20 de novembro de 2010

Case study

Imaginemos que um grupo de 6 amigos se junta para ir ao cinema e copos numa outra cidade. Há um carro, um mini, de 4 lugares. Dois dos amigos irão ter ao local combinado mais tarde, pelo que os quatro que sobram vão juntos de carro. Ao regresso, no entanto, pelas duas da manhã, põe-se um problema, porque embora um dos amigos more naquela cidade, continua a haver uma pessoa a mais para o carro. A estação de comboios fica a 20 minutos a pé através da chinatown, numa zona algo deserta e pouco agradável, e há comboios de hora a hora. O grupo é constituído pela condutora alemã, um holandês, um egípcio, uma portuguesa, e uma grega, que não foi inicialmente no carro. Como se resolveu o problema?

(as soluções lógicas encontradas são altamente dependentes da nacionalidade dos intervenientes)

31 comentários:

  1. Enfiaram a mais pequena, a.k.a a Portuguesa, a.k.a tu, na bagageira?

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  2. Curiosamente a mais pequena não sou eu, mas a grega. Mas não. Try again.

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  3. Bom... condutora alemã... No carro só podem ir 4 pessoas porque só há 4 lugares, né? :p Provavelmente o egípsio vai acompanhar a pobre senhora que está a mais até à estação de combóios. O holandês não vai de bicicleta para casa? :p

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  4. Parte da lógica alemã: correcto!

    Sabemos já que a solução encontrada não passou por irmos 5 no carro - que seria a minha solução lógica. De resto, try again.

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  5. A condutora vai, com um dos amigos, levar o que mora na localidade, voltando os dois para recolher os que ficaram à espera.

    Mas o prático mesmo teria sido um um Táxi ou mesmo um carro de Policia para o levar a casa.

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  6. Hummm... 'uns' a mais no comentário anterior. Curiosamente a comentar um texto em que estava um a mais...))

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  7. portanto se bem percebi, estão 5 pessoas para voltar certo? a 6ª pessoa mora na localidade e portanto resolve-se sozinha.
    Ora, isto depende tudo do comboio e de quantas estações fazem cada um e a quanto tempo moram da estação. Se houvesse uma pessoa que morasse perto da estação de comboio e fosse apenas uma ou duas estações de viagem, parecia-me simpático a Condutora alemã e mais alguem levar o viajante de comboio até à estação, enquanto os dois amigos restantes esperavam no bar bebendo uma cerveja. de seguida iriam os 4 restantes no mini.

    Assumindo que a viagem de comboio é longa, complicada e/ou perigosa, a maneira simpática seria:
    A alemã leva os dois moços (egipcio e holandes) à estação de comboios.
    de seguida volta ao bar e apanha as 2 amigas
    as 3 raparigas seguem de mini, os 2 rapazes de comboio. (assumo que os comboios às 2 da manhã sejam minimamente perigosos, até na holanda..)
    caso resolvido.
    idealmente, a condutora alemã chegaria primeiro, levaria as duas(ou apenas uma) moças a casa e apanharia o holandes e o egipcio na estação. mas isto depende obviamente de quão confiante é a rapariga alemã, qual a sua paciência (como alemã duvido..) e onde moram as pessoas, se perto umas das outras ou no outro lado da cidade.

    há mais dados para este caso de estudo?

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  8. Não sei porquê, desconfio que a portuguesa foi sozinha de comboio ou chamou um táxi - não há gente mais desenrascada do que nós! :)
    Beijinhos

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  9. - 5 pessoas para voltar, 2 rapazes, 3 raparigas
    - o carro está parcado a uns 15 minutos a pé na direcção oposta à da estação
    - a estação fica a 20 minutos a pé do local (e embora não seja numa zona agradável, também não chega a ser perigosa)
    - os comboios são seguros, mesmo à noite, mas só há de hora a hora
    - a viagem demora 12 minutos
    - a cidade onde moram é pequena e segura, não há problema de se ir a pé/bicicleta para casa
    - quem mora mais perto da estação sou eu (500 m), os rapazes deixaram as bicicletas lá paradas à porta, demorando no máximo 5 minutos a chegar a casa
    - a alemã e a grega moram na mesma residência, e são quem mora mais longe da estação, cerca de 15 minutos a pé

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  10. Luna, está visto que foste tu que foste de comboio e que foste a pé da estação para casa! O português é sempre o f*dido nestas situações.

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  11. Fui eu e a grega, porque não a ia deixar ir sozinha. Eles nunca se chegaram à frente.

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  12. Ou melhor, um disse que não se importaria de ir ele, se não faltasse uma hora para o próximo comboio.

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  13. Que situação estúpida e quase humilhante. Posso quase ver o tózinho mimado holandês a não abdicar do seu conforto e o egípcio a achar que as mulheres são "secundárias".
    Posso estar enganada ms visto de fora é o que parece. Eu na situação da alemã punha tudo dentro do carro, sendo "certinha" então levaria primeiro as senhoras à estação e viria depois buscar os rapazes (tb à estação) e ia com a grega para casa de carro.

