29 de julho de 2009

Salmão teriyaki com gengibre ao papillote

Como já devem ter reparado, nem isto é um blogue culinário, nem eu sou muito dada às lides domésticas e, como tal, não costumo postar receitas. Acontece que, vivendo sozinha, alguém tem de cozinhar, e, embora eu gostasse muito de ter um chef só para mim, o ordenado de PhD student não chega, pelo que essa pessoa tem de ser eu.
Ora, como no outro dia divulguei um aproveitamento de restos aqui do meu frigorífico, e para não pensarem que eu só como restos e mixórdias duvidosas, e tendo em conta que há dias em que até vou às compras, resolvi partilhar convosco uma receitinha de produtos frescos, que é sucesso garantido se quiserem fazer um brilharete - considerando que os convidados gostam de sabores exóticos e a dar para o oriental - e que demora cerca de 40 minutos a preparar, sendo que 10 são de preparação e 30 são de espera enquanto está no forno.
Lembrando novamente que isto não é um blogue culinário, e nem eu sou cozinheira profissional, sendo principalmente intuitiva a cozinhar - receitas bem chegam as das nanopartículas -, as quantidades são todas a olho, pelo que o sucesso do cozinhado dependerá do vosso jeitinho, e, principalmente, do bom senso. Assim sendo:

Ingredientes

postas de salmão (uma por pessoa)
molho teriyaki q.b.
gengibre q.b.
wasabi q.b.
sal q.b.
sumo de lima q.b.
alecrim q.b
tomilho q.b.
batatas


Ora bem, começa por se aquecer o forno a 180 - 200ºC. De seguida pega-se num pirex, e cobre-se com uma folha de alumínio, que irá fazer o papillote. Esfrega-se então o salmão com wasabi - eu uso uma quantidade parecida com a que uso de pasta de dentes para cada posta, mas depende se se quer mais ou menos picante - e coloca-se sobre o alumínio. Pica-se gengibre fresco em pedacinhos pequenos - para aí 1/2 cm por posta - e deita-se por cima do salmão. De seguida, espreme-se a lima - usei meia para 2 postas - e depois cobre-se com molho teriyaki. Por fim, tempera-se com sal - pouquinho ou mesmo nenhum, não esquecer que o teriyaki já tem sal - e alecrim - o alecrim, obviamente, não fazia parte da receita original, mas eu gosto de experimentar e acho que fica bem. Fecha-se o papillote e vai ao forno cerca de 30 minutos. Acompanha com batatas cortadas regadas com um bocadinho de azeite, e temperadas com sal, alecrim e tomilho - e quem gostar pode juntar um bocadinho de alho também - que vão ao forno simultaneamente com o salmão.
Depois é tirar do forno e servir, de preferência acompanhando de vinho branco. E pronto, já está.

Não há fotografia porque é muito difícil fotografar comida sem que fique a parecer nojenta, e porque já ia a meio da posta quando me lembrei.

11 comentários:

  1. tou...esmigalhado!

    tem bom 'aspecto'!!

    JG.

    ResponderEliminar
  2. boaaaaaaa darling vai pondo mais, mas com foto... arranja o prato e poe umas ervinhas por cima... e ´fica logo com outra pinta p a foto
    bjssssssssss

    ResponderEliminar
  3. Pois olha que vou pedir-te é que faças a receitinha qdo aí for jantar. Tu cozinhas, eu como, é uma boa, certo? ;))

    ResponderEliminar
  4. Ritinha: experimenta e tira foto que és mais jeitosa e já tens mais prática. ;)

    Andorinha: sempre às ordens.

    ResponderEliminar
  5. Ena!! Tenho jantar à palex! Tás com sorte que pra semana vou de férias e só te volto a cravar em setembro ;)

    ResponderEliminar
  6. Até já tenho mesa de jantar e cadeiras e tudo.

    ResponderEliminar
  7. EH lecas!! Evoluímos!! Não sabia! Boa, boa!!

    ResponderEliminar
  8. Nada mau para uma principiante!

    Vejo aqui um talento nato e pergunto-me automaticamente, porque razão a menina anda a perder tempo em Leiden?

    Quando devia estar em Paris no Instituto Le Cordon Bleu, e daqui a alguns anos seria certamente a NOSSA Fernanda Adriana...

    E a partir desse momento, em vez de nos deslocarmos ao El Bulli, com a sua gastronomia molecular do tempo da Maria Cachucha, que ainda por cima se encontra algures na costa brava, em cascos de rolha, ia-mos mas’é ali a Cascais, ao El Luna, comer uns pasteis de bacalhau na sua cama de gelado com azoto líquido e uma geleiazinha de broa de Avintes. Tudo isto acompanhado com uns excelentes tintos alentejanos, ou do Douro...

    Que opinam?

    ResponderEliminar
  9. Principiante, salvo seja, que há pelo menos 5 anos que trato da minha alimentação.

    ResponderEliminar
  10. Ao ler o seu post não pude deixar de pensar no "A Espuma dos Dias" de Boris Vian. Não sei se já teve oportunidade de o ler, mas a sua receita parece-me saída do requinte de Nicolas, o chef particular do protagonista Colin.

    ResponderEliminar