trazem sempre pizza congelada para os potluck. Ou ramen, nunca esquecer esse clássico.

*CS = computer science


28 de março de 2010

27 de março de 2010

Resultados


Ora aqui estão eles após dois dias de votação. Curiosamente, 60% das pessoas acham que o período da sua vida em que foram mais parvos foi durante a adolescência, seguindo-se a pré-adolescência com 20%, sendo que 8 em cada 10 pessoas acham que foram especialmente parvas nos períodos que contêm a palavra adolescência, ou seja, entre os 9 e os 18 anos. Quem diria, hã? Absolutamente surpreendente.

26 de março de 2010

Como distinguir quando uma pessoa é nossa amiga

Quando ao referir-se à nossa altura dá como exemplo a Kylie Minogue em vez da Maria Vieira.

I've got the power!

E um poster acabado.

*ah, não se vê nada! pois, pois não. é de propósito. são resultados não publicados.

Double emulsion with solvent evaporation


Percebemos que o nosso orientador é um bocadinho control freak quando a propósito desta imagem nos pergunta:
- porque é que as partículas passam de laranja a verde?
- porque o solvente laranja evaporou e ficou só o polímero solidificado?
- sim, mas porquê verde?
- porque estava assim no livro de onde a tirei.
- acho que devias fazer as tuas próprias imagens.

Na verdade, uma representação mais realista seria assim.

Transdiferenciação

Eu até punha aqui a notícia da descoberta do primeiro animal imortal do mundo. Mas começo a ter medo da reacção dos leitores.

(para os curiosos, pesquisem "immortal jellyfish" no google)

25 de março de 2010

(Partial) relief

Acabei o first draft do poster. Se for como o abstract, só terei de modificá-lo mais 4 vezes antes da versão final.
in Atheist Cartoons (via James)

Vamos lá ver quantos de nós somos pessoas extremamente recalcadas por considerarmos a adolescência como o período mais idiota das nossas vidas

web survey

* idiota em termos de parvoíce e estupidez naturais, não de felicidade.

Dedicado a um comentador especial que se tem esforçado árdua e continuamente por merecer destaque e atenção, embora ainda não tenha percebido que não pelos melhores motivos.

24 de março de 2010

OVNI


in xkcd.com

Disclaimer: a autora deste blog reserva-se o direito de postar conteúdos porque lhes acha piada, não pretendendo com isso generalizar para se auto-retratar. Qualquer semelhança com a (sua) realidade, será, na maior parte das vezes, pura coincidência. O discernimento e capacidade de raciocínio necessários para a sua compreensão são da responsabilidade do utente, não se responsabilizando a autora por interpretações erróneas idiotas resultantes de profunda estupidez, reduzida agilidade mental ou falta de sentido de humor.

22 de março de 2010

No fundo, aquilo que nós todos já suspeitávamos

A fascinating study published in the current issue of Science helps fill in a bit of the picture, drawing evidence from that research-friendly fellow mammal, the mouse. The authors, a team from State University of New York Downstate Medical Center, wanted to look at whether the ability to learn is affected by changes in brain chemistry that occur at puberty. They devised a relatively complex task (at least for a mouse) that requires learning how to avoid a moving platform that delivers a very mild shock.

"This is higher-order learning and it takes multiple trials to learn," explains Sheryl Smith, professor of physiology and pharmacology at Downstate. Prepubescent mice mastered the task quickly. Post-pubescent mice also did quite well. But mice in the throes of puberty, which occurs at age five weeks, couldn't seem to get it through their furry little heads.

in Does puberty make you stupid?

Pois bem

Nada a acrescentar.

21 de março de 2010

Começou no futebol, e já vai no rugby

Uma pessoa percebe que a sua vida social já viu melhores dias quando começa a aceitar convites para ir para sports bars ver eventos desportivos na televisão.

20 de março de 2010

19 de março de 2010

Eu sei que já tinham saudades dos quadrinhos


Pessoas no geral: uma coisa que faz qualquer habitante desta bela região chamada Benelux ter pequenos ataques cardíacos, é de cada vez que nos queixamos um bocadinho da merda do tempo virem logo dizer-nos que em Lisboa também está muito mau. Eu sei que para vocês nunca está bom, mesmo quando está, mas aqui no geral está sempre bastante pior.
Vejamos a previsão para os próximos 10 dias:

Chuva: em Lisboa irá chover em 4 dias (40%), em Leiden em 8 (80%).

Sol: em Lisboa haverá 5 dias de sol (50%), em Leiden haverá 1 (10%)

Temperaturas máximas: a temperatura máxima em Lisboa será de 18ºC em 5 dos dias (50%), 17ºC em 3 (30%) (é a temperatura actual segundo a minha ceninha do desktop), e 16ºC em 2 (20%). A temperatura máxima em Leiden será de 13ºC durante 2 dias (20%) (é também a temperatura actual), 12 (10%) num e 11 (19%) noutro, e depois teremos de máxima 8ºC durante 5 dias (50%).
Resumo: 50% dos dias Lisboa terá 18 graus de máxima, Leiden terá 50% dos dias a 8ºC (são só menos 10). Convém frisar que Lisboa não apresenta mínimas menores que 8ºC.

Temperaturas mínimas: Lisboa terá umas noites fresquinhas entre 9 e 12ºC (mais quentes que 80% dos dias de Leiden). Leiden terá 7 noites a 4ºC (que é aquela temperatura fofinha de que toda a gente se queixou em Dezembro/Janeiro que iam todos morrer e tal).
Resumo: Lisboa terá 70% das mínimas entre 10 e 11ºC, Leiden terá de 4ºC.

Por isso, quando nos quiserem dizer que é parecido, epá, não digam. Porque não é.

Pois que chove, caraças

A expressão sol de pouca dura foi certamente inventada para a Holanda.

Pontos de referência

Uma das certezas que me confortam na vida é saber que o meu pai nunca terá facebook.

18 de março de 2010

Coisas que melhoram vidas


Voltei a conseguir beber água da torneira sem fazer caretas. Pessoas que vivem na Holanda: vale mesmo a pena.

17 de março de 2010

Quase me dá vontade de me pôr em bikini


Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus! Amanhã vão estar 14 graus!

Sorry, I'm a little bit excited.

E agora voltando a assuntos importantes

Alguém me sabe explicar porque é que os cogumelos ficam muito melhores quando cozinhados em manteiga em vez de azeite? É que não só de sabor mas de textura. O que é uma chatice, porque a manteiga não é nada boa para o meu castrol. Truques para ficarem igualmente bons com óleos poliinsaturados saudáveis?

A crítica construtiva segundo a provedora da blogosfera

Uma das justificações mais recorrentes nas críticas "construtivas" aos blogues, muitas vezes revestidas de alguma solenidade, é a de que servem para dar feedback e permitir-nos melhorar. Normalmente começam com um "ai, isto é só a minha opinião" e continuam com um "mas, acho que devias qualquer coisa" sendo que já não leio a partir do qualquer coisa porque o meu cérebro se desliga automaticamente. E isto porque acho a necessidade de dar feedback completamente idiota, tal como a ideia de construtivo.

Construtivo para quê? Para benefício de quem? Tratando-se de corrigir uma incorrecção histórica, um equívoco factual, um erro ortográfico ou gramatical, ainda poderá servir para benefício de quem escreve, que ficará a saber mais. Uma opinião diversa relativamente a um assunto, ideia, conceito, poderá pôr a pessoa a pensar e expandir horizontes. Agora quanto à temática ou sumo do blog? Para quê? Com que fim? O que é que de tão mau pode acontecer se não agradar? Se me apetecer escrever sobre jogos florais, ou cozido à portuguesa, e a pessoa não gostar desses temas, dizê-lo beneficia exactamente a quem? Não será então mais fácil criar um blog onde escreve sobre os temas de que gosta e considera frescos e interessantes, não correndo o risco de ser apanhado desprevenido com um post que não lhe interessa escrito por uma pessoa que não sabe da sua existência e se está borrifando quanto às suas preferências pessoais enquanto mais um dos seus mais de mil leitores?

Vejamos: o blog não é a minha profissão, não é a minha vida, não ganho dinheiro com ele, e muito menos é um dever. É isso que os leitores se esquecem: o blogger não deve nada a ninguém, pelo que não tem a obrigação de agradar, ao contrário de um escritor que vende livros, ou um jornalista que publica reportagens, e que se não tiverem público deixam de ter emprego, o que, enfim, é chato, porque depois não dá para pagar a renda. Para o blogger fica tudo na mesma, excepto, talvez, chatear-se menos vezes ao dia com comentários parvos por ter menos leitores, e ser mais livre para escrever sobre o que quer por não ter de constantemente auto-censurar-se para não ferir susceptibilidades.

