Hoje vamos falar de tampões. E porquê? Em primeiro lugar, para chatear. Referir o tema período a homens é como mencionar o papão a crianças de 5 anos dentro de um quarto escuro - tirando se forem ginecologistas, mas não há pachorra para considerar as excepções -, e uma pessoa não pode perder oportunidades destas. Em segundo, porque não consigo resistir ao epíteto decadente e à possibilidade de ele poder ficar para sempre associado a este blog.
A menstruação sempre foi vista como algo impuro e sujo e as mulheres quase que se envergonhavam dela, sendo o assunto sempre tratado com algum pudor. Os homens quase que entram em pânico à visão de pensos e tampões, ai que horror!, sem pensar que no fundo são um pouco como os preservativos: ambos servem para conter fluidos. Curiosamente, estes últimos já foram desestigmatizados há muito. A verdade é que, pensos e tampões, que tanto enojam os nossos meninos, fazem parte do nosso dia a dia, ou pelo menos de uns 5 dias por mês, pelo que é um assunto perfeitamente normal em discussões femininas.
O tampão foi inventado por Dr. Earle Haas, esse querido, a quem de bom grado gostaria de dar um grande beijo na boca, bem, um beijo talvez fosse um pouco excessivo, mas vá, um abracinho. Foram vendidos pela primeira vez em 1936, e, na minha modesta opinião, a par com a pílula, é uma das invenções do século XX para as mulheres, pois melhora a nossa vidinha de uma forma que só nós sabemos.
Porque ter o período é chato, é uma seca, é horrível mesmo. A pessoa sente-se mal, inchada, cheia de dores nos rins e ovários, com as mamas prestes a rebentar e hipersensível, e se com tudo isto ainda tiver de se sentir desconfortável, é uma grande merda. O tampão veio livrar-nos de uma boa parte desse transtorno, e, além de melhorar significativamente a higiene íntima, fazendo com que quase não notemos a hemorragia, faz ainda com que o endométrio seja expulso mais depressa, pela sua acção absorvente, e se esteja menstruada durante menos tempo, o que só por si é caso para se dar uns pulinhos de contente.
No entanto, como qualquer objecto que deva ser usado dentro do corpo humano, deve ser anatomicamente ajustável e confortável. Imaginem lentes de contacto: se se moverem, nem que seja um décimo de milímetro, incomodam. Pois os tampões também. É por isso que convém que fiquem ali no sitiozinho deles bem quietinhos até ordem contrária, ordem essa dada por nós. Principalmente porque devem ser adequados para todas as actividades, até para andar a cavalo, como dizia o anúncio. E eu é que não andava a cavalo com um Tampax que se mexe a cada soluço - porque é uma merda -, quanto mais num galope! Felizmente existem os O.B. que não se movem nem que sejamos postas no ciclo de centrifugação da máquina de lavar roupa. Não que já tenha experimentado, claro.
Se tem contra indicações, diz que sim. Mas como diz a minha amiga: "não me venham agora com a história do síndrome do choque tóxico. Isso é para quem anda com o mesmo tampão mais de quinze dias seguidos!". E eu também acho que sim. O tampão é bom, dá saúde e faz crescer. E ainda nos deixa ir à praia.
Mais informação aqui.
A menstruação sempre foi vista como algo impuro e sujo e as mulheres quase que se envergonhavam dela, sendo o assunto sempre tratado com algum pudor. Os homens quase que entram em pânico à visão de pensos e tampões, ai que horror!, sem pensar que no fundo são um pouco como os preservativos: ambos servem para conter fluidos. Curiosamente, estes últimos já foram desestigmatizados há muito. A verdade é que, pensos e tampões, que tanto enojam os nossos meninos, fazem parte do nosso dia a dia, ou pelo menos de uns 5 dias por mês, pelo que é um assunto perfeitamente normal em discussões femininas.
O tampão foi inventado por Dr. Earle Haas, esse querido, a quem de bom grado gostaria de dar um grande beijo na boca, bem, um beijo talvez fosse um pouco excessivo, mas vá, um abracinho. Foram vendidos pela primeira vez em 1936, e, na minha modesta opinião, a par com a pílula, é uma das invenções do século XX para as mulheres, pois melhora a nossa vidinha de uma forma que só nós sabemos.
Porque ter o período é chato, é uma seca, é horrível mesmo. A pessoa sente-se mal, inchada, cheia de dores nos rins e ovários, com as mamas prestes a rebentar e hipersensível, e se com tudo isto ainda tiver de se sentir desconfortável, é uma grande merda. O tampão veio livrar-nos de uma boa parte desse transtorno, e, além de melhorar significativamente a higiene íntima, fazendo com que quase não notemos a hemorragia, faz ainda com que o endométrio seja expulso mais depressa, pela sua acção absorvente, e se esteja menstruada durante menos tempo, o que só por si é caso para se dar uns pulinhos de contente.
