Até agora tenho abordado a questão de forma irónica e sarcástica, por vezes até um pouco leviana, mas isso devido ao nonsense que a questão tem gerado e ao tom mais acessível e popular do meu blogue. O que não quer dizer que a minha posição não seja fruto de uma reflexão serena e profunda sobre o assunto. Trata-se de uma questão séria, e como tal, deve ser tratada de forma racional. E é nesse âmbito que se encontra o texto de Daniel Oliveira, que subscrevo e onde me revejo plenamente:
Recomendo a leitura do texto na íntegra no Arrastão, pois espelha inteiramente a minha opinião.
Tás lá.
ResponderEliminarAs "pessoas dignas" que tanto respeitam a condição humana vão voltar a ganhar (infelizmente creio que ainda não atingimos o grau de maturidade como sociedade para termos um referendo a este nível) e vão continuar a haver milhares de mulheres que obviamente não entram nas estatísticas a sofrer a total desumanidade do aborto clandestino. Onde está a defesa pela humanidade das condições destas mulheres?
O referendo que deveria ser feito antes deste é "tem consciência que o número real de abortos praticado é largamente superior ao que aparece nas estatístricas? tem consciência que há muitas mulheres que não têm condições de se deslocar a uma clínica em Espanha para fazer um aborto em segurança? tem consciência que o "NÃO" não vai mudar nada e o "SIM "vai mudar tudo? tem consciência que a sua consciência não pode mandar na dos outros?"
Subscrevo!
ResponderEliminar