14 de fevereiro de 2007

Da série: o que eu gostava mesmo era de ser comentadora de blogues

Caríssimo Vasco, se me autoriza a intromissão, deixe-me que o aconselhe: da próxima vez permita-se ousar um pouco mais e experimente abrir a caixa de comentários. Caso deseje uma experiência ainda mais radical, atreva-se a escolher a opção anyone can comment. Garanto-lhe que não verá as suas expectativas defraudadas, pode confiar.
Um disse que me imaginava mais velho. (isto não é perseguição)
Fez-me lembrar do meu top 3 em comentários relativamente à minha idade: "até parece que já tem para aí quarenta" a priori, e "ah... é tão pequenina!" e "parece um bombonzinho" a posteriori. Muito bom.
Não concordo nada, caro Lourenço. Ou melhor, concordo em parte mas não totalmente. Compreendo a incompatibilidade se a biblioteca pessoal da outra parte for constituída por livros do Osho, mas fugindo dos extremos não creio que a chave para o sucesso de uma relação se baseie na coincidência perfeita de gostos pessoais. Claro que tem de existir alguma compatibilidade ou permeabilidade ao gosto do outro, mas não uma sobreposição. O mais importante não é que tenham visto, lido ou ouvido exactamente as mesmas coisas - que seca! -, mas que estejam abertos a fazê-lo daí em diante em descobertas mútuas. Haverá coisa melhor que fazer descobrir algo de que gostamos a quem gostamos, como a revelação de um tesouro, ao mesmo tempo que sentimos que também aprendemos alguma coisa em troca?

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