14 de julho de 2008

Déjà lu

Li a crítica do Rogério Casanova ao novo livro da Margarida Rebelo Pinto graças ao Complexidade e Contradição. Nela, uma frase desperta especialmente a minha atenção: "Entretanto, uma fotografia precipita a revelação de um segredo, provocando o pânico entre os sinais de pontuação. «A mãe andou com o tio Nuno????»". Havia ali algo que me soava estranhamente familiar, assim meio déjà vu. Como não acredito em reencarnação, calculei que fosse algo que já tivesse lido antes.
Não tendo lido o livro nem fazendo tenções de, não conheço a passagem e muito menos a fotografia que levou a tal revelação, mas pondo a memoria literária a funcionar, palpita-me que terá semelhanças com a descoberta de um affair secreto no seio familiar descrita no Retrato a Sépia, que li há uns bons anos quando ainda havia paciência para a Isabel Allende. Alguém me diga se acertei ou não.

3 comentários:

  1. Pois que não faço a menor ideia, porque dessa senhora, com a paciência da altura, fiquei-me pelo Plano infinito (credo, isto de ter recordações com 15 anos já assusta...). Já essa crónica que falas, também tive contacto com ela dessa mesma forma. É brilhante. Brilhante.

    ResponderEliminar
  2. Pois também eu não, se calhar é uma simples coincidência, afinal de contas quantas mães andaram para ai de caso com tios que se chamam Nuno?
    Já a quantidade de pontos de interrogação é que me deixam a pensar...:o).

    ResponderEliminar
  3. Nuno não consta no Retrato a Sépia com certeza... agora o resto: bingo!

    ResponderEliminar