2008

O ano está quase a acabar e parece que é altura de fazer balanços. Acontece que estou com uma ressaca que mal me aguento, e passei o dia inteiro, o último de 2008, com vontade de vomitar sem me conseguir levantar do sofá. Isso não me impede, porém, de dizer que 2008 foi um ano muito bom, mesmo com uns últimos meses mais tristes pela morte do meu avô e da tia Maria. Mas foi o ano em que vivi São Francisco e de certa forma me lancei na vida adulta tão adiada. Foi o ano em que mais viajei. Foi o ano em que nenhum dos mais de 30 aviões em que voei caiu. Foi o ano em que comecei o meu doutoramento e me mudei para a Holanda. Foi o ano em que me tornei (quase) economicamente independente. Foi o ano em que uma amiga de sempre teve um filho. E em que outra engravidou. Acima de tudo, foi um ano de começos. Até de vida nova. Só não me apaixonei. Nem vivi um grande amor. Mas isso, já se sabe, não é coisa para acontecer todos os anos.

Que venha o próximo, então.