9 de outubro de 2009

E depois há ainda este entrave




É que não consigo gostar dele enquanto pessoa.

(Mesmo tendo amigos que absolutamente o veneram, parece-me sempre rude, invejoso e birrento. Comportando-se muitas vezes como uma criança mimada, convencida, que não sendo reconhecida da forma como acha que merece, desfaz nas outras para que não lhe possam ficar com os créditos.)

6 comentários:

  1. Conheço-o pessoalmente. Tens razão quando dizes birrento, infantil, mimado e convencido. Mas é uma criança também. Poderia ser um adulto com mau-feitio ou ser antipático, mas não. Na realidade é um ser bastante porreiro que gosta de ir aos Moinhos da Funcheira com os amigos às tascas ranhosas metidas lá num beco comer caracóis entre outros "petiscos". Tornou-se ainda mais humando depois de ter sido operado (embora fumar que nem uma chaminé não o vá ajudar), portanto, embora compreenda a razão que leva muita gente a não gostar dele, era só para dizer que ele é ligeiramente diferente. =)

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  2. eu não consigo ler Lobo Antunes! A falta de pontuação torna-se absolutamente insuportável ao final de meia página...
    Já José Régio... adoro!

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  3. Obviamente, falo apenas da sua imagem pública e daquilo que transmite. Acredito que pessoalmente e num círculo íntimo seja diferente, mas a imagem que passa não me é nada simpática.

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  4. Já viste o filme Smart People? Acho que é a cara dele. Se bem que no fim a personagem se torna um ser melhor...

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  5. Concordo contigo em absoluto. Parece ser uma pessoa muito mal educada e mazinha e rancorosa. Infelizmente (porque eu gosto de gostar de pessoas para além do artista) começo a gostar do que escreve (li 4 livros dele, seguindo a ordem cronologica e a partir do terceiro apanhou-me...)

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  6. Olá Luna, pela primeira vez sinto-me capaz de comentar um artigo seu, isto porque ler é um dos meus hobbies preferidos e gosto bastante de explorar autores portugueses, mas Lobo Antunes, inexplicavelmente, não me consegue atingir, pelo contrário! Ainda por cima, tem aquela imagenzinha muito negra e má, uma sinceridade que muitas vezes poderia prescindir em certas entrevistas, principalmente no que diz respeito ao que afirma sobre outros autores; é que não lhe fica nada bem dizer que Ricardo Reis era um "pindérico", ou que Namora é um "merda". Aprecio muito mais a sinceridade delicada e educada de um José Saramago íntegro, que espeta as suas farpas sem derramar demasiado sangue, e isso, sim, é um génio de valor :)

    Ah, parabéns pela clarividência dos seus artigos/crónicas que muito me elucidam sobre diversos temas e problemas,
    Cumprimentos.

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