9 de março de 2010

"Um rapaz tão simpático..."

Sabem quando é descoberto um psicopata, e entrevistam a família e vizinhos ainda incrédulos, por não poderem imaginar que por trás de uma pessoa aparentemente normal se escondesse um monstro? É assim que eu me sinto perante isto. Nunca foi meu amigo, mas conhecia-o. Entrou em engenharia química no mesmo ano que eu, tivemos aulas juntos. Lembro-me dele por ser o rapaz com o nariz mais pequeno que já conheci, sendo essa a única impressão que guardei. Ainda assim estou em estado de choque.

58 comentários:

  1. Quem não estaria?
    Sem palavras. Consigo imaginar como me sentiria se fosse um dos meus amigos do Liceu.

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  2. Eles estão onde menos esperamos não é??

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  3. Trabalhei na mesma empresa que ele, embora não tivesse nenhum tipo de proximidade.
    Infelizmente, acho que esta história veio "ajudar" a mudar um pouco a visão dos "psicopatas" que existem no mundo. Normalmente, associava-se a imagem a pessoas pobres, sem estudos, com uma aparência física estranha. Este rapaz é exactamente o oposto do que se estava habituado a "visualizar". Daí que talvez as pessoas também não estranhassem quando eram abordadas por ele. Daí que os colegas nunca tivessem desconfiado e, possivelmente, a família também.
    Este caso alerta-nos para a necessidade das empresas e escolas realizarem testes psicotécnicos, que em alguns casos se calhar até se evitaria situações piores (embora haja criminosos que até isso conseguem contornar). Tal como a necessidade de se ter uma base de dados policiaç, que permita um maior rastreio dos criminosos.
    Com este caso percebemos que tudo o que nos rodeia pode muito bem ser estranho.
    Este caso mexeu muito comigo. É assustador perceber que "não há padrão" nos crimes. Mas é bom saber que a polícia conseguiu apanhá-lo e que esperamos que a justiça o consiga "tratar". As vitimas merecem esse respeito!
    A chamada anónima, que os jornais tanto publicitam, veio ajudar no caso e ainda bem que há pessoas interessadas em ajudar.

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  4. E eu, Ana? Estou mesmo aparvalhada. Lá está, nunca tive grande intimidade, mas foi meu colega, amigo de amigos, etc. Uma pessoa nunca está preparada para uma notícia destas.

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  5. :S E não é para menos! As pessoas, por vezes, têm vidas obscuras que nada as fazia prever. É triste =( *

    Um beijo pa ti*

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  6. Tenho um post para publicar sobre isso que escrevi hoje. É aquela ideia generalizada de que os "homens maus" são sempre seres pobres, drogados e com mau aspecto.

    **

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  7. Percebo-te Luna! É tão estranho isto tudo... Uma pessoa fica afectada e não pertence ao círculo mais próximo...nem quero imaginar aqueles que conviviam intimamente com ele.
    E ainda para mais estamos a falar daquele que é considerado, pelos media, como o maior predador sexual de Portugal. Que estranho, nem consigo racionalizar bem as coisas porque isto mexe connosco e entendo o que estás a sentir.

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  8. que pavor! tão certinho, o rapaz...

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  9. Geralmente é assim. No nosso caso (Advogados), aprendemos logo no estágio. As aparências podem ser tudo. Na realidade, são nada.

    Desconfiar sempre de coisas/pessoas demasiado perfeitas ou certinhas.

    O problema é que sempre nos incutiram, através dos livros, televisão, cinema, histórias, que os maus têm sempre defeitos (físicos ou não) demasiado visíveis, como que um alerta natural. Como se não fossem dotados de inteligência para camuflar o pior, o que não se coaduna com a realidade.

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  10. Sinceramente, eu já não acho estranho. Lembro-me sempre de quando entrevistam vizinhos e colegas de serial killers e eles respondem "Nunca pensei! Parecia tão bom homem!"

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  11. Nunca se conhece verdadeiramente o outro...
    Bjs,

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  12. sim. mas ainda assim não se espera que o outro tenha violado 40 mulheres.

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  13. As entrevistas aos vizinhos é o show mediático de merda a que nos habituaram os jornalistas portugueses. Acho que alguns deles têm a esperança de um dia apanhar um vizinho que diga que sempre desconfiou, que já algumas vezes o tinha visto a arrastar raparigas por uma perna enquanto soltava grunhidos.

    As pessoas não são más pela aparência nem se tornam feias pelas más acções.
    Os danos são feitos na mente e é dela que vêm.

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  14. Ao fim de 12 comentários, creio que é a altura ideal para fazer humor: tenho um amigo gay que diz «nariz pequeno, pila grande!» Ora aí está o que aconteceu ao violador de Telheiras. O gajo tinha uma deficiência anatómica e tinha que estar com ela sempre entalada. Está explicado.

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  15. os homens maus conhecem-se à légua.
    os piores conseguem passar mais despercebidos do que nós próprios...

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  16. nojento. tal como escrevi no meu blog, não o conhecia mas assusta-me saber simplesmente que ele se movia exactamente nos mesmos três meios que eu. yach.

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  17. O prof de analise III gostava muito dele. Sabia que era de Eng Quim, mas so agora soube o seu nome...

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  18. Conheci um puto no liceu, irmão de uma amiga de amigos (e antiga aluna da minha mãe) que, com 18 anos, matou a avó à facada, para a roubar. A explicação é simples - droga, what else - mas um gajo não está preparado para saber que o puto caçula de uma chavala do grupo era capaz de uma monstruosidade destas. É sempre um choque. Não se conhece ninguém.

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  19. Medo, muito medo... Sei bem como te sentes, porque ha cerca de dois anos, um rapaz com quem as minhas irmas se davam bem e que eu conhecia através delas, assassinou a mae e comeu-lhe o utero e os olhos... quando a policia entrou deparou-se com aquela cena de canibalismo... uma coisa horrenda que até hoje me faz confusao... tao bom mocinho...
    Enfim... be aware, que isto realmente esta perigoso...

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  20. Não é por nada mas eu estou é surpreendido pelo facto de estarem chocadas por um tipo com «aparência normal» (seja lá o que isso seja) ter comportamentos deste calibre.

    Sempre foi assim. E vai ser sempre assim. Qual é a surpresa? Queriam que fosse um tipo com a etiqueta «violador» colada na testa?

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  21. O que me choca não é ser um tipo de aparência normal. É eu conhecer esse tipo. E se me deixasse de chocar, aí sim, quem não seria normal era eu.

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  22. Foi preciso aparecer esta história para descobrir que tirámos o mesmo curso, na mesma faculdade e, pelo que percebi, com a diferença de um ano. :)
    Entrei no ano antes dele, mas lembro-me perfeitamente do rapaz. Nem gosto muito de pensar nesta história porque me dá arrepios. Credo.
    O pessoal do meu ano dava-se muito bem com o do ano seguinte. Por isso, é bem provável que me lembre de ti também. No meio desta infeliz história, não deixa de ser engraçado o que acabei por descobrir. :)

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  23. Chocante!!!
    O grave problema é que cada vez mais tem aparecido casos deste, onde os violadores/criminosos aparentam ser pessoas ditas como normais, namorados e trabalhadores perfeitos, pais de famílias com filhos já crescidos... isto sim é preocupante.
    Abraço Luna
    com carinho
    Sairaf

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  24. Desculpem lá mas ainda não percebo.

    Mas e qual é o problema em conhecer, ter tido contacto, ser amigo, ser amigo dos amigos, frequentar os mesmos sítios que um violador sem saber que este o é? E quem diz violador diz assassino ou outra coisa qualquer. O que é que isso tem de arrepiante?
    A sociedade é isso mesmo.

    Imperdoável e arrepiante seria viver todas aquelas circunstâncias, saber delas e ser conivente. É que ainda há uma diferença entre convivência e conivência.

    Em 1992, sendo gaiato fã de Pixies (ainda sou fã mas não gaiato) eu vi um gajo que vivia em Mértola, e que via frequentemente na rua, abrir a cabeça a um outro com um machado à saída de um café e depois partir-lhe a cabeça com uma cadeira de esplanada (das antigas, de ferro) até a dobrar. Tipo Sopranos mas mais violento.

