13 de maio de 2010

Ah, a doce ironia

Angola era fantástica. Luanda era uma cidade fantástica. Ah, que anos fantásticos. Que música fantástica. Que país fantástico era o nosso. Que gente fantástica, um casal fantástico naquela cidade fantástica, Jaime Ramos repetia silenciosamente o catálogo de pequenas indignidades que o outro ia despertando.

in O Mar em Casablanca, de Francisco José Viegas

Rings a bell? Acho que encontrei a minha alma gémea ficcional no que toca ao adjectivo fantástico e à forma irónica de o empregar. Gostaria de desenvolver mais, mas é tarde, estou cansada, e amanhã tenho um avião para apanhar. O que é fantástico.

2 comentários: