14 de julho de 2009

Este Alzheimer mata-me

De repente, um pedido de amizade no Hi5, uma tal de Nany. Assim à partida não me lembro de conhecer nenhuma Nany, até porque é um nome que dificilmente esqueceria - lembro-me, por exemplo, de uma Fanny que tinha olhos tortos e tinha vindo lá da frança e que andou comigo no Ramalhão -, mas lá sigo para as fotografias. Primeiro uma, no, doesn't ring a bell, depois a outra, still don't know her, depois outra e mais outra, vai o álbum quase inteiro e vou confirmando que realmente não conheço a tipa de lado nenhum. Fixe, mais uma que vai levar com um "No thanks". Até que, por descargo de consciência, lá vou ver se temos amigos em comum, e qual o meu espanto quando aparecem 8 amigos em comum, todos da minha turma no secundário. Querem ver que ela era da minha turma e eu não me lembro? Mas mesmo que tenha sido, que sentido fará "ser amiga"de uma pessoa de quem de todo não me lembro, mesmo que não queira parecer antipática só porque tenho um bocadinho de Alzheimer? E agora não sei se a hei de aceitar como amiga ou não... Ai, dilemas, dilemas.

8 comentários:

  1. Quando há possibilidade, porque não conhecer alguém novo, sendo essa a finalidade principal das redes sociais (Hi5, Facebook e afins)?
    Pessoalmente não creio que faça sentido transformar uma página pessoal num álbum familiar, onde só se coloca os colegas de escola, familiares, o cão e o gato... :)

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  2. Ponto número um: eu não uso o Hi5. Vou lá uma vez por mês, quando recebo no mail um friend request.
    Ponto número dois: não uso redes sociais para conhecer pessoas novas. Para isso, vou a festas, etc. Uso as redes sociais para mais facilmente estar em contacto com pessoas que conheço, de quem já sei que gosto, e de quem gosto de saber notícias, coisa que nem sempre é fácil quando se mora noutro país.
    Posto isso, para mim serve mesmo como álbum familiar. Quero lá saber quem são pessoas que não conheço de lado nenhum nem nunca vou conhecer. Já é difícil ver os meus amigos de há anos, quanto mais ir arranjar tempo para pessoas que nunca vi mais gordas.

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  3. Então és old school em termos de contactos sociais...
    OK, cada um tira partido dessas redes da forma que melhor entender e de acordo com as suas possibilidades.
    Nos tempos que correm tornaram-se num atalho, pois nem sempre é possível ir-se a festas regularmente...

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  4. A mim parece-me que a Nany é o Fernando que andou contigo no secundário. Agora que finalmente fez a cirurgia para mudar de sexo quer mostrar aos ex-colegas como é actualmente... Não? ;o)

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  5. Experimenta contactar os amigos comuns, pode tratar-se de alguém que tenhas conhecido e com quem até gostes de voltar a ter contacto.

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  6. Nunca se sabe quando a Nany virou lésbica e não poderá ser um grande amor ao virar da esquina.

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  7. Eu tenho duas "amigas" no meu hi5, que consulto mensalmente ou nem tanto, apenas porque temos amigos em comuns e o mesmo curso. Não me lembro delas mas mal também não me fazem, por isso estão ali!

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  8. Eu uso o Facebook e sinceramente tb faço daquilo um album familiar... não gosto apenas de adicionar conhecidos com quem nunca vou falar. Só adiciono amigos cons os quais tenho realmente contacto e que posso manter algum diálogo pela rede, já que não estou com eles todos os dias. Que piada tem ter 200 amigos que nunca vi nem vou ver?

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