27 de fevereiro de 2009

A lata


A lata desarma-nos. É aquilo que nos falta, having the nerve. Insegurança que escondemos sob a capa de cinismo e desdém. A ironia usada como escudo. Mas o medo excita e o abismo atrai. A audácia tem um charme irresistível, mesmo que a saibamos volúvel. E por trás da falsa indignação com que nos defendemos, lá no fundo adoramos.

(O filme teve tantas cenas boas que até é pena ser mau.)

5 comentários:

  1. Eu gostei do filme porque é colorido. Sim, tinha alguns clichés...mas no geral gostei.
    Apesar de apreciar a Johansson no geral, acho que esteve muito sem sal neste papel, ao passo que a Vicky era 1 bom personagem, cheio de conflitos que nós mais cedo ou mais tarde vivemos.
    O Bardem deu charme a um corpo e um rosto que dantes não me diziam absolutamente nada. Será que existem homens como ele? Nunca conheci nenhum, portanto não o acho muito credível. Mas essa é a arte do cinema: permite-te sonhar. E eu sonho que me cruze com um homem daqueles.
    Amanhã vou a Madrid, achas que será 1 bom auspício?:)

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  2. Que nos vamos a Oviedo???

    Tantas cenas boas e é mau... contrasenso?

    Ok, o Narrador é irritante... mas não atrapalha sobre um retrato, da batalha entre o racional (tem) e o emocional (ser)...

    Cheers,

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  3. O Woody Allen irrita-me. Por isso evito ver os filmes dele.

    Pode até ser bom, mas ele faz-me especie. :P

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  4. Sim, esse convite pra oviedo, foi um descaramento tão grande, que se tornou engraçado! N achei o filme mau :)

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  5. A mim arrancou-me umas boas gargalhadas e só por isso foi óptimo.Há alturas que não me apetecem mesmo mais considerações, nem ficar a pensar se é bom ou mau.

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