...de alguma vez me pôr no blogue a fazer queixinhas de ex's, e e contar o que eles faziam, ou não faziam, ou dos actuais e do que eles fazem, ou do que não fazem mas eu gostava que fizessem, e porque isto e porque aquilo, e porque são maus e insensíveis, e nhó nhó nhó, e que assim e assado, e que as suas amigas são umas cabras, e que os seus amigos são umas más influências, e não falar de mais nada porque toda a minha vida gira à volta dele, e yada yada, que é a coisa mais deprimente do mundo. Larguem o homem, caraças, mas não nos chateiem. E ainda dizem que nós solteiras é que somos umas desesperadas, good lord. "Mais vale só que obcecada", já lá dizia a minha... não, não dizia nada, inventei mesmo agora. Quão triste é ver que tantas mulheres - não todas, felizmente, não estou a generalizar, não se assustem, eu sei que há pessoas normais - se fazem ainda valer apenas pelo homem que "têm", sem perceber que têm de valer por elas próprias primeiro. E o pior é que julgam as outras na mesma medida, as coitadinhas que não conseguem arranjar um, como se fosse um concurso, para poderem finalmente atingir a máxima realização pessoal com a queca semanal. Sem perceberem a diferença entre querer e precisar. Ou entre amor e comodismo. Ou companheirismo e dependência. Ou entre apreciar uma boa companhia e incapacidade de se estar sozinha. Se alguma vez me tornar assim, just shoot me please.
Palminhas, palminhas, palminhas e mais palminhas. :-)
ResponderEliminarAssino em baixo... :) concordo contigo, mulheres que se anulam em prole deles é muito mau... também espero nunca fazer isso. Senão realmente mais vale internarem-me de vez.... bjs
ResponderEliminarConcordo, não há nada mais chato numa mulher do que faz toda a sua vida à imagem do namorado. E todas as aspirações e planos que fazem na vida, tem o namorado incluido. Mas isso já vem de uma certa limitação das mesmas, que desconfio que, mesmo quando não tinham namorado, já não tinham muito mais do que falar ou fazer.
ResponderEliminarContudo, todas as minhas amigas que diziam "se eu um dia ficar assim parvinha por um namorado, bate-me"! Guess what.. Não bati, mas..
Esse tipo de comportamento não tem a ver com o facto de essas mulheres estarem acompanhadas ou não - tem a ver com a maneira de ser de cada um. E penso que quem ainda não foi assim (e já tem mais de 25) dificilmente se irá transformar!
ResponderEliminare aquelas que quando lhes fazes um apergunta respondem: " o meu (nome do querido) pensa que/diz sempre que ...."?
ResponderEliminare as que já eliminaram a primeira pessoa do singular e só falam no plural? nós isto, nós aquilo... uma tristeza. deve-se guardar sempre um bocadinho de individualidade. e egoísmo.
ResponderEliminarGostei e assino por baixo.
ResponderEliminarBjs
É mesmo! Acho que com muita pancada cheguei à conclusão que prefiro qualidade à quantidade. Quero acreditar que a próxima vez que me "amarrar" será em algo que vale realmente a pena, algo que me faça querer ficar acompanhada não pelo comodismo mas pelo amor e companheirismo, apreciando, de facto, o que é ter alguem com quem construir algo e não só para a tal queca*
ResponderEliminareu às vezes queixo-me e falo em homens yada yada yada, que isto e que aquilo. mas eu posso, não posso?
ResponderEliminarnão é ao teu género de falar - ou gozar - que me refiro. tu podes sempre, desde que não te tornes chata.
ResponderEliminarDevo dizer que gostei sobretudo do yada, yada, yada. Obrigada, geração Seinfeld, obrigada Elaine.
ResponderEliminarNão tenho paciência para essas mulheres que depois de casarem deixam de ter amigos e essas coisas...
ResponderEliminarBravo! Bravo! Vou imprimir e enviar como postal de Natal à familia e a muita outra gente!
ResponderEliminarEsta menina mulher é um espectáculo!!!...