    Fiquei chocado pelo acto, não pelo facto de um violento assassino (que até aí, que se saiba, nunca fora) frequentar o mesmo café que eu. Às vezes em mesas próximas. Era só o que faltava. Isso seria quase condenar o facto de viver a minha vida normalmente.

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  25. Desculpa, mas discordo. Fico chocada com o facto de ter convivido com alguém capaz de algo assim, sim. E acho que não ficar chocado é sinal que achamos normal, e eu, de facto, não acho. Principalmente em pessoas que aparentemente não têm razão para não o serem - como uma história de violência, abusos, etc.

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  26. Repara, eu acho normal que fiques chocada com os actos levados a cabo, logo, não os considero normais.
    Só acho que não deves ficar surpreendida por, e por acaso, conviveres com gente que se vem a revelar assim. Acontece.

    E encontrar razões para pessoas serem assim em aspectos como os que focas é uma concepção determinista da sociedade. Isso sim, tem vindo a desculpabilizar muitos comportamentos socialmente condenáveis.

    Há causas para esses comportamentos. Razões e justificações, nunca. Não se podem compreender e dificilmente explicar.
    Encontrar justificações para os comportamentos é justificá-los, torná-los justos. Ora «jus» e «ratio» não se podem empregar aqui. A bem da saúde social.

    Ora eu compreendo e encontro justificações para que uma pessoa «normal» possa conviver com uma pessoa capaz dos actos mencionados. Há diferenças.

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  27. So pra dizer que eu tb o conhecia de vista da nossa torre no IST... :s

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  28. Nunca ouvi nng dizer: "olha, aquele ali é casado, mas vejo pelos olhos que é um violador do caraças... tem mesmo todo o estilo..."

    maufeitio3.blogs.sapo.pt

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  29. Nuno: não é o primeiro violador que "conheço". Há uns anos, na santa terrinha, um miúdo também foi preso por violação. Vinha de uma família miserável, para cima de 10 filhos, pai alcoólico, batia neles e na mãe, uma desgraça pegada. Quando foi preso, ninguém ficou propriamente muito admirado com isso: se não tivesse sido violação teria sido outra coisa qualquer. Havia todo um historial de abuso e violência que deixava intuir que dali não poderia sair nada de bom.
    Mas nestes casos, em que a pessoa tem uma família normal, namorada, afecto, uma boa vida, é mais difícil encontrar justificações. Pelo menos para mim.

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  30. Mary of Cold: eu entrei em eng química mas mudei no segundo ano para biológica.

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  31. Em muita coisa, no IST, Eng quimica e eng biologica e' o mesmo. Eu nunca entrei em eng quimica e lembro-me dele.

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  32. sim, eu sei, o primeiro ano é igual e o segundo quase. estou só a "localizar" a mary of cold quanto à minha pessoa.
    eu lembro-me dele por andar sempre com aquele Tiago louro, que andou com a Catarina.

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  33. São coisas diferentes. Os comportamentos são muitas vezes reproduzidos pelo enquadramento ambiental, mas estamos no Portugal do século XXI. E se o ambiente social pode causar alguns comportamentos, não é determinante nem os justifica. Não há gente a viver fora da sociedade, cujo padrão é conhecido por todos, daí que eu seja pouco tolerante para com os crimes.

    Um dos pontos em que não recuo é: não há justificações para violações.
    Aceito «causas». «Justificações», não. E não é o mesmo.

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  34. Sim, eu tambem, eles apoiavam o Vilarinho para Presidente do Benfica e liam muito a Bola. Eram todos uma simpatia, tudo bons rapazes.

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  35. P'lamor da santa, eu não estou a justificar. Alguma vez se pode justificar uma coisa destas?
    Estava só a dar a dar um exemplo concreto, em que um comportamento violento - neste caso a violação - não chocou de sobremaneira pelo historial de violência do agressor, que se sabe ter muita influência.
    Uma grande parte dos violadores sofreram vários abusos na sua infância/adolescência, sendo marcados por isso.
    Não é uma desculpa para, mas pelo menos vislumbra-se uma causa, e é mais fácil entender. Quando essa causa aparentemente não existe, custa ainda mais perceber porquê.

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  36. É verdade... e o que é podemos fazer? Começamos a ter que desconfiar de tudo e todos? Nunca sei como reagir a este tipo de notícias.. Nunca.

