4 de junho de 2010

WTF?

Aos adolescentes que completarem o 8.o ano com sucesso exige-se que transitem para o 9.o ano e aos alunos que não obtiveram aproveitamento curricular ao longo do ano lectivo abre-se a possibilidade de, após fazerem as provas nacionais e de equivalência de frequência, saltarem uma etapa e passarem à frente dos outros colegas. "Isso significa que os que trabalharam pior são mais beneficiados dos que os que se esforçaram na avaliação contínua", critica Armandina Soares. Em teoria, defende a directora do agrupamento de Vialonga, será "uma improbabilidade quase absoluta" um aluno do 8.o ano sem aproveitamento durante as aulas conseguir realizar com sucesso as provas que exigem o domínio dos programas curriculares do 9.o ano de escolaridade: "Mas só o facto de se permitir aos que estão em pior condições passarem à frente de outros que trabalharam ao longo do ano é algo que não consigo perceber", desabafa a professora, membro do Conselho Nacional de Educação.

no i, via Andorinha

7 comentários:

  1. Parece que anda tudo parvo.

    Quando falo com as muitas professoras que conheço, dão-me a conhecer normas kafkianas que fico meio burro a ouvir aquilo. Os regulamentos meio contorcionistas feitos para facilitar a vida de quem está para chumbar são cada vez melhores.

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  2. Se ainda fosse dia 1 de Abril percebia, assim não me digno a tentar entender...

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  3. É que é mesmo caso pra dizer: SERIOUSLY??

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  4. E deixarem de ir à escola de todo? Hmm? Isso é que era! O professores deixavam de se chatear com as parvoíces dos alunos, só davam aulas particulares a que quisesse mesmo estudar. Deixava de ser obrigatório ir à escola. É só mesmo o que falta...

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  5. Esta vida é cada vez melhor para os malandros, os que roubam, os que não trabalham, os que não fzaem nada. A eles, tdo se dá: facilidades e no fim, subsídios. Estamos todos a saldo. Onde vamos parar?

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  6. Pois é Ana... Acabei de ler a notícia com atenção e de rabiscar algo sobre o assunto no meu blog. Uma autentica palhaçada.. Mas já nada me espanta.

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  7. É questão estatística.
    Segue a mesma lógica das facilidades dos exames nacionais.
    Assim o governo depois pode orgulhar-se da sua politica de educação que levou a que tenhamos uma das melhores taxas de sucesso escolar da OCDE.

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