ResponderEliminarabraços :)
Bem, eu tenho um passado recheado de desilusões com D maiúsculo. E sim, usei isso sempre como inspiração para alguns textos que fiz na fase da "ressaca" e/ ou do "luto". Por outro lado, usei e abusei das minhas amigas nos primeiros tempos para desabafar todas as minhas tristezas. E isso fez-me um bem eneorme. Claro que, não passo anos a choramingar. Ao fim de umas semanas (no pior dos casos) começo a reagir e a deitar para trás das costas. Quanto ao anular-me enquanto a relação dura... Penso que nunca o fiz. Claro que as coisas mudam um pouco pois aquela pessoa existe e faz parte do nosso presente e futuro, logo tem de ser incluída no todo, mas sempre tive o cuidado de manter contacto frequente com as amigas, estar disponível para elas sempre que precisaram e nunca me armar em parva sabichona só porque tinha gajo e elas não. Encontrar alguém que seja "o tal" custa muito e é preciso muita sorte. E eu nunca me esqueci disso.
ResponderEliminaristo é mais um desabafo relativamente à linha de pensamento com que sou frequentemente confrontada, e que consiste em menosprezar todas as mulheres que não têm namorado, geralmente apelidando-as de desesperadas, como se fossem deficientes ou coisa assim. e vai-se a ver, e são essas mulheres tão realizadas, tão resolvidas, Tão mais que as outras só porque caçaram um homem primeiro, ui ui, o maior feito de sempre - estes biliões de seres humanos no planeta, no entanto, levam-me a crer que é algo relativamente comum - e depois não vêem mais nada à frente, sendo elas as desesperadas que não conseguem conceber a sua vida sem eles, porque já nem sabem quem são.
ResponderEliminaristo não é um concurso ou competição. a vida é mais que isso.
Eu sempre disse que enquanto uma pessoa não estiver bem consigo própria sozinha, nunca conseguirá estar com ninguém. Mas nem toda a gente pensa assim.
ResponderEliminarTenho uma grande amiga que simplesmente não consegue estar sozinha. E envolve-se e namora com homens por quem não está apaixonada só porque não consegue estar sozinha, só para ter companhia, para não pôr só um prato na mesa ou adormecer sozinha.
Deus me livre e guarde de algum dia me dar para isso. Já é tão difícil aturar um homem em casa quando estamos apaixonadas por ele, quanto mais quando não nos diz nada LOL
Lembro-me de uma amiga dizer que andava com um gajo porque estava farta de ir beber café sozinha ao domingo. I do get your point.
ResponderEliminarLol e eu lembro-me de um que mal a namorada acabou com ele, disse: "E agora, o que é que eu faço aos fins de semana?"
ResponderEliminarlooooooooooool
Eu estive muitos aninhos free like a bird, tinha um grupo de amigas, divertia-me à grande, de vez em qd tinha os meus affairs verdade, mas não passava disso mesmo... affairs. Um dia fui almoçar com uns ex colegas meus de trabalho entre eles o meu ex chefe. Disse-lhe que me tinha divorciado e que agora sinceramente estava mesmo bem, grupo de amigas porreiras, fartava-me de viajar, bla bla bla, ao que ele sai-se com esta... ah e tal na minha terra as mulheres como tu agora tinham um nome... man eaters... fiquei boquiaberta a olhar para ele e apeteceu-me sair do restaurante naquele momento... será que uma pessoa não pode ser feliz sozinha... sozinha por acaso é sinonimo de puta ou coisa do género? Guess not... enfim... foi a ultima vez que almocei com ele...
ResponderEliminaristo se calhar nao teve nada a ver mas com este teu texto lembrei-me disto e apeteceu-me desabafar.
Beijos
Rita
Não podia estar mais de acordo, há quem viva pra arranjar um e não arranja e depois diz que a vida n faz sentido!
ResponderEliminarA kiss me disse uma frase igualzinha à que eu digo muitas vezes. "Já é tão dficil aturar uma homem em casa quando estamos apaixonadas por ele." Lol é mesmo verdade. (Fugindo um pouco ao assunto, coitados dos homens, mas acho mesmo que eles não foram feitos para viver em casas)
ResponderEliminarPois eu tenho 43 maravilhosos anos (meu Deus, já?) e namorei muito e espero namorar ainda muito. Talvez em vez de muito eu devesse dizer "bem". Porque sempre me entreguei, sempre estive nas relações, senti borboletas e andei muitas vezes com carinha de cãozinho abandonado. Mas nunca fiz minha a vida de nenhum deles. Nunca. É evidente que quando acaba, dói, sentimo-nos um bocadinho mais vazias, mas basta dar uma boa meia dúzia de cabeçadas na parede e passa... e eu sei que o amor que vem depois é sempre melhor do que o anterior. Até porque estamos melhores, mais sábias e muito mais seguras (não gosto da palavra madura, faz-me lembrar fruta podre :)
ResponderEliminarDulce, fruta podre não.