No entanto, como qualquer objecto que deva ser usado dentro do corpo humano, deve ser anatomicamente ajustável e confortável. Imaginem lentes de contacto: se se moverem, nem que seja um décimo de milímetro, incomodam. Pois os tampões também. É por isso que convém que fiquem ali no sitiozinho deles bem quietinhos até ordem contrária, ordem essa dada por nós. Principalmente porque devem ser adequados para todas as actividades, até para andar a cavalo, como dizia o anúncio. E eu é que não andava a cavalo com um Tampax que se mexe a cada soluço - porque é uma merda -, quanto mais num galope! Felizmente existem os O.B. que não se movem nem que sejamos postas no ciclo de centrifugação da máquina de lavar roupa. Não que já tenha experimentado, claro.
Se tem contra indicações, diz que sim. Mas como diz a minha amiga: "não me venham agora com a história do síndrome do choque tóxico. Isso é para quem anda com o mesmo tampão mais de quinze dias seguidos!". E eu também acho que sim. O tampão é bom, dá saúde e faz crescer. E ainda nos deixa ir à praia.
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Não tenho estatística, mas isso do papão... muitos homens não têm problema nenhum em ter relações com mulheres durante o período.
ResponderEliminarhoje aprendi uma palavra nova: desestigmatizado
ResponderEliminarPossivelmente não existe, mas se o Mia Couto pode inventar palavras eu também posso que também sou das biologias.
ResponderEliminarEra janota era haver uma coisa dessas para dias de liquidez fecal.
ResponderEliminarNão havia cá homofobia que me travasse.
Pronto, desta vez conseguiste acrescentar alguma coisa, fundamentar uma opini�o, infomar. � bem diferente do que o post infra, n�o � Pode-se concordar ou n�o com o que escreveste, mas, pelo menos, mostraste que pensaste no assunto e o exploraste, certo? :)
ResponderEliminarUm bem haja aos tampões, só não gosto da cor do fiozinho!
ResponderEliminar:P
As lentes de contacto movem-se. Sempre que se pestaneja. Os tampões não sei.
ResponderEliminarprincezinha urbana:
ResponderEliminarparece-me que o o post anterior tb tinha uma função: comentar.
No meu caso posso ainda acrescentar informar, visto que eu não uso tampax mas, mais tarde ou mais cedo seria tentada a experimentar. Gostava de saber o que é que a senhora faria se fosse no meio da rua (ou qq outro sitio) e sentisse o tampão a sair... A ideia de ficar com as calças manchadas não me é mto querida...O tampão, como qualquer outro produto vendido no mercado tem a obrigação de cumprir a função que publicita. Regra geral, quando isso não acontece as pessoas...QUEIXAM-SE! O post, pelo que eu percebi, criticava a funcionalidade de um produto.
Dúvidas?!
juro que não andava no google a fazer pesquisa sobre tampões quando vim parar aqui. mas gostei do engano. um dia bom.
ResponderEliminarJoana: para quê tanta agressividade, credo! E parece que não, parece que estás enganada. Nas palavras da autora, ela quis apenas desabafar, nada mais!
ResponderEliminarPrincesa:
ResponderEliminardesabafar o quê? Que era muito bom? Ou que era muito mau? E para que servem este tipo de desabafos/avisos? Se calhar para dizer: meninas, é uma merda! Não usem porque incomoda!
Além disso um blog é um espaço que existe exactamente para o autor dizer tudinho que lhe apetece, e se me apetecer falar da unha do pé, do tampão ou da mancha de humidade no tecto da casa de banho, falo. Porque posso. Quem não gosta, não lê. É isto que me parece difícil de entender. Eu não presto um serviço, não sou paga, pelo que não tenho de assegurar requisitos mínimos de qualidade. Não pretendo fazer literatura, se o quisesse escrevia um livro, não um blog de banalidades.
Eu, quando não gosto de um blog, simplesmente não volto lá. Não me vou pôr a comentar e a dizer que não vale nada. Porque mesmo não valendo nada, aquela pessoa tem todo o direito a tê-lo e a escrever tudinho o que lhe passar pela cabeça porque é para isso que serve.
Por fim, quem quer criticar um post fá-lo objectivamente, e de forma delicada. Poderá dizer que o post era dispensável, que não acrescenta nada, que não havia necessidade, que não gostou ou que está mal escrito se for o caso. Pode ainda questionar o bom gosto do mesmo. No entanto, quando se comenta com a agressividade e palavras propositadamente ofensivas, não se pretende comentar apenas um post. Quando se diz que um blog é decadente, e que o cão também vomita monossílabos, não se pretende apenas avaliar um post, mas todo o blog, quem o escreve e ainda quem o comenta. O que não é de bom tom, principalmente quando é a primeira vez que se comenta num blog.
Não preciso de palmadinhas nas costas e que me digam que o post é bom. O post em questão é uma merda. Aquilo nem é um post. Mas um blog é isso mesmo, tem posts bons, tem posts maus, tem posts que nem são posts, são frases avulsas que apeteceu dizer e que se disse porque se pode.
Não deixa é de ser curioso que seja exactamente nesses que mais se comente. Mas isso é algo que nunca irei perceber.
Ena!!! a deixa que eu precisava...
ResponderEliminaraqui vai;
O post era dispensável, não acrescenta nada, não havia necessidade e não gostei nada (embora estivesse bem escrito).
