18 de abril de 2007

Nunca é demais repetir

Não há pachorra para quem é feliz. Detesto a felicidade dos outros, principalmente a felicidade cor-de-rosa choque, feita de sorrisos babosos, de lugares comuns, de frases feitas, repetidas, previsí­veis.

in Ana de Amsterdam

Cada vez gosto mais desta Ana. Ma-ra-vi-lho-sa!

28 comentários:

  1. A felicidade é uma mentira, o resto é literatura - má literatura, aliás. Só quem não tem mais de 20 anos não lobriga que a vida é um palco de traições e mentiras. Um cosmos onde os organismos entredevoram-se

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  2. Nem tanto ao mar nem tanto à terra oh DLM. Mas concordo com a Ana... O excesso de felicidade soa tão falso, tão hipocrita que me enoja.

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  3. Pois eu acho que o post e' infeliz do principio ao fim.

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  4. É preciso lê-la há algum tempo para gostar. É a sua absoluta crueza e por vezes quase brutalidade que me encanta.

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  5. Epá... O post todo, no seguimento do anterior, é violentissimo. Mas de uma forma boa.

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  6. E estes sentimentos são reais, espelham as nossas fraquezas, a nossa natureza humana invejosa, imperfeita, sem dourar a pílula sem tentar limar arestas.

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  7. Pá oh Luna... à tua pala ja tenho aki uma lista de blogs favoritos que me está a consumir cada vez mais tempo, para futuro desgosto ali do chefe :P
    Mas obrigado, pq voltar a ler tanto está a fazer maravilhas à minha escrita e capacidade de argumentar ;)

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  8. Este é um dos meus preferidos:
    http://ana-de-amsterdam.blogspot.com/2007/04/baro-trepador.html

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  9. O post é demais!
    Já tinha passado por esse blog aqui à uns tempos, entretanto tinha-lhe perdido o rasto. Obrigada Luna

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  10. Também a conheci daqui, e passou a ser visita diária. Li esse post, de mãe à bruta, ainda quente.

    Ele

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  11. Sinto isso principalmente quando falo com uma colega minha. Está sempre feliz. Tem o marido perfeito, os filhos perfeitos, a família perfeita, uma casa linda e perfeita... até o cão é perfeito! Irra não há pachorra.

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  12. Por acaso também gosto de a ler. Deve ser por textos desses que não tem comentários...

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  13. Tá... Tudo bem que essa felicidade toda pink é pra desconfiar... mas tb há pessoal (e não é assim tão pouca gente) para quem uma vida desgraçada cheia de infortúnio e de todo o tipo de males é que é uma vida.. PERFEITA!!!

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  14. Suspeito sempre de quem tem a suposta vida perfeita. E de quem é extremamente feliz.

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  15. Eu suspeito de quem tem medo de ser feliz. E' mais facil nao tentar ser feliz e dizer mal de quem e' feliz.

    Estranho como a felicidade irrita tanta gente. Aplaude-se uma mentalidade da mediocridade (a todos os niveis) e gosta-se. Engracado.

    Luna, quem te disse que nao li ja' mais o blog em questao? A razao de dizer que o post e' infeliz e' bem mais profundo - e ortogonal a outros posts. O problema e' que esta' subjacente uma mentalidade e um culto de mediocridade. Isso e' que e' infeliz, nao quem e' feliz. E' mais do mesmo, mais do mesmo. Do mesmo que nao interessa assim por ai' alem.

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  16. É bom ver que a vida ainda não te tornou um cínico. Confesso que eu já tive melhores sentimentos.

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  17. Luna:

    A não permissão de comentários é-me profundamente repulsiva (e motivo suficiente para não linkar), apesar da escrita fluida e boa. É como o TGLP, mas ele é superior. E o Bruno tem uma certa razão.

    Beijinhos primais.

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  18. Confesso k tb desconfio da dita felicidade cor-de-rosa, pk ñ acredito k tudo possa ser assim tão perfeito.Contudo, para algumas pessoas a imperfeição constitui a base da sua felicidade "perfeita".

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  19. Realmente, essa coisa de haver uma certa relutância em acreditar de que há pessoas felizes é um tanto ou quanto recorrente no pessoal (em geral, entenda-se)... Será que anda por aqui algum(a) psicólogo(a) ou sociólogo(a) que possa dar uma luz sobre este assunto? Era porreiro...

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  20. Não há felicidade perfeita. É a minha opinião.

    ... ok, há pessoas que irritam por serem tão felizinhas na sua ignorância. Mas, pensando melhor ... abençoada abençoadíssima preciosa ignorância, you know what I mean?

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  21. Este comentário foi removido pelo autor.

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  22. Ora, então vem mesmo a calhar: uma bela comedia - A Felicidade, Gert Hofmann.

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  23. Li o post e só posso afirmar que quem se dá ao trabalho de criticar desta forma, e ainda por cima criticar alguém que é feliz à sua maneira, só pode ser mesmo muito infeliz...
    Mais triste é no fundo vermos que alguns só conseguem ser felizes quando criticam a felicidade alheia.

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  24. Bem, julgo que nem tanto ao mar nem tanto à terra. A mim não me chateia nada as pessoas bem humoradas e bem dispostas, a quem as coisas correm bem. Quando se entra na falta de perspectiva e no delicodoce que a coisa estraga um bocado.
    É mais do que óbvio que a felicidade enquanto estado constante não existe, mas apenas numa alternância necessária entre realizações e aspirações, fomes e saciedades. Mas sim, há instantes de felicidade, e esses são irrefutáveis, e desdenhar dos mesmos é algo feito de uma acrimónia pouco honesta, que corre tudo à mesma batuta. Estou como diz o Bruno, quem tem medo de ser feliz e desdenha quem tenta merece desconfiança. O niilismo é apenas comodismo enegrecido e inércia disfarçada de objectividade, feita por gente que muitas vezes não quer mexer o rabo para melhorar as coisas, ainda que apenas no seu microcosmo.
    Mas a senhora escreve bem, de facto. Negativista e um bocado sobranceira, discutível, mas lá terá os seus pontos de vista em textos inegavelmente bem escritos.
    E ela tem razão, qualquer bardamerda tem um blog, como eu e como ela. Essa tendência inclusiva até me parece incongruente, motivada por uma extrema infelicidade que, no mínimo, não se quer contagiosa, julgo eu.

    Bom dia a todos.

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  25. errata: (...) é que a coisa estraga um bocado(...)

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  26. Luna:
    Quanto ao outro post que deixaste aqui nos comentários: É mesmo muito bom, e torna-se melhor quando espelha o que eu tenho visto dia após dia na cara da minha mãe, principalmente nos últimos tempos, dd que a minha irmã foi para fora e ela se apercebeu que os "filhotes" estão de abalada...
    Ciclos... tenho a certeza de que vou sentir o mesmo qd for pai.

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  27. Eu acho que não existe felicidade, pelo menos absoluta, daquela do tipo que se ouve passarinhos, as crianças bricam, o mar está calmo, e todo o mundo nos ama.
    Mas acho bonito, quando existem demostrações de felicidades.
    De alguma form emocionam-me.

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