Eu tenho um blogue porque me apetece, e escrevo quando me apetece, e enquanto me continuar a apetecer. Mas se amanhã não me apetecer mais, ou me apetecer acabar com ele, ninguém tem nada com isso, nem tenho de dar justificações. As pessoas são livres de o ler ou não, como eu de escrever ou não. A única coisa que muda é ser mais ou menos lida, mas mesmo isso só teria importância se pretendesse que o blog fosse catapulta para algo mais, como promoção profissional. Mas não é. Eu não ganho a vida da escrita, não é a minha área, e não tenciono tornar-me cronista, pelo que a nível profissional em nada irei beneficiar, ou ver portas abertas por causa disto.

O blog para mim é um passatempo, como outro qualquer, e não tenho de ser boa para continuar a ter um passatempo. Basta que continue a dar-me gozo. E ter mais ou menos leitores é uma consequência de gostarem ou não de me ler, mas não pretendo tentar agradar para angariar mais uns. O que não faltam são blogues para todos os gostos e, acordemos para a vida, a blogosfera é um mundinho minúsculo do qual noventa por cento dos meus amigos nem sequer tem conhecimento da existência, tal a sua falta de importância.

E é por isso que qualquer tipo de feedback é completamente inútil, especialmente o negativo, porque não tenho de tentar melhorar ou atingir objectivos. Mesmo o feedback positivo só faz sentido enquanto gentileza, simpatia, que são expressões humanas agradáveis e que não têm de ter razão de ser. Não temos de ter uma razão para sorrir a alguém, basta apetecer-nos. Mas devemos ter se lhe espetarmos um murro nas trombas. E ninguém (normal) anda a esmurrar pessoas na vida real só porque a irritam ou não se vai com a sua cara, sem mais razão. Limitamo-nos a não nos relacionarmos com elas mais do que o estritamente necessário. E, ao contrário do dia a dia, onde temos de levar com pessoas com quem somos incompatíveis por motivos profissionais, familiares, ou assim assim, nesta esfera basta não ler, não comentar, fechar a janela.

A caixa de comentários existe para que haja debate de ideias, opiniões, conversa, ou mesmo discussões acesas. Mas sobre as ideias, o que foi escrito, não sobre se deveria ter sido escrito. Ou se o leitor x preferia que se tivesse escrito sobre outra coisa qualquer. A caixa não serve para discos pedidos, nem pretende ser um livro de reclamações ou sugestões do cliente para melhorar um serviço. Porque isto não é um serviço, e nem eu ando a fazer estudos de mercado. Até porque se andasse, bastaria copiar a fórmula de sucesso, infalível, sobejamente conhecida e copiada à exaustão. Só que me aborreceria de morte, e nunca é de mais lembrar, só escrevo porque me divirto.

(adaptado de um comentário não assim tão recente)

16 de março de 2010

Ó gente da minha terra


É impressão minha ou desde uma recente batalha campal anda tudo muito calhandreiro aqui nesta blogosferazinha e sempre à procura de alvos e entrelinhas onde não existem? Eu generalizo, pessoal, já deviam saber. É tudo uma média mais ou menos um desvio padrão. E uma opinião não é obrigatoriamente uma boca, ok? Até porque, para mal dos meus pecados, a minha capacidade de auto-censura é muito limitada, coitada, e quando o meu cerebrozinho impulsivo me manda mandar uma boca costumo fazê-lo em sede própria, coisa que, inclusive, já me rendeu uns inimigos e elogios fofinhos. De modo que parem lá com as queixinhas e diz que disse, está bem? É que se não qualquer dia tenho de mandar uns quinze e-mails a esclarecer qualquer coisinha de cada vez que escrevo um post inconsequente, just in case. O que é uma chatice. E muito cansativo, convenhamos. We're all fabulous.

Tenho um grave problema na minha vida



Ou melhor, dois. Especialmente em conjunto e depois de 20 segundos no microondas.

Vegas

The Strip

How lovely.

Cliché por cliché, continuo a preferir as ilhas do pacífico

Acho que só mesmo quem nunca foi a Vegas é que sonha casar em Vegas.

(a sério meninas, is way too overrated)

15 de março de 2010

É verdade, também concorri a isto



Portanto, quem também não gostar da samsung e se solidarizar comigo e achar que eu também mereço um prémio, pode sempre votar em mim para os Super Blog Awards da Super Bock, que sempre tem prémios mais fixes que um telemóvel que não é um iphone. Nunca na vida ganhei nada e gostava muito.

