Grandes conclusões retiradas a partir dos depoimentos de 60 pessoas entrevistadas por investigadores do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa num projecto inédito em Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e da Comissão para a Igualdade e Cidadania:
"existia uma opressão muito grande da sexualidade feminina."
"Há, de facto, concepções de diferenciação e de poder: uma rapariga simplesmente não pode ter o mesmo comportamento que um rapaz.”
E para saber isto foi preciso entrevistar 60 pessoas e um estudo sociológico, com direito a notícia de jornal. E eu a pensar que bastava ter-se vivido em Portugal.
As notícias sobre ciência são sempre muito redutoras, o estudo certamente é bem mais complexo e interessante do que a notícia.
ResponderEliminarCertamente, mas tem graça a forma como é apresentado.
ResponderEliminarTalkin' about understatements.....
ResponderEliminarE claro que as 'conclusoes' do estudo podem-se generalizar a praticamente a todas as sociedades do planeta, em maior ou menor grau....
Pela dimensao da amostragem, quer-me parecer que as 'entrevistas' foram feitas durante umas patuscadas, jantaradas ou almocaradas. Alguem deve ter tido a 'esperteza' de utilizar os fundos sem ter muito trabalho.....
Sei que ultimamente tem havido polémica aqui no blogue, que confesso que não acompanhei em pormenor, mas de qualquer forma não queria deixar de responder à/ao funnelweb: não significa que por ser uma amostra pequena tenham tido pouco ou menos trabalho, porque um trabalho em profundidade pode levar a entrevistas bastante longas e em várias ocasiões... Não me parece que o ICS seja um caso de 'esperteza' para aproveitar fundos. (E eu não sou de lá, não)
ResponderEliminarkbggfccv b
ResponderEliminarAcho piada a estas lapalissadas... :)
ResponderEliminarPOis eu sou de lá. Percebo perfeitamente o post da Luna, às vezes sinto isso sobre muitos trabalhos (sejam do ICS, meus, ou fora do ICS e de outros). Mas uma coisa vos posso garantir: a idoneidade e vontade de trabalho das pessoas por trás deste projecto é inquestionável. Os jornalistas é que sempre que vêm cá ao ICS pedem-nos aqueles soundbites que o "povo" consegue perceber sem pensar muito.
ResponderEliminarOff topic
ResponderEliminarJá há algum tempo que a leio e gosto. Penso que nunca tinha aqui deixado um "bitaite", mas ao ler os posts e comentários abaixo sobre formação e educação, deu-me vontade de deixar aqui escrito que concordo consigo em género, número e grau e fico estupefacta com a quantidade de comentários discordantes e até agressivos, assim como a argumentação utilizada.
Ganhei-lhe admiração pela forma como polidamente e inteligentemente se esforçou para responder a todos, ou quase, sem nunca ter caido na banalidade do confronto, nem na facilidade da ofensa.
Muitos dos comentários servem, por si só, como prova que tem razão, é inacreditável como há gente que se advoga o direito de vir aqui contestar a necessidade de formação superior e vai-se a ver nem o Básico fizeram como deve ser, tal é a quantidade de erros ortográficos básicos que dão (e que ficam mesmo mal e, na minha opinião, tiram logo crédito à pessoa).
Acho graça haver gente, aparentemente nova e com (desin)Formação, achar que investigação não é trabalho, suponho que essas pessoas também acham que o escritor, poeta, pintor, cantor, músico, etc., etc., também não trabalha, e isso é grave.
Não sei que percentagem da população pensa assim, mas pela amostra que aqui vi, deve de ser grande, e isso diz muito sobre um povo e sobre o que ele valoriza, e sobre a importância que esse mesmo povo dá ao SABER e à CULTURA.
Achei também piada à quantidade de vezes que as palavras SAFAR e DESENRASCAR aparecem nos comentários, muito sintomático e sem dúvida muito portuguesinho.
Sendo da área de tecnologia... lol aquela ultima frase é linda... realmente para mim não é preciso nenhum estudo para tirar conclusões que já sei e senti muitas vezes...
ResponderEliminarE basta, mas se não fosse apresentado um estudo ninguém ligava nenhuma e nem aparecia no jornal! ;)
ResponderEliminarNa verdade é muito triste perceber que Portugal ainda vive nesta concepção social reprimida e de aparências. E extremamente libertador viajar e sentir que lá fora as mulheres podem ser verdadeiras sem serem apontadas ou o seu comportamento ser constantemente avaliado, julgado e rotulado por padrões sociais definido por todos que se julgam moralmente superiores!
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