14 de maio de 2007

300

Não acabei de ver o filme, que achei péssimo. O facto de porem o Xerxes a medir 3 metros há de ter contribuído, bem como os outros monstrinhos que povoaram a história. Achei interessante o frankenstein conseguir arrancar uma espada do olho - já nem falo da descontracção com que arrancou uma do braço -, o que me levou a concluir que as pessoas com 4 metros de altura que existiam na época não teriam cérebro, pelo que uma espada enfiada dentro da cabeça através do olho não seria coisa para causar grande mossa.
Na verdade, percebi logo que não ia gostar aquando da cena do lobo gigante na neve, onde fiquei sem perceber bem se a história se passaria na Grécia ou na Lapónia. A partir daí foi sempre a descer.
Cada vez suporto menos as inverosimilhanças e exageros nos filmes épicos.

23 comentários:

  1. lol, não vi o filme, mas gostava de ver. Mas também me chateiam um bocado essas congruências que vão povoando os filmes supostamente históricos

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  2. O filme não é histórico nem seria suposto ser... era pura e simplesmente uma adaptação duma BD do Frank Miller que ficciona um episódio da história...

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  3. É um filme que está na minha lista.

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  4. é por essas e por outras que não me passa pela cabeça ver o filme...

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  5. Mas o filme tinha aspirações a documento histórico? Parece-me que não... É apenas uma lenda retratada num filme comic book style... Também achei exagerada (e talvez mal conseguida) a cena do Xerxes com 3 metros... os outros exageros são próprios da (grande) fantasia que pretendiam criar. É obvio que quem não gostar do estilo vai odiar o filme!

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  6. Reparei agora que o/a spray disse quase o mm que eu - e não gosto de repetir ideias :\ - fica como reforço.

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  7. Mesmo assim tem uns exageros intoleráveis. ;)

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Adorei o 300... a nivel visual é tão ou mais incrivel que o sin city (mesmo tipo de adaptação...)

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  10. Percebo o que dizes, mas não te esqueças que o filme é baseado numa banda desenhada em que todas as coisas que descreves são possíveis e exacerbadas.
    Um pouco na linha do Sin City ou do kill Bill.
    Nada daquilo é credível dentro da realidade que nos rodeia mas num livro aos quadradinhos vale tudo ... até arrancar olhos ... hehehehe
    Por acaso eu gostei do filme, achei-o graficamente bonito. Mas enfim, finalmente não concordamos em alguma coisa :)
    Beijinhos...

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  11. Eu amei o kill bill, acontece que embora seja tudo impossível na mesma, não metem personagens com 4 metros de altura.

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  12. O filme não é um filme «histórico» ou lá o que isso seja. É Frank Miller, e mais: é bom Frank Miller.
    E o que é que o Kill Bill tem a ver com isto?

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  13. Estes comentários são uma parvoíce.
    Quando vou ver um filme devo estar preparado para ele. Se vou ver um John Ford não vou estar à espera que os índios sejam bem tratados.
    Os homens do Almodôvar são apenas objectos de composição (no Habla con ella não é bem assim).
    Então uma adaptação de Frank Miller ia ser uma representação próxima da realidade (ou noção dela) da história grega?
    Isso é mais para o «Roma», que deu nas últimas duas semanas na 2 e que focava com alguma contenção de espectacularidade a passage do 1º para o 2º triunvirato.
    Se esta noite decidir ver os Morangos Silvestres (outra vez) não vou estar à espera de um thriller.

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  14. Leia-se «passagem» (se quiserem).

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  15. Sobre o filme e a historia, pouco ou nada me diz, no entanto, e em relacao ah neve, permite-me dizer que na grecia neva, e a historia supostamente passou-se no norte da grecia, perto da fronteira com a turquia, e la, neva e nao e' pouco! ah, e antes de criticares a falta de acentos e caracteres, deixa-me descupar, nao tenho teclado portugues:)

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  16. Helluah, não irei corrigir os erros (só o faço quando com pessoas que me insultam) mas irei corrigir a localização de esparta, que se situava bem no sul da grécia (aqui).