(sim, anda a mudar de lugar, que não havendo barra lateral fica difícil alguém votar. E lá por eu até gostar que ganhasse a Lady oh my dog, não quer dizer que não queira ter uma pontuaçãozinha menos mixuruca. Tanta gente, tanta gente, amiguinhos e tal, mas votar que é bom, nada. snif...)

E para finalizar mais um dia fantástico:

chove a potes. De modo que terei de esperar uma bocado antes de poder voltar para a minha fantástica casa para que a chuva fantástica não me apague as estrelinhas cintilantes da aura.

Bem, e agora tenho de ir fazer uma coisa mesmo fantástica e espectacular

cromatograma genérico de reversed-phase HPLC com os seus picos (tirado da wikipédia)


Que é tirar as áreas aos picos de HPLC, um a um, porque apesar de ser mesmo fantástica e espectacular ainda não consegui perceber como programar aquilo para os calcular automaticamente.

E só assim assim, não há?

Também gosto muito daquelas que só têm amigas fantásticas, e só vão a restaurantes fantásticos, e têm sempre fins de semana fantásticos, em hotéis sempre fantásticos, com os seus namorados ou maridos fantásticos, que são sempre fantasticamente lindos e perfeitos, e bebem café só em esplanadas fantásticas, com paisagens fantásticas, e fazem sempre coisas mesmo muito espectaculares, e mesmo se estiverem em carrazeda de ansiães conseguem encontrar a casa de chá mais exótica e fantástica de toda a região, onde tomam o chá mais exótico e fantástico do mundo, servido por uma pessoa exótica e fantástica que lhes conta histórias fantásticas sobre carrazeda de ansiães, num momento mágico e único (acho que o fantástico já está implícito). E eu até fico a sentir-me mal por na maior parte do tempo fazer coisas e ir a sítios assim só mais ou menos.

Guilty pleasures

Gosto de ler blogues. Gosto mesmo muito de ler blogues. A maioria de que gosto muito, outros nem tanto, e outros mesmo que abomino, mas que alimentam o monstrinho sarcástico que há em mim. Os meus preferidos são os de gajas que se acham mesmo muito especiais e espectaculares porque pensam exactamente como 99% do mundo, mas estão convencidas de que inventaram a pólvora e são as únicas a pensar assim - vejam lá que até gostam do pôr-do-sol à beira mar! -, ou pelo menos com tanta profundidade. E assim, quase todos os dias, abro o reader, leio umas pérolas de sabedoria, e depois da irritação inicial em que lhes chamo vários nomes elogiosos, e que dura uns 30 segundos, abro a janela de chat da minha amiga Rita, uma das 3 pessoas do mundo que percebem as minhas piadas, e que lêem os mesmos blogues que eu, e digo "ai ai, a não sei quantas é uma pessoa mesmo muito especial e espectacular porque até é contra a violência doméstica, e no geral acha que é uma coisa má, ao contrário da maioria das pessoas normais do mundo, como eu, que ainda só não arranjei um gajo que me dê uns bons enxertos de porrada de vez em quando porque o meu seguro de saúde não cobre dentista e isto sem um ou dois dentes partidos não tem piada". E pronto, gozamos um bocadinho e continuamos a trabalhar. Gosto muito.

11 de março de 2010

Right

"The concept is absurd. The idea that we can only be complete with another person is evil! Right?"

in Before Sunset (muito bem lembrada pela Neni)

E a propósito

An Education. Highly recommended.

(um filme que foca bem tudo aquilo que quis dizer, e que embora de época, ilustra ainda a mentalidade pequena de muita gente. como se todo o propósito de vida de uma mulher se cingisse a arranjar um homem, não sendo preciso mais nada uma vez atingido esse fim. mas mais do que um homem, que homem? tão moderninhas numas coisas, tão retrogradazinhas noutras.)

E acabei de ver o meu nome nos acknowledgements de um paper

Yay! And guess what: didn't need a man for that.

Mas vamos cá ver

Eu continuo a acreditar no amor, e a achar que é lindo, e a ficar feliz quando os meus amigos se apaixonam, e se juntam, e se casam, e fazem bebés, e continuo a querer voltar a apaixonar-me também, com borboletas na barriga, e sorrisos aparvalhados o dia todo, e essas coisas todas que as pessoas apaixonadas fazem, e tudo e tudo e tudo - menos falar à bebé e chamarmo-nos adjectivos parvos, vá, que há limites. Mas porque é bom, não porque é obrigatório para ser alguém.