Este post veio mesmo a calhar!
ResponderEliminarLuna: isso e outra coisas, de facto, parece que nunca vais perceber. Pena! E, parafraseando uma amiga: "over and out"!
ResponderEliminarRealmente, nem todos os rapazes têm essa fobia à volta do tema...
ResponderEliminareu até concordo, menos na parte dos ob/tampax. Acho os tampax optimos e muito práticos e não tenho razão nenhuma de queixa deles.
ResponderEliminarLOL!
ResponderEliminarIsso, o quê?
Eu gostei do post, foi-me útil e ainda achei engraçado! "over and out"!
ResponderEliminarp.s. sou a Joana
Infelizmente parece que o Perdido tem razão... Continua Luna, o problema não é teu! Mesmo!
ResponderEliminarsó uma pergunta... falas dos "com aplicador" ou "sem aplicador"?
ResponderEliminaré que aí pode estar a diferença... ;)
não sei se no meio de tantos comentarios já alguém te perguntou: O que raio foi que te aconteceu para escreveres umpost sobre tampões?!?!?! tens com cada ideia!! hehehe mas eu curti bue, fartei-me de rir!! e ainda aprendi umas cenas! lol
ResponderEliminarDando continuidade às observações da Miss Detective no comentário do post anterior, o sr. Dinay devia, de facto, preocupar-se com os erros ortográficos que se encontram à pázada no seu blog! Exemplos: "afundás-te", "babuseira" "á"... etc, etc. Mas é só por isso que eu visito o blog dele: para me rir à custa de tanta ignorância!
ResponderEliminarÉ impressionante como as pessoas criticam, não gostam, mas voltam!
ResponderEliminarEssa é que é essa! :-)
Uso tampões desde o inicio, de noite tento não usar sempre, para o organismo "descançar".
Mas desde que se troque com frequência, não há mal nenhum de facto!
Embora, ainda não tenha convencido a minha filha a usar... curioso, com a idade dela, 14, eu já usava :-)
Podias fazer um post sobre o efeito tampão em ambientes de água inquinada mas não... tinhas que complicar... :P
ResponderEliminarCOm que então o Tampaz cai pelas pernas abaixo... AHAHAHA
Tampax...
ResponderEliminar(lamento usar este blog para dar recadinhos a outros mas a verdade é que a nossa amiga Dulce tem um perfil indisponivel e até ficava caladita mas não me apetece).
ResponderEliminarNão ha necessidade de proteger assim uma pessoa indo buscar defeitos de outros assim à toa. Estamos a falar sobre a inutilidade de um post e não sobre os erros ortográficos de outro. Manter-se na mesma linha mostra um equilibrio que nem todos são capazes. Dar a cara por um comentário pelos visto tb não. A dulce devia manter-se na mesma linha (e BTW que tipo de pessoa é para ler um blog que a diverte só pelos erros?)
(medo)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCara amiga Dulce, confesso que podias ter brilhado de uma maneira cintilante neste mundo blogueiro nesse comentário.
ResponderEliminarPodias mas não o fizeste. É triste confessar que se visita um blog para rir de tanta ignorância ortográfica ou
querias dizer que era ignorância em si? É se que for ignorância em si ainda torna este comentário mais triste
porque ler um blog ignorante á caça do erro faz de ti uma pessoa ignorante! Porque não falaste nos textos que são uma porcaria?
Porque não falaste que o autor só pensa em sexo? Porque não falaste no machismo? Porque não falaste de toda uma panoplia
de ignorância que é emanada de um blog cheio de erros ortográficos? Eu sei, sou eu que o escrevo, sei o que o blog vale,
é por isso que não tenho comentários, para pessoas como tu entrarem, lerem, acharem-me um porcalhão e um ignorante e teres vontade
de me gozar e não o conseguires fazer! Quem é que aqui é ignorante?
Luna desculpa lá usar o teu blog para responder!
Cambada de recalcados! Mas importante, importante mesmo, é um dado que venho acrescentar (em resposta ao Jorge):
ResponderEliminarExistem (sim!) tampões anais para pessoas con incontinência fecal... E esta, hein?
E há lá melhor amigo da mulher?!?!
ResponderEliminarBem... parece que já me lembrei de pelo menos mais dois ou três... e já a outra dizia que eram os diamantes!
eu estou mortinha por ler o post que virá sobre as unhas dos pés;)
ResponderEliminarLuna: É assim mesmo! o 25 de Abril já se deu há uns aninhos, não? Confesso que também existem uns blogues que visito por mero masoquismo, pois são um festival de futilidade sem interesse nenhum e ainda por cima de pessoas com muito vento no lugar do cerebro. Mas se os visito mesmo sem gostar não me dá o direito de ser rude e agressiva para quem o escreve. Até porque o autor/a em questão não iria entender o comentário(Ainda não percebi muito esta minha faceta de ler o que não gosto mas enfim...). Não é o teu caso, até por isso estou a comentar. Escreve sim senhora o que te der na real gana e quem não gosta não leia, se lê não gostando sujeita-se!
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