24 de junho de 2010

Facto


Drauzio Varela, via Margarida, no Sem Filtro

15 comentários:

  1. fascinante, mas não dessa pessoa que se assina por Margarida. Logo aqui onde a Luna já passou ao que sei por problemas com plágio. Não consigo recordar onde, mas li essa exactíssima frase há já muito tempo, a Margarida deve saber de onde a retirou

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  2. Torne-se seguidor e divulgue. Novo blog de opinião!

    http://quadratura-do-circulo.blogspot.com/

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  3. pior que isso ainda é de certeza haver quem invista mais nessas coisas do que em comida!

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  4. :) A Margarida não plagiou. A Margarida lembrou-se disso ontem quando alguém de seios grandes e de idade ainda maior não sabia onde tinha posto a chave do carro.

    (Mas vou procurar a frase no google, pode ser que a minha bipolaridade me tenha lixado. Já venho)

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  5. É uma piada que já recebi várias vezes por mail, a primeira há pelo menos uns sete anos.

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  6. Aqui está uma forma empírica de fazer uma distinção entre despesa e investimento. O capital gasto em viagra tem um retorno imediato de curta duração(tal como quando compramos um gelado) e não é por isso um investimento, antes uma despesa. O capital gasto na pesquisa de solução de doenças degenerativas não tem um retorno imediato e involve risco (já que o capital investido poderá não ter retorno, mas se o tiver será a longo prazo) e pode ser considerado um investimento. O capital dispendido em silicone pode ser visto como uma despesa ou como um investimento dependendo de como se vão utilizar os "bens" adquiridos e de qual o seu retorno potencial (em certos casos pode ser um bom negócio)...

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  7. Não foi plágio pela Margarida mas a ideia é daqui: http://www.pensador.info/drauzio_varela/

    "No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer.
    Daqui a alguns anos teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas que não se lembrarão para que servem.
    Dráuzio Varella"

    Não soa tão bem como em português-português mas é isso.
    Mas está bem apanhada, isso está :)

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  8. Antes que façam um grupo no facebook a aniquilarem-me, vou já remediar esta situação embora (e isso acredite quem quiser) não me lembre de ter lido e achei mesmo que o pensamento era meu. Talvez por isso guarde o dinheiro para o seios grandes para os tais remédios contra a falta de memória. (que horror)

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  9. Gosto desse pensamento... Se não me engano foi o Dr° Drauzio Varella quem fez essa observação.

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  10. :D Achas? Nada disso! :D na paz, na paz!
    Já dei por mim a escrevinhar coisas que surgiram inconscientemente associadas a qualquer coisa que tenha lido ou visto. Acontece.
    Também podem ter tido os dois a mesma ideia e tudo. sabe-se lá!
    Eu só me lembrei de já ter lido isso porque, aqui há uns tempos, pesquisei umas coisas sobre cuidados paliativos para uma amiga minha, para a tese dela e o autor do livro era esse Varella e, entre as citações do senhor havia essa ideia bonita e eu até lhe disse para ela pôr na tese isso como introdução. (era lindo) :p

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  11. Creio que muitos se vão identificar. A maioria delas tem blog...

    ;)

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  12. True. Ou como li algures, ganha mais o gajo que investiga sobre a calvície do que malária. É as prioridades do Mundo moderno.

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  13. Não acredito que seja verdade. Conheço empresas que investem no estudo de doenças degenerativas (Alzheimer e outras) e há imensa inovação e tem havido avanços nesse campo exactamente porque há muito investimento. Há que ser preciso nas coisas que se dizem... Hoje em dia duvido que se invista muito em viagras e silicone pela simples razão que já se investiu e já lá se chegou. Qualquer pessoa que saiba somar dois mais dois percebe o filão que é o campo das doenças degenerativas: cada vez se vive mais tempo, logo cada vez mais as pessoas (mais cedo ou mais tarde) vão sofrer destas doenças e por isso faz sentido investir, porque é um mercado com imenso potencial. Claro que seria ideal que houvesse dinheiro para investir na investigação de todas as maleitas e mais algumas, mas os recursos (financeiros) são escassos e são alocados aos projectos que oferecem maior rendimento...

    e pode parecer horrivel falar de rendimento, mas quando se fala em investimento - se o investimento for privado - tem que haver rendimento, retorno desse investimento. De outra forma estaríamos a falar de gasto público com a saúde ou de contribuições generosas e altruístas dos privados.

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