Deus me livre e guarde

...de alguma vez me pôr no blogue a fazer queixinhas de ex's, e e contar o que eles faziam, ou não faziam, ou dos actuais e do que eles fazem, ou do que não fazem mas eu gostava que fizessem, e porque isto e porque aquilo, e porque são maus e insensíveis, e nhó nhó nhó, e que assim e assado, e que as suas amigas são umas cabras, e que os seus amigos são umas más influências, e não falar de mais nada porque toda a minha vida gira à volta dele, e yada yada, que é a coisa mais deprimente do mundo. Larguem o homem, caraças, mas não nos chateiem. E ainda dizem que nós solteiras é que somos umas desesperadas, good lord. "Mais vale só que obcecada", já lá dizia a minha... não, não dizia nada, inventei mesmo agora. Quão triste é ver que tantas mulheres - não todas, felizmente, não estou a generalizar, não se assustem, eu sei que há pessoas normais - se fazem ainda valer apenas pelo homem que "têm", sem perceber que têm de valer por elas próprias primeiro. E o pior é que julgam as outras na mesma medida, as coitadinhas que não conseguem arranjar um, como se fosse um concurso, para poderem finalmente atingir a máxima realização pessoal com a queca semanal. Sem perceberem a diferença entre querer e precisar. Ou entre amor e comodismo. Ou companheirismo e dependência. Ou entre apreciar uma boa companhia e incapacidade de se estar sozinha. Se alguma vez me tornar assim, just shoot me please.

Happy days

9 de março de 2010

"Um rapaz tão simpático..."

Sabem quando é descoberto um psicopata, e entrevistam a família e vizinhos ainda incrédulos, por não poderem imaginar que por trás de uma pessoa aparentemente normal se escondesse um monstro? É assim que eu me sinto perante isto. Nunca foi meu amigo, mas conhecia-o. Entrou em engenharia química no mesmo ano que eu, tivemos aulas juntos. Lembro-me dele por ser o rapaz com o nariz mais pequeno que já conheci, sendo essa a única impressão que guardei. Ainda assim estou em estado de choque.

Coisas que me irritam mesmo muito

Estou quase sempre online, pelo menos no gmail. A maioria das vezes com sinal de busy, porque afinal estou no trabalho, e não é suposto passar o tempo à conversa. O que nunca impediu ninguém de me vir falar, e muito bem, que na maior parte das vezes não estou tão ocupada ao ponto de não poder mesmo responder, e se não quisesse conversa não estava online. E é por isso mesmo que se estou muito ocupada mudo o status para offline. Este "não estar lá", só por si, deveria ser uma indicação de que não é boa altura para ser interpelada. Seja por estar ocupada, ou simplesmente por não estar para isso, não me apetecer falar, whatever. Por vezes sabe bem estar desligada, incontactável, e temos esse direito. Mas nem assim. Em vez do sensato e-mail, ou do telefone em caso de urgência, lá me saltam janelas a interromper o que quer que esteja a fazer, seja ver filmes ou a trabalhar, exigindo-me disponibilidade e obrigando-me a dispensar a atenção que propositadamente escolhi não dar. E é uma coisa que me chateia. E irrita. E faz com que responda mal, porque não queria ter tido de responder de todo, além de despachar as pessoas em três tempos. O que, enfim, é chato. Tanto para elas como para mim. E pronto, já disse.


P.S. Mas gosto muito de vocês na mesma. Tenho é mau feitio, já deviam saber.

Os meus amigos são melhores que os teus© II

E outro publicou na Science, o grande sacana. Beat that again.

©Rititi

Os meus amigos são melhores que os teus©

Acabei de ver uma fotografia de um amigo meu com um Oscar nas mãos. Beat that.


©Rititi

8 de março de 2010

Eu sei que é mais divertido mostrar os maus, mas vamos lá aos meus preferidos


A Rachel McAdams é linda, pronto, o que ajuda. E embora não ame o padrão, gostei muito do todo.


Haveria de chegar o dia em que me renderia ao lamé, mas nunca pensei que fosse através de Sandra Bullock - adorei, acho lindo, pronto, eu sei, já passou.


Estou seriamente desconfiada de que a Demi Moore é vampira. Não há outra explicação. Linda.


E pela primeira vez, acho a Cameron Diaz irrepreensível. O vestido é lindo lindo, e assenta-lhe que nem uma luva, mesmo com um tiquinho de barbie cintilante - estarei doente? Possivelmente o meu preferido.

