A minha mãe, minhas tias, herdaram as mãos da minha avó. Mãos largas, fortes, dedos não muito longos. Eu saí de mãos fininhas, delicadas, dedos compridos. Desde pequena que a minha avó me agarrava as mãos com ternura e as beijava, dizendo as mãos da minha mãe, as mãos da minha mãe. Toda a gente brincava com isso, não são nada, são as dela. Até que um dia a minha avó encontrou uma fotografia da sua mãe, e lá estavam elas, as mãos, iguais às minhas. Ninguém mais gozou.
A beleza das mãos!!
ResponderEliminarEu adoro tirar fotografias a mãos e se bem me lembro já tive oportunidade de ver as tuas uma vez num post :)
Porque não voltar a colocar um recordação dessas??
Abraço
com carinho
Sairaf
Mas andas em mudanças? Hmmmmmmmmmm... mãos sim... delicadas, como quem toca piano... sim, sim, gosto!
ResponderEliminarGosto deste texto. You know why ;)
ResponderEliminarMagnífico pedaço de prosa, Luna...
ResponderEliminarGosto do novo tempilaite :) E essas mãos são aquelas que passam a vida a queimar-se, cortar-se, e afins ;))
ResponderEliminarUm texto tão pequeno e tão incrivelmente bonito.
ResponderEliminarFazem-me tanta falta as mãos do meu pai, mas para compensar tenho as do meu filho que são as mãos do avô paterno, iguais mesmo. São lindas.
ResponderEliminarBom fim de semana
Errata: no meu comentário anterior, queria dizer ... avô materno.
ResponderEliminarA minha avó vê em toda eu a sua mae. E por isso quando me dizem que nao me pareço nem ao meu pai nem a minha mae, sei porque.
ResponderEliminarTão lindo:)
ResponderEliminarBJ grande
Muito bonito este post! :)
ResponderEliminarbeijinho