Fartos de receber powerpoints ridículos com exemplos de figuras notáveis como argumento à defesa do não à despenalização da interrupção voluntária da gravidez? Porque a entrar por este tipo de argumentação não se chega a lado nenhum. No sim ou no não, não se pode basear a decisão da despenalização da IVG com base no que os embriões possam vir a ser. Muitos vultos brilhantes se teriam perdido se as suas mães tivessem abortado, tal como grandes tragédias da história se teriam evitado caso certos loucos facínoras não tivessem nascido. E esta NÃO é a forma de argumentar e discutir este assunto.
* Este slide show é uma cópia manipulada de um outro que anda a circular na internet mas com figuras boazinhas da história mundial, e foi construído apenas para exemplo de como não se deve abordar este tipo de questões, isto é, de forma leviana.
Descarreguei o link, mas verdade verdadinha...apetece-me descarregar em alguém responsável por este tipo de campanha (do nonsense)...
ResponderEliminarVou contar até dez para não dizer nenhum disparate...Um, dois, três, quatro...
Então descarregue em mim.
ResponderEliminarTalvez não tenha recebido o outro powerpoint de propaganda, eu recebi. Era igualzinho, mas com personagens boazinhas da história (a sua transcrição encontra-se aqui: http://horas-perdidas.blogspot.com/2006/12/j-c-faltava.html). E irritou-me. Porque a entrar por este tipo de argumentação não se chega a lado nenhum. No sim ou no não, não se pode basear a decisão da despenalização da IVG com base no que os embriões possam vir a ser.
Acabei de ver o outro powerpoint e fiquei duplamente irritada com tendência à bofetada...e obviamente que não vou descarregar na Luna. Costuma-se dizer: "Não mates o mensageiro!"
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo consigo quando diz que não se pode (nem deve) basear a decisão da despenalização da IVG com base no que os embriões possam vir a ser!
São arcaicos, bizantinos, despropositados... estes dois powerpoints, mas agradeço ter tornado isto "mais" público.
Agrada-me esta sua forma interventiva. Mais uma vez a Luna demonstrou através de um exercicio, que parecendo linear não o é, o quanto nos devemos precaver e alertou sobre como se devem abordar as questões.
ResponderEliminarQuando se fala de uma decisão que é baseada em afectos, sentimentos e querer intrinseco, não devemos nunca ter a veleidade de julgar o caminho escolhido.
Nenhuma Mulher aborta porque quer!
Substitui o "Entando" do título por "Entrando"...
ResponderEliminarNão querendo armar-me em nogento, claro... ;)