Se tiver tempo

Ainda ponho as minhas preferidas, embora até eu esteja espantada com as mesmas.

Assustadores


Não tem explicação de tão mau, mas também não é uma surpresa.

On a different note

Alguém já viu alguma vez a Kristen Stewart sorrir? É que está sempre com aquela cara de peixe cozido, que enjoo. Começo mesmo a desconfiar que não sabe como, razão pela qual faz aqueles esgares estranhos quando tenta. Acho que é por isso que nem a consigo achar bonita.

Perigo: curva e contracurva


Com medo que não se reparasse bem nas suas curvas, Jennifer Lopez decide realçá-las.

Adenda: e repararam na pochete? Igualzinha ao samsung diva.

E para o caso de alguém se perder na localização das regiões montanhosas


Charlize Theron opta por as assinalar de forma bem visível no mapa.

Continuando na geografia


A Sarah Jessica veio de coluna grega. Ou será romana?

Lembram-se daquelas barbies vestidas de sevilhana em cima da televisão?


A Vera Farmiga também.

Zoe Saldana decide homenagear a ilha do Faial

E veio de hortênsia.

(eu tinha decidido este ano não fazer a minha tradicional revisão aos vestidos dos Óscares, mas este era bom de mais para deixar passar)

7 de março de 2010

E a dança das horas, não dançaram?



Um dia ainda me deixo de merdas, e, inspirada pela Alexandra, volto ao ballet. Foi a única coisa artística para a qual tive algum jeitinho na vida. E a única de que realmente gostava. A adolescência é mesmo uma altura muito parva da nossa vida.

Felizmente, sempre temos a Mónica

"Não faço ideia de quem inventou que o amor está no coração, o coração é só um músculo. Uma coisa disforme e feia e que se retirado do corpo, quente, ainda bate nas mãos dos técnicos. Nas séries de televisão há corações transportados em caixas que vão bater dentro de outras pessoas que não os que dão o coração, esses já morreram, de morte matada ou de morte morrida que é uma expressão brasileira muito bonita. Eu ando um bocadinho de morte matada e de morte morrida. Nunca é uma coisa só, comigo, é sempre tudo junto, mal explicado e à bruta. E ainda fumo, bebo e só não como gorduras porque não tenho tido disponibilidade para a arte culinária, estou triste e essa falta de amor pela confecção de agumas simples iguarias é logo abalada. Do mal o menos, há a quem o coração afecte a vida sexual. Deus me livre e guarde e proteja de uma vida sexual. Há sempre as histórias daqueles velhinhos a quem o coração pára de bater quando estão a ter um orgasmo e isso sempre me deixou angústiada apesar de ser a morte preferida dos tarados sexuais. E agora é preciso descansar: beber um leite da Ucal com chocolate e voltar a dormir o máximo que conseguir, acho que ainda nem chegaram os dias bonitos. É só um músculo com excesso de personalidade e notória mania de grandeza. Que chatice, isto. Os rins tão importantes como o coração e dão-nos algum trabalho?"

pela Mónica Marques, no seu Sushi Leblon

Gostava tanto de escrever assim. Love her.

6 de março de 2010

5 de março de 2010

Estou triste

Descobri que o meu amigo Bart é muito melhor artista do que eu em montagens manhosas. Já não bastava ser bom a tirar fotos, caraças? Double snif...

Snif...

Estou a ver que ninguém aprecia verdadeiramente os meus dotes de paint brush - que estão cada vez mais desenvolvidos, já viram esta perfeição?

(Querem ver que tenho de voltar ao diva?)

Momentos antes de desatarem aos linguados como se não houvesse amanhã



Ou como avatar seria tão mais interessante se tivesse como personagens os habitantes de district 9.

4 de março de 2010

Sobre District 9

Tentei vê-lo hoje, há coisa de três quartos de hora. Estava a dormir passados cinco minutos, embalada pela voz off, tendo apenas acordado por estar numa posição desconfortável. Achei melhor desistir por hoje e desligar. Imediatamente após o stop voltei a despertar. Não sei se volte a tentar. A última vez que me aconteceu foi no Hangover, e a segunda oportunidade só me veio provar que o melhor a fazer era dormir mesmo. Then again, I'm just not that into science fiction.


Adenda: O filme é bom, embora de facto não seja o meu tipo de filme. E dentro do género - isto é, filmes com aliens - é mesmo muito bom. E a comparação com The Hangover, esse American Pie para trintões, não lhe faz justiça.

Sol!