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  37. Mas tu tens de andar smp a explicar tudo? Existem pessoas que nunca te percebem à primeira, porra.

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  38. Sou "auto-explicativa", não há nada a fazer. E cá para mim só deve piorar com a idade.

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  39. «Mas nestes casos, em que a pessoa tem uma família normal, namorada, afecto, uma boa vida, é mais difícil encontrar justificações».

    Eu apenas falava do «justificações». E não acho que esteja a ser picuínhas ao dizer que «justificações« ou «razões» é muito diferente de «causas». O Primo Levi era picuínhas quando reagia contra quem estudava o Terceiro Reich com o objectivo de o «compreender», afirmando que não havia justicações para o injustificável? É um ponto de vista.

    P.S.: Tem calma, Cláudia. Eu percebi o que a Ana quis dizer à primeira, mas não me peças para ser menos sensível à utilização de determinados conceitos que, deslocados ou mal utilizados, veiculam concepções muito diferentes das pretendidas. Como seria para um matemático uma vírgula fora do lugar. O resultado é totalmente diferente.

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  40. Nuno: poupa-me. tenho mais que fazer, e percebeste perfeitamente o sentido desse justificaçoes, e sim, estás a ser irritantemente picuinhas. não vamos estar aqui a discutir sobre quem acha pior que um gajo tenha violado 40 miúdas com base nas palavras usadas.
    como te disse, tenho mesmo mais que fazer.

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  41. isto é um blog, não uma tese de doutoramento. e respondo aos comentários em intervalos do meu trabalho, de preferência rapidamente, e sem perder muito tempo com isso. pelo que não vou pensar e repensar cada palavra até à exaustão, ponderando todos os caralhos de interpretaçoes que se lhes possam dar
    e sim, neste momento estou muitíssimo irritada, e o assunto termina por aqui antes que me irrite ainda mais.

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  42. Pronto, estou a ser picuínhas, e acho que a situação seria explicável se o violador fosse um orfão analfabeto com alguma deficiência visível, tivesse sido abusado por um tio em criança e frequentasse lugares diferentes daqueles por onde nós andamos. No fundo, que não fosse um tipo aparentemente igual a qualquer um de nós, porque o acto é mais chocante pelo facto de não se identificarem diferenças socialmente visíveis entre nós e o violador.

    Termino também eu aqui o assunto. E não te precisas de irritar comigo.

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  43. Tal como escrevi no meu texto. Acho que essa capacidade de ficar chocado é saudável. Lá está, quando comecei a normalizar coisas deste tipo revi a minha vidinha e virei-me para outro lado...
    Agora me lembro, foste colega da minha prima Rita, certo?

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  44. Concordo que não há nada de admirar que seja uma pessoa completamente normal.
    Concordo que se fique chocado por se conhecer a pessoa, nem que seja de vista.
    Compreendo perfeitamente o choque porque, a namorada que viveu enganada podia ser qualquer outra das leitoras deste blog.

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  45. A filha de uma colega minha trabalhava com ele, diariamente e está mesmo em estado de choque...acredito que faça muita confusão a quem conhece não espera algo assim. Faz-nos descrer nas pessoas e no mundo à nossa volta...

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  46. Pólo Norte: sim, fui.

    Bê: aleluia, alguém que percebe exactamente a razão do meu incómodo.

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  47. Luna... a maioria das pessoas compreende o que tu sentes e, mesmo não o conhecendo, sente o mesmo, porque, vistas bem as coisas, podemos estar a lidar diariamente em trabalho, ou pior ainda, intimamente, com um psicopata (pronto, está dito) e não fazemos ideia "de que", até ao dia. Pensar que isto é apenas um registo de classes sociais ou meios sócio-económicos baixos é um bocado preconceituoso, até porque, a maioria destes casos, dão-se sempre porque o indivíduo(a) criminoso afinal até tinha um QI acima da média e vivia no luxo. Por exemplo... sei lá. Eu sou uma bestinha que por aqui anda a dar palpites (esta não é para ti Luna; é para outros leitores teus que me fazem sentir tãooooo burra, mas tãooooooooo burra, que só me apetece cortar os pulsos devido à sua inteligência), por isso sou capaz de estar completamente errada.

