Há um blogger que me atrai. Sim, nesse sentido mesmo, o que se há de fazer, o tipo mexe comigo, dá-me os calores, enfim... Nesta fase penso seriamente internar-me numa instituição psiquiátrica para pessoas com disfunções internetianas. E não, é óbvio que não vou dizer quem é nem sob tortura. Mas continuando, o tal gajo. O gajo escreve bem, muito bem mesmo, o que me me estimula certamente partes cerebrais não estudadas com ligações a outras partes cerebrais que mexem com outras partes que acabam por mexer com, bem, you know what. Nunca o vi, não trocámos uma palavra, um comentário, nem sequer um mailezinho mixuruca, é uma relação apenas unilateral, mas ainda assim sinto que o conheço. É a vantagem (ou desvantagem) dos blogues, a exposição do que somos torna quase possível que alguém nos conheça sem nunca nos ter visto. Aquilo que por vezes demora anos a descobrir e que faz com que conheçamos alguém, é muito mais facilmente revelado através da palavra escrita, em que obrigatoriamente pomos algo de nós. A palavra escrita resume ao essencial o que desperdiçamos em palavras inúteis oralmente.
Um blogue é um resumo de quem o escreve. Gostar de um ou de outro, são apenas detalhes.
Bem, eu tive, recentemente, paixonetas por personagens de dois filmes, o que, tendo em conta o elemento imaginário, parece quase um sintoma simétrico do que aqui descreves.
ResponderEliminarHá o contributo visual e mesmo verbal, mas a pessoa não existe.
Curioso :)
Pois, eu sou apaixonada pelo Mr. Darcy, por exemplo, e tanto faz que seja em filme ou livro. :)
ResponderEliminarÈ verdade, no passado as pessoas apaixonavam-se assim...
ResponderEliminar“Imagina
ResponderEliminarImagina
Hoje à noite
A gente se perder
Imagina
Imagina
Hoje à noite
A lua se apagar”
Chico Buarque
Como diz o seu amigo Chico é tudo uma questão de imaginação, e a palavra é fértil. Concordo consigo e com o Chico :)