Finalmente três dias seguidos de sol. E (quase) um calorzinho bom enquanto o sol nos bate na cara a caminho do trabalho. Será que é finalmente a primavera a chegar?

(o calorzinho bom daqui é o "oh meu deus, vamos todos morrer congelados" daí, por isso nada de queixas de que tem estado muito mau e tal, ok?)

E sobre "An education" (atention please: spoiler alert)

Vi ontem o filme "An Education". Gostei muito, e achei a Carey Mulligan um doce, ao passo que Peter Saarsgard, o seu amante mais velho, estava terrivelmente assustador e seboso, isto é: os actores cumpriram muito bem o seu papel.
Além do filme, gostei também muito de ler aqui o relato da verdadeira história em que o filme se baseia. A jornalista Lynn Barber resume o seu affair meio sórdido, meio desiludido, com um homem mais velho, sedutor mas de pouco encanto, por quem ela nunca se apaixona, que rapidamente a entedia, e que se revela um criminoso untuoso, alguém que provoca desconforto, em quem sabemos não poder confiar. Tudo acaba de uma forma quase trágica - ele é casado, ela tinha desistido de Oxford para se tornar a sua noiva e acaba sozinha, sem noivo nem Oxford. Diz Lynn Barber que a ruptura amorosa não a afectou (nunca se tinha apaixonado por ele), mas que o que a abalou foi ter abandonado a sua própria vida e os seus planos de independência em nome de um homem da má vida que a levava a restaurantes e com quem concordou casar porque os pais lhe disseram que, quando se tem um bom marido, não é preciso ir para a universidade.
Lynn Barber diz também que, apesar do seu longínquo amante mais velho não ter passado de um criminoso que nunca sequer lhe despertou grande paixão, a "educação" que ele lhe deu é fundamental - foi com ele que aprendeu a valorizar outro tipo de homens, homens bondosos, honestos, de confiança. Sem a brutal experiência do "homem malfeitor", talvez nunca apreciasse e acabasse por se apaixonar pelo marido com quem viveu 30 anos, diz ela, este sim, o verdadeiro bom rapazinho.
Eu acho que compreendo bem o que Lynn Barber quer dizer. Há pessoas que parecem deslumbrantes à primeira vista - dinâmicas, atraentes, independentes, de bom gosto - mas que rapidamente se revelam uma imensa desilusão, de tal modo que se tornam entediantes, embaraçosas. O problema é que, se as deixamos entrar na nossa vida, podemos não saber muito bem como as tirar de lá. Mas é apenas quando nos desiludimos desta forma tão profunda que vamos à procura de outro tipo de pessoas, daquelas que nos podem fazer felizes a sério.
É pena que, para encontrarmos qualquer tipo de felicidade na vida, tenhamos primeiro de bater com a cabeça contra o muro com tanta força que nos cresce um galo. Eu tento ter a convicção de que, quando o galo passar, o muro vai abaixo.

esta maravilha intitulada "Educação que faz doer" da Rita F. no seu Rua da Abadia

O texto que eu gostava de ter escrito sobre o filme.

An Education


Belíssimo, o meu super favorito para os Óscars. Muito embora ainda não tenha visto todos. E apesar de Inglorious Basterds - adoro, adoro, adoro Tarantino, cada vez mais -, de The Blind Side - com que então a Bullock, quem diria? -, e mesmo de Precious, que vale pela contenção e recato com que retrata a tragédia humana. Up é fofinho, mas acho que gostei mais de Wall E, e Up in the air poderia ser muito bom, não fosse a história de amor banal a estragar tudo. Place your bets.

Tirando os efeitos especiais

O Avatar é tão bom, tão bom, que eu até me esqueço que o vi.

3 de março de 2010

E nem por isso deixará de escrever

O maior equívoco desta esfera é a ideia de que um blogue vive dos seus leitores. Não vive. Vive de quem o escreve, somente. Ter ou não ter leitores é apenas um efeito secundário, que quem cria um blogue começa sempre por não ter nenhum.

É o que eu tenho vindo a tentar explicar há muito tempo, mas com mais palavras


"Dissecar piadas é como dissecar rãs. Se se dissecam, morrem."


roubado do facebook do meu amigo Nuno

Pondero seriamente

tornar-me paint brusher profissional. Vá, pronto, amadora. Agora só falta é ter ideias que não incluam o samsung diva.

É verdade

Não sei porquê, mas toda a gente ignorou a minha curiosidade relativamente à Elsa Raposo. É que eu queria mesmo saber.

E a quem tão solenemente me concede uma segunda oportunidade, o meu sentido obrigada




"Não conhecia este blog. Vim cá ter por intermédio de uma leitura num outro blog. Achei-o um pouco descolorido, sem sumo, no pouco tempo que devotei a dar-lhe uma vista de olhos. Lê-lo-ei com um pouco mais de atenção, para uma 2ª análise."

Every sperm is sacred, every sperm is great.

Preso por ter cão, preso por não ter

Uma das acusações recorrentes entre seguidores incondicionais de fan clubs blogosféricos é a de se tentar imitar o alvo de devoção, sendo esse um pecado capital punível com achincalhamento público e ofensas sem fim. Já quando não se o imita, tendo por conseguinte um estilo e conteúdos completamente diferentes, em vez de uma cópia quase perfeita do blog de eleição, é-se sem graça, descolorido e enfadonho. Why even bother to read anyone else then? Stick to what you like and let us be, for god's sake.

2 de março de 2010

O aquecimento central é uma coisa muito linda,

mas estraga o cabelo que nem queiram saber. Eu já não tenho pontas espigadas, tenho raízes.

Pause. Breathe.

Já agora, um resumo

É muito fácil distinguir uma identidade falsa de um perfil verdadeiro, mesmo quando o usurpador tem mais do que um neurónio deficiente e até faz a coisa bem feita, especialmente quando se conhece o blogger em causa. A saber:

  1. o blog não aparece nos "meus blogs", na secção principal do perfil, mas na barra lateral, onde se podem acrescentar outras páginas. e mesmo se aparecer um com o mesmo nome, o link não corresponderá.
  2. os números de perfil - obviamente não os sabemos de cor, mas visitando o blog e clicando no seu perfil podemos aceder ao número, e compará-lo com o falso comentador. fácil, fácil.
  3. as datas de registo - se conhecemos um blogger, temos ideia de há quanto tempo anda por cá. eu ando desde 2005, por exemplo. assim, alguém que crie um perfil só para criar uma falsa identidade, possivelmente estará registado há menos tempo, e essa data aparecerá.
  4. o número de visitas ao perfil - quem anda cá há muitos anos terá mais que 23, como hão de calcular.

On being considerate and constructive

Genealogia

Por entre Josés Marcelinos, Fortunatas Augustas, e Diogos Albinos, não perder o fio à meada quanto à história da minha família torna-se quase tão difícil quanto à de Aureliano Buendía.

As minhas amigas são mais malucas que as tuas

Percebemos que temos tendência a arranjar amigas com um parafuso ligeiramente desapertado quando nos começam a mandar fotografias de vestidos de noiva porque um tipo nos disse olá no facebook. Love it.

1 de março de 2010

Asseio

Nunca comprei uma revista cor-de-rosa, ou do coração, como preferirem. Nunca comprei uma Caras, uma Vip, uma Nova Gente e muito menos uma Maria. Nunca mesmo. Nada contra, mas não é coisa que me interesse, nunca foi. E certamente nunca as ter visto em minha casa terá contribuído pelo meu desinteresse geral em peixeirada alheia. A sopeira que há em mim contenta-se com as visitas anuais às salas de espera do dentista, ou outros istas que tal, onde avidamente se actualiza sobre as fofocas nacionais que aconteceram há mais de seis meses, e que envolvem geralmente a Elsa Raposo - by the way, continua com o João Kléber?
Esta minha postura de indiferença a intrigas e cusquices que não me parecem dignas de atenção estende-se também à minha vida pessoal, sabendo os meus amigos chegados que não me meto em disputas que não são comigo e que acho que devam ser resolvidas entre eles, tendo há muito desistido de me procurar para tomar partido. Isto tem-me permitido manter amizades de infância com pessoas que se odeiam mutuamente por motivos perfeitamente idiotas, sem que isso interfira na minha relação pessoal com elas. E pretendo continuar assim. Se tenho a minha opinião? Tenho sempre. Mas nem sempre sinto necessidade de a manifestar publicamente, mesmo que insistam em tentar meter-me ao barulho. Se decidir interferir, será como conciliadora, e o que tiver a dizer, di-lo-ei cada um em privado, que é como se deve fazer entre pessoas adultas e civilizadas.
Lamento, mas nunca gostei de chafurdar na lama, e não é agora que vou começar a fazê-lo.

Decoro e recato




Qualidades muito subestimadas. Infelizmente.