    Quanto ao filme, perdoem-me não ter gostado e expressado a minha opinião. Pelos vistos é obrigatório gostar de filmes com personagens de 4 metros só porque é uma adaptação de Frank Miller. Acontece que não é o meu género de filmes e vi-o desde início.
    O facto de essa adaptação se basear em dados históricos e numa batalha real travada por pessoas só leva a que tenha ainda mais dificuldade em aceitar os exageros.
    Mas é só o meu gosto e opinião. O facto de eu detestar filmes de terror também não quer dizer que não sejam bons, só eu é que não gosto, isso se me permitem ter opinião.

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  17. Minha amiga ... tens mais do que direito a vomitar o filme pelos olhos, era mais o que faltava ...
    Se todos gostassemos de amarelo quem dava um tiro na mioleira era eu!
    Aceito e percebo que não gostes, cada um vê um filme na perspectiva subjectivissima a que tem direito ...
    Quanto aos 4 metros do Santoro, olha, pensa na coisa assim ... mais tipo parque de diversões, boa?
    Um beijinho

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  18. Não foi o facto de não teres gostado que provocou os comentários, foi mais isto: «Cada vez suporto menos as inverosimilhanças e exageros nos filmes épicos».
    Devias estar mais à espera de uma novela gráfica, que é o pretendido.

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  19. damn...la se foi a minha tentativa de parecer inteligente :S oh well...

    mas sabes que o monstro de 4 metros e' o rodrigo santoro?? aaahhh.. isto juro que nao e' nenhuma falacia!!

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  20. Bom, Esparta fica no Sul, mas a Batalha das Termópilas deu-se no Centro da Grécia.

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  21. Concordo com o que foi dito acima, ou seja, é uma graphic Novel, e como tal, e conhecendo o estilo do Frank Miller, (veja-se o magnífico e inverosímil Marv de Sin city), não deverá surpreender, nem, em meu ver, esperar essa verosimilhança.
    E sempre que se demonstra esta resistência ao fantástico, pergunto-me o que as pessoas pensarão do "irreal" fantasma do pai de Hamlet na muralha, ou o incrível personagem da Máscara da Morte Vermelha do Poe, ou do inverosímil fantasma dos Canterville do Wilde? Ou que dizer de toda a monumental obra do Tolkien?

    Esta forma de preconceito perante o fantástico é coisa que nunca entenderei bem, precisamente porque a realidade nua a crua não é, por si só, e em meu ver, qualquer garante de qualidade.
    Mas acolho a frase da Luna, ou seja, ela não gostou. Não diz que é bom ou mau, simplesmente não gostou. E julgo que deveria ser essa a bitola e o cuidado que os críticos dos jornais nacionais, do alto da sua caganeirice, raramente têm.
    Eu não gosto de Jazz ( estupidez minha, claro), mas imaginem a idiotice que seria dizer que o Jazz não presta, porque eu não gosto...

    Enfim.

    E gostei do 300, embora ache o Sin City superior.
    E vem aí Watchmen, a obra prima do Alan Moore...

    Cumprimentos a todos.

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  22. Claro que está sempre reservado o direito a não gostares da obra, mas pelo menos já percebeste que não há qualquer aspiração a "documentário de raiz histórica". Como já disseram, trata-se de uma adaptação de uma banda desenhada do Mestre Frank Miller.

    Da próxima vez que fores a uma Fnac (se é que vais), dá uma saltada á secção de BD e aproveita para espreitar a BD "300", desse autor. Acredito que vais gostar bem mais do que do filme, e talvez entendas um pouco tanto os exageros da película (monstros, gajos com 3 metros de altura), bem como o hiper realismo hiper violento de algumas cenas: o filme tenta ser um pouco fiel ao estilo do autor, que tem um traço a oscilar entre o real e o desproporcionado (como o Marv de Sin City), com os personagens em poses extremamente cinematográficas, desenhados quase sempre como esboços em contra-luz. num domínio perfeito de sombras.

    É uma obra prima da BD, e sobressai muito para além do filme.

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  23. Também acho que os exageros estragaram o filme.
    Também acho que devias espreitar a BD ;)

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