Ah pois, as autárquicas

Enquanto em Portugal se votavam as autárquicas, eu passei uma parte do dia no IKEA, tentando furar entre a brigada do lenço, e outra a montar móveis, para ajudar nas mudanças quem tanto me ajudou a mim. Claro que aproveitei o facto da menina ter carro para finalmente comprar umas coisitas que me faziam falta por cá por casa também. De modo que neste momento vos escrevo com uma bela mesa de centro à minha frente, em vez da cadeira que tenho usado para pousar o laptop, assente sobre um grande tapete muito jeitoso para aquecer os pés. Também já não tenho de ir bater à porta do Vasco para me emprestar cadeiras de cada vez que recebo mais de 3 pessoas, e as novas cortinas permitir-me-ão estar no quarto à noite de luz acesa sem que toda a gente que passa na rua consiga ver lá para dentro. E finalmente poderei ver-me ao espelho antes de sair de casa, coisa que não acontecia desde Julho, embora eu tenha esperança que grande mal não tenha vindo ao mundo por isso, e menos ainda a mim, tirando daquela vez em que andei umas duas horas de braguilha aberta de manhã. Estou, portanto, feliz, embora esteja desconfiada que ter-me metido no IKEA a um domingo em plena pandemia de gripe A talvez não tenha sido grande ideia. Assim como assim, já tinha começado a espirrar antes.

E portanto, o Costa em Lisboa e o Seara em Sintra, right?

Em caso de indecisão

Temos sempre a velhinha moka.

Digam-me de vossa justiça

Nespresso ou Dolce Gusto? Prós e contras?

(Devo dizer que aquela coisa de não poder comprar as cápsulas no supermercado e ter de encomendar online ou ir ao cu de judas para comprá-las é coisa para me irritar assim um bocadinho, além de que não me importava de ter mais opçoões além do expresso, mas não sei se o expresso da Dolce Gusto é alguma coisa de jeito, enquanto o da Nespresso tenho a certeza que é.)

E hoje foi o dia

Da rentrée do aquecimento central. Uma estreia na casa nova.

O pior de voltar

É mesmo desfazer a mala.

Dúvidas existenciais

Como conseguir não ter o cabelo acachapado se a primeira coisa que se faz de manhã é enfiar um gorro pela cabeça abaixo?

Começar o dia com alegria

Depois de cinco horas passadas no IKEA, outras tantas ou talvez mais são necessárias para montar tudo. Mas primeiro tem de se esperar que cheguem. Ontem, lá passei parte da manhã à espera, para descobrir que se tinham esquecido do colchão. Pois. Telefonei para lá. O colchão afinal só viria à noite. Esperei, esperei, nada, não apareceram. Aparentemente vem hoje, but we never know. Entretanto fui montando a cama. Sozinha. Curiosamente, muito bem sucedida - acho que tinha futuro como carpinteira. Até que reparei que faltava a peça central, a trave do meio. Lembrei-me que uma das caixas vinha aberta e pensei que tivesse caído. Telefonei para lá. Afinal não, compra-se à parte. O que significa que terei de voltar ao IKEA brevemente se quiser dormir numa cama. O que é coisa que neste momento me enche de alegria de tal forma que mal consigo expressar. #%$%$@#%#&!

Coisas que eu fiz este fim de semana

1. Mudei de casa.
2. Passei 5 horas no IKEA.
3. Andei a acartar sofás.
4. Mesmo assim consegui ir duas vezes ao cinema, com especial menção ao novo filme de Clint Eastwood, Changeling, que recomendo vivamente, não só porque é muito bom, mas também porque me permitiu ver, pela primeira vez, a Angelina Jolie num papel decente.
   

Aqui fica o trailer:

Acho que o meu pai tem uma apoplexia

se eu voltar a proferir as palavras vou ao IKEA.

Depois de uma semana sem conseguir pendurar eficazmente os reposteiros

Chego à conclusão de que simplesmente não fomos feitos para a bricolage. E deve ser genético.

*Na verdade eu não faço nada, fico só a olhar, mandar palpites e a dar apoio moral.

Jantar take two

Esta merda irrita muito mais quando se é daquelas pessoas que quase não precisa de comer e fica perfeitamente satisfeita com a porcaria duma tosta que se faz e come em 5 minutos e se está a escrever a porra da tese e a última coisa com que nos apetece preocupar é com o jantar sem o qual passaríamos muito bem.

O cabrão do jantar

Talvez seja uma das razões por que pensarei duas vezes antes de juntar trapinhos com alguém que não saiba cozinhar. É um raio duma escravatura!