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  48. Já agora... NSC, tu deves ser uma pessoa extremamente pacífica não? Daquelas que fazem amigos à primeira, que dás boleias a qualquer um ou que vais para todo o lado com as pessoas que conheceste nem há 5 minutos. Vá, confessa lá.. É que pelo teu discurso, nós todos, na realidade, andamos armados, ou com pensamentos de luxúria ou de violência (eu por acaso agora estou depois de ler tanta pérola de sabedoria), ou somos todos criminosos, mas... encapotados. Porque se não te chocas que o teu melhor amigo possa ser pedófilo, porque achas que é uma questão da forma como ele foi educado (poderia ter sido abusado também), e apenas com o acto em si, deves ter uma imensa confiança no Homem. Olha que isso é uma virtude daquelas. Eu e muita gente, que saiba e conheça, não conseguíamos ser assim, tão relaxed com a vida.

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  49. Ana, sinceramente não precisas de te irritar. Desculpa lá, mas afinal o que é que te chateia? É mais o que nos une que o que nos diferencia.

    Condenamos ambos os comportamentos referidos. Achamos chocante esses comportamentos. Não encontramos justificações para eles e as causas são-nos alheias.

    O que nos diferencia é o facto de te chocar a possibilidade de poderes relacionar-te com alguém assim. A mim nem por isso, pois não sei o que os meus amigos ou conhecidos fazem na maior parte do seu tempo. Apenas isso: não me choca que possas conhecer ou que eu possa conhecer um psicopata. Alguém tem de os conhecer.

    Se este tipo de indivíduos tem uma vida aparentemente normal e integra, como todos, uma rede social, alguém tem de fazer parte das suas relações. E esse alguém posso ser eu ou podes ser tu. É isto que eu acho normal, nada mais do que isso.

    Desculpa lá discordar de ti neste ponto. Mas não é necessário certamente começar com caralhadas, bicicletadas e outras elegâncias.

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  50. Acredito que estejas em choque... Mas enfim.. há gente para tudo =/

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  51. Clau, pacífico é coisa que não me tinham ainda chamado. Mas há sempre uma primeira vez.

    E eu não acredito no determinismo social. Apesar de saberes utilizar uma ironia («pérolas da sabedoria» é comum mas, ainda assim, uma ironia) pareces não saber identificar uma. Lê lá bem o que escrevi outra vez.

    E bebe um chá de tília.

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  52. Sim.. li a parte em que dizes que este tipo de comportamentos não se devem a conjunturas sociais e, melhor ainda que isso, percebi essa parte! (me not THAT dumb). E o chá de tília não é para mim. Continuo contudo a pensar que deves realmente ter uma fé terrível nas pessoas. Será obvio que podemos conhecer todo o tipo de gente e nem nos passar pela cabeça (ou passar) que sejam capazes disto ou daquilo, mas duvido que só por isso possamos estar "na descontra" sempre.

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  53. Nuno: não me conheces de ontem para não saberes que sou uma pessoa que se irrita. e que perde as estribeiras quando tal acontece. e que reconhece ironia e condescendência a léguas. e que detesta ser subestimada. tudo coisas que me tiram do sério. and still pushed all the buttons repetida e insistentemente. tanto que quase diria que fizeste de propósito.

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  54. Não fiz nada de propósito, pá. Desculpa lá. E sabes que não te subestimo, não uso ironias contigo nem sou condescendente. Às vezes digo piadas parvas mas apenas isso.

    E Clau, eu acho é que não tenho fé nenhuma nas pessoas. Já não me conseguem defraudar mais. Mas não ando na descontra, ando é com um pé atrás. É como dizia o outro: o seguro morreu de velho mas o desconfiado ainda está vivo.

    Deixem lá o violador que já teve mais da nossa atenção do que a que merecia.
    Caramba, até vos convido para um chá que não seja de tília. Até tenho medo de dizer que gosto de Earl Grey não vá passar por pedante.

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  55. ah. e esrava com fome. o que me torna uma pessoa diferente.

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  56. Meu Deus... e assim se descobre um violador... :(((

    Até arrepia pensar que a pessoa ao nosso lado pode ser um criminoso...

    Beijos

    Rita

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