ResponderEliminarMadura é estar no ponto. Que mais poderemos desejar? :-)
Acima de tudo é preciso ser-se realista (minimamente) e ter a noção de que solidão não é necessariamente uma coisa má ou deprimente. é o que muitas mulheres não aceitam: estarem sozinhas.
ResponderEliminarInfelizmente há muitas assim... e tenho pra mim que aquelas que escrevem livros sobre homens, então, são as piores. Independentes, dizem elas, e só falam de homens.
Alexandra, fruta madura não é o mesmo que podre, aceito. Mas digo-lhe que ainda assim não gosto muito da expressão "mulher madura", faz-me lembrar aquelas pêras rochas que quando ficam maduras ficam tão moles que sabem a xarope prá tosse. Não sei, se calhar é algum "trauma" :):)
ResponderEliminarJá agora (desculpe Luna usar a sua caixa) quero-lhe dizer que também leio as suas "colheradas". Muito bom. Não sou é muito "comentadeira"... mas leio-vos com muita atenção.
:-). Espectáculo.
ResponderEliminarbom bom é estarmos no cinema com as amigas que, no intervalo, enviam mensagens aos respectivos e, com a sala cheia, dizem num tom de voz relativamente elevado 'temos de arranjar um namorada para a X'! é de ter medo!
ResponderEliminarA sério que ainda há gente que julga os outros assim? Tão modernos e tão evoluídos os tempos em que vivemos não são?
ResponderEliminar(estou a comentar o post directamente, há muitos comentários e não me apetece ler...)
Touché, Luna! Não me passa pela cabeça perder totalmente a independência. É extremamente saudável fazer coisas sem a participação do namorado. Não somos siameses nem emplastros um do outro!
ResponderEliminarAinda fico surpreendidíssima em ver mulheres supostamente inteligentes a agirem como se o namorado fosse Deus, perfeito e sem mácula - suponho que por extensão, com ele também partilhariam dessas fantásticas qualidades :P
Diana: sim, após 5 anos de blogosfera, a "ofensa" mais recorrente é a de ser desesperada por ser solteira. Como se fosse uma deficiência. Na verdade, acho que é deficiente quem pensa assim, mas há muita gente a pensá-lo. É pena, porque mais uma vez se reduz a mulher a mero adereço de um outro.
ResponderEliminarAo teu melhor estilo - sem papas na lingua.
ResponderEliminarMuito bem escrito, adorei.
Não conheço o blog há muito tempo, mas já o vim ler algumas vezes mas é a primeirissima vez que comento. Acho que o texto descreve exactamente aquilo que as pessoas com namorado sentem em relação às solteiras que acham estar "desesperadas". Adorei o texto, muito bem escrito e diz exactamente aquilo que eu muitas vezes penso e que acho um absurdo! Um beijinho !
ResponderEliminarMas não são só as solteiras que são olhadas como "coitadinhas". Tenho uma relação à cerca de 10 anos. Eu e o meu companheiro fazemos questão de ter as nossas vidas sociais, profissionais e até familiares relativamente separadas. É assim que gostamos, é assim que a nossa relação se mantem saudável, e é assim que sabemos que quando estamos juntos é porque queremos mesmo, não estamos obrigados a isso por nenhuma convenção. Pois estou sempre a ouvir que a nossa não é uma "verdadeira" relação (seja lá isso o que for). Beijinhos.
ResponderEliminarBels,
ResponderEliminarjá ouvi o mesmo comentário. Como se as relações tivessem regras para serem relações. Quanto a mim, desde que uma relação entre duas pessoas as faças felizes, a forma como por elas é vivida é secundária.
Luna,
sigo o seu blog há algum tempo. Gosto do que e de como escreve.
Olha, utizilas o "nhónhónhó"! Fantástico!
ResponderEliminar(Ah sim, estou a ler o blog de cima para baixo)
Eu cá não gostava de ver um blog de uma ex. Imagino voodoos e coisas gore com recortes de fotografias minhas e... sei lá, estou a exagerar...ok ok.
biggest wake up call ever...thank you
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