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  14. A situação foi resolvida rapidamente, eu e a grega dissemos logo que não nos importávamos de ir de comboio, ambas despachadas e sem paciência para esperar nem que eles se oferecessem, nem que a condutora quebrasse as regras porque atrás só há 2 cintos.
    Mas durante o caminho comentávamos que se fossem portugueses ou gregos - ou italianos, ou espanhois -, metíamos os 5 no carro sem hesitar, e se não desse mesmo, imediatamente os rapazes se ofereceriam para ir eles de comboio em vez de irem as duas meninas indefesas sozinhas. É uma questão de cultura.

    (apesar de leiden ser super segura e minúscula, e de demorar aí uns 3 minutos a chegar a casa quando saímos, os meus amigos latinos perguntam-me quase sempre se quero que me levem a casa. é uma coisa cultural.)

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  15. Pois, só faz sentido assim. Não se deixa uma rapariga andar sozinha pela noite. Não deveria ser apenas uma questão cultural, mas uma questão de bom senso e de boa educação.

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  16. Ia dizer inacreditavel! ... mas infelizmente, e' "acreditavel" ...

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  17. Luna: peço-te que faças da "solução" um novo post porque merece mesmo ser apresentado sem ser na caixa de comentários. Há pequenos detalhes que merecem reflexão e este é um deles. Gostei muito.

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  18. Eu ia dizer que o m´´inimo era os dois meninos irem de comboio, mas ja li a soluçao. tenho a dzer o seguinte: grandes merdas, esses gajos. Bolas. Coninhas.
    (mas se eles nao se chegassem a frente eu tambem me fazia ao caminho, era o que faltava ficar a espera que um palerma se fizesse cavalheiro enquanto eu gelava)

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  19. Pois, agora já li as respostas e imaginava que fosse qq coisa desse estilo, mas está claro que se fosse aqui ou em PT nunca na vida iam duas gajas sozinhas de comboio, isso os machos não permitiriam nunca jamais, seria um atentado à sua virilidade.

    O machismo tem algumas coisas boas. Este cavalheirismo algo tosco mas muito protector é reconfortante e diria até, compensa muita coisa. Esses gajos são uns panascas, é o que é.

    E a grega, já se enrolou com o catalão? ;)

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  20. Ahahah
    é outra grega, essa já se foi embora - mas arranjou um namorado alemão. :)

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  21. Mariazinha,

    Só me dás desgostos. "Emigrantizaste" mesmo: agora dizes parcar em vez de estacionar? :P

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  22. Tens razão, estou péssima. :)

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  23. Tens que vir à terra urgente! :)))

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  24. Quando estive na Suécia,o que mais estranhava era os homens não darem passagem às mulheres ao entrar uma porta... é tão natural para os latinos darem prioridade às mulheres que nós não hesitamos em avançar primeiro mas nesses países se avanças corres o risco de entrar aos encontrões pela porta porque os homens nem querem saber e passam primeiro mesmo que tu estejas à frente! É nesses momentos que te orgulhas de ser latina e te dá um gozo enorme reconheceres estas particularidades culturais nos espanhois, italinos ou gregos... sentimo-nos uma família!

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  25. Destination, não são os homens na Suécia que n deixam passar as mulheres, são as suecas que não admitem ser tratadas dessa forma.

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  26. Sóa acho é que os espanhóis (generalizando, claro está... porque há de tudo, em todo lado) têm muito pouco do cavalheirismo latino.
    Sou portuguesa, vivo em Espanha e já vivi em Itália... sei, mais ou menos, do que falo.

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  27. Muito típico! A mim aconteceu-me o mesmo a primeira vez que saí à noite em Amsterdam com os colegas de trabalho, em que obriguei um grupinho a levar-me à estação porque na altura tive medo de ir sozinha. Dois alemães recusaram-se logo e acharam super estranho, mas lá fui com uma italiana, uma portuguesa e um nigeriano.
    Isto é como o colocar desodorisante em público, é cultural, e uma pessoa habitua-se. Eu não acho que seja positivo nem negatico. Quem vive na Holanda, acho eu, já não espera que um holandes se ofereça para coisa alguma, ou que uma alemã quebre uma regra de transito.

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  28. Já quanto ao facto de não ser bom nem mau, enfim, mais ou menos. A Holanda é relativamente segura, sim, toda a gente acha que é na boa andar sozinha na rua à noite, mas ainda hoje durante o coffee break uma colega turca, de metro e meio como eu, me disse que foi atacada uma vez, e lhe partiram o nariz para lhe levarem o telemóvel. Talvez o assaltante não fosse tão bem sucedido se em vez de uma miuda de metro e meio e vulnerável fosse um tipo de metro e noventa. E por mais que eu acredite na igualdade, a verdade é que nós somos mais vulneráveis.

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  29. Pois, não é uma questão de igualdade de género, mas de educação e civilidade. Porque a probabilidade de acontecer uma chatice a uma mulher é muito maior, qualquer pessoa (leia-se gajo) educado cedia o seu lugar às meninas. Eu nem ficava descansada, nem a maior parte dos homens que conheço. Enfim.

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