Manuel Alegre disse o mesmo. Eu cá embirrava um bocadinho com o senhor, mas não deixava de apreciar a sua genialidade literária. Um dia destes ver se me dedico a mais um livro dele, o melhor que já li foi o "Todos os Nomes", mas faltam-me os clássicos "Memorial do Convento", "Evangelho segundo Jesus Cristo", "Levantado do Chão" e por aí fora...
Cavaco cometeu o maior erro político da sua vida. Não compreendeu o alcance da sua não ida ao funeral de Saramago. Mesmo que tivesse todas e mais alguma razões para tal.
Levou a questão da sua antipatia para com o Escritor (mesmo que tivesse a razão do seu lado) para um plano pessoal, quando o que se espera do cargo que ocupa, é que represente Portugal, e não, a si próprio, em exercício de funções.
Não compreendeu o alcance da sua não ida ao funeral, a nível Internacional. A imagem que fez passar do nosso país. Um país onde o Chefe de Estado não comparece nem presta homenagem a um Prémio Nobel da Literatura. E aqui nem estamos a discutir Saramago -o homem- , mas sim, Saramago -a Obra, e o seu legado para a Cultura do povo Português-.
O Mundo ficou estupefacto. Fica uma imagem bastante negativa. Um desmazelo. Uma troça ao país que somos. Somos alvo de troça e indignação, à conta do nosso Chefe de Estado. Imperdoável. Irreflexão. Erro de principiante.
Deixou que o seu ego se sobrepusesse à razão. Cavaco trocou por completo os seus deveres e prioridades, como Presidente da República do Estado Português.
Não faço RIP'S a Saramago (nem preciso); enalteço o Legado que nos deixou.
Adeus Saramago!
ResponderEliminarvai o homem, fica a obra...
e que obra!"memorial do convento", "a história do cerco de Lisboa" e "ensaio sobre a cegueira" são os meus preferidos...
Sem dúvida! É o que tenciono fazer.
ResponderEliminarMesmo sem discorreres muito, sei que é difícil para ti. Obrigada pela mensagem. Um abraço!
ResponderEliminarSem dúvida nenhuma! Comprei mais um "volume" da sua obra há pouco tempo e vai custar-me a lê-lo, sabendo que ele já não vai continuar a escrever.
ResponderEliminarManuel Alegre disse o mesmo.
ResponderEliminarEu cá embirrava um bocadinho com o senhor, mas não deixava de apreciar a sua genialidade literária.
Um dia destes ver se me dedico a mais um livro dele, o melhor que já li foi o "Todos os Nomes", mas faltam-me os clássicos "Memorial do Convento", "Evangelho segundo Jesus Cristo", "Levantado do Chão" e por aí fora...
Disseste tudo.
ResponderEliminarSem dúvida!
ResponderEliminarNão concordava com muitas das opiniões dele. Mas li quatro livros dele (incluindo o último, Caim) e adorei. Era um excelente escritor.
ResponderEliminarCavaco e a vaidade
ResponderEliminarCavaco cometeu o maior erro político da sua vida. Não compreendeu o alcance da sua não ida ao funeral de Saramago.
Mesmo que tivesse todas e mais alguma razões para tal.
Levou a questão da sua antipatia para com o Escritor (mesmo que tivesse a razão do seu lado) para um plano pessoal, quando o que se espera do cargo que ocupa, é que represente Portugal, e não, a si próprio, em exercício de funções.
Não compreendeu o alcance da sua não ida ao funeral, a nível Internacional. A imagem que fez passar do nosso país. Um país onde o Chefe de Estado não comparece nem presta homenagem a um Prémio Nobel da Literatura.
E aqui nem estamos a discutir Saramago -o homem- , mas sim, Saramago -a Obra, e o seu legado para a Cultura do povo Português-.
O Mundo ficou estupefacto. Fica uma imagem bastante negativa. Um desmazelo. Uma troça ao país que somos. Somos alvo de troça e indignação, à conta do nosso Chefe de Estado. Imperdoável. Irreflexão. Erro de principiante.
Deixou que o seu ego se sobrepusesse à razão. Cavaco trocou por completo os seus deveres e prioridades, como Presidente da República do Estado Português.
Não faço RIP'S a Saramago (nem preciso); enalteço o Legado que nos deixou.
Aquele abraço,
até sempre, Saramago!
ResponderEliminarleticiakika.blogspot.com