3 de dezembro de 2010

Pronto, enfim, er...

Ia rapidamente fazendo scroll down na entrevista da Leighton Meester no reader, quando no fim uma pergunta me chama a atenção:

ML: Livro preferido?
LM: Alquimista.

Pois. 

(pessoas que não percebam qual é o mal de ter o Alquimista como livro preferido quando se tem mais de 15 anos, e de ainda por cima não ter vergonha de o dizer, por favor, finjam que este post nunca existiu)

58 comentários:

  1. eu não me importava de ser burra se fosse tão gira como ela.

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  2. Há uns tempos perguntaram à Rita Pereira isso e ela respondeu o Código Da Vinci. São livros realmente geniais se nunca se tiver lido outros :p

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  3. Pilar: o título deste post estava para ser "tão linda e tão burra", mas depois achei melhor não.

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  4. bom, então a Rita Pereira é o 3 em um: brega, burra e...banal?

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  5. Bem, Luna, da minha parte limitei-me a desgravar...;-))) Mas muito me ri com este teu post.;-)

    Bjs.

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  6. A crítica não é à entrevista (nem à entrevistadora), apenas a uma resposta em particular.
    Bijinho

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  7. Oh fiquei triste, até gostava da moça e esperava mais dela (digo eu, que li dois dos livros dos vampiros... no entanto, não são os meus preferidos, nem nada que se pareça). Ficaria menos admirada se essa resposta viesse da colega de série, a Blake Lively. Em relação à beleza, é muito linda sim senhora, mas eu não trocava pelo meu cerebrozinho.

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  8. Fez-me lembrar este meu post, só que eu referi a Lua de Joana. Vai dar ao mesmo.

    http://beijo-na-boca.blogspot.com/2009/07/resumos-europa-america.html

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  9. Fico feliz de não ter sido a única a reparar e a revirar os olhos.

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  10. I: muito reviro eu os olhos, mulher.

    Kiss me: fui ver, e reparei que no meu comentário dava de exemplo o alquimista. :)

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  11. Mais valia ter dito Os Cinco na Ilha do Tesouro. Comparado com O Alquimista, é um belo livro.

    (sim, li os dois. sou uma pessoa que se presta ao sofrimento para falar com conhecimento de causa. Guida Rebelo Pinto é que não, que tenho os meus princípios.)

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  12. vide:

    o perfume
    codigo da vinci
    o segredo
    alquimista
    o monge que bla bla

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  13. Eheheh, pensei o mesmo. Pronto, não se pode ter tudo. ;)

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  14. e o principezinho quando já perceberam que aqueles não são livros que se citem mas ainda não perceberam quais devem citar [e afinal é só decorar um título].

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  15. É engraçado.. mas depois de ler os comentários, o único que fiquei a pensar... esta malta avalia as pessoas de acordo com a resposta à pergunta, "qual o seu livro preferido?"

    Se ela tivesse dito Cem anos de solidão qual era a conclusão que retiravam?

    Jorge Soares

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  16. que já decorou um título a citar.

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  17. sim, e que tem inteligência para saber que o Alquimista não é livro que se cite. a Marilyn ao menos fartou-se de ser fotografada com o Ulisses.

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  18. cem anos d solidão tentei ler 2 vezes nunca consegui passar da página 50 +-...é daqueles q ficou encravado

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  19. O facto de eu dizer que o meu livro favorito é o "substituir com um título de um livro qualquer daqueles que não é buéda in, fashion e com mais de 300 páginas", faz de mim menos inteligente do que os leitores que bajulam a Luna?

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  20. cem anos de solidão é uma obra prima da literatura... assim de repente o que é que ficamos a pensar de alguém que nunca conseguiu passar da página 50?

    Jorge

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  21. Luna: gostei do post ;)
    Quais são os que recomendas?

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  22. Epá, não metamos o Principezinho no mesmo saco do Alquimista!
    Além disso, quando se lê muito, muito, muito, o mais provável é não se conseguir designar um só livro favorito.

    PS: mas a rapariga é linda, lá isso.

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  23. Nuno T: não, mas este comentário sim.

    Jorge: nem toda a gente consegue entrar no ritmo e gostar de todos os escritores. Há preferências, gostos, e há tanto para ler, bom, de tantos autores diferentes e estilos variados, que não é porque não se gosta ou se consegue ler um escritor consagrado que se pensa alguma coisa. Eu gosto de Garcia Márquez, e adorei o Cem anos de solidão, mas percebo que nem toda a gente goste do género - que não é consensual, de todo, mesmo nos meios intelectuais. Há vários autores consagrados e nobelizados aos quais não consegui meter o dente, porque me aborreciam, ou simplesmente não gosto do estilo. Ainda assim, é diferente eu dizer que deixei o Som e a Fúria a meio, de dizer que o meu livro favorito é o Comer, Orar, Amar (que daqui a uns tempos vai passar a fazer parte do conjunto Alquimista, Lua de Joana, Código da Vinci, O Perfume, etc.).

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  24. Com o ódio figadal que tenho ao Alquimista, não resisto a comentar. E não, não consegui passar da página 45, aquilo dava-me engulhos.

    Cem Anos de Solidão, que li pela 1.ª vez aos 20 anos, é uma obra-prima. De tal modo que a seguir me fartei de ler García Márquez, e com alguma decepção, que nada chegava aos calcanhares do primeiro. Até que, sete anos mais tarde, li O Amor nos Tempos de Cólera, que me reconciliou totalmente com ele. Curiosamente, vi há tempos uma entrevista em que GM dizia que esse era o livro pelo qual gostaria de ser lembrado.

    Quanto ao Principezinho, estou em concordar com a Pilar. É provavelmente o livro mais overrated da história da Literatura. E também tendo a enfiar O Perfume no mesmo saco, como outra pessoa também referiu.

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  25. eu até gosto do principezinho, acho um excelente livro infantil.
    por exemplo a Nadine Gordimer e a Doris Lessing, que são autoras de Nobel, também já li e não gostei especialmente. também acho que tem de haver todo o tipo de leitores, mesmo para a MRP, pode ser que depois experimentem outras coisas - eu já li um livro dela, demorei acho que duas horas e achei um desperdício de tempo, mas isso sou eu.

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  26. Nadine Gordimer...uma valente seca.

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  27. O Som e a Fúria tb está a ser uma obra prima mas as primeiras 50 páginas são difíceis...só que neste caso resisti à tentação de deixar o livro e tem valido apena. Coisa que não aconteceu com o Cem anos de solidão...

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  28. aaaaaaaaaaaaaaaah x)
    agora é aquela parte em que se diz que tu és uma insensível, e snob, e não sei o quê? :P
    lindo x)

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  29. Luna, é aí precisamente onde queria chegar, eu li o Alquimista e achei a maior seca de todos os tempos, mas isso é a minha opinião, assim como li Cem anos de solidão e todos os livros do Garcia Marquez e adorei, mas conheço muitíssima gente que achou uma enorme seca.

    Eu cheguei aqui e o que vi foi que todo o mundo acha que o Alquimista não pode ser o livro da vida de ninguém, por não é um livro citável, porquê?

    No outro dia escrevi um Post em que disse que o Eça de Queiroz era leitura de bolso.. porque é isso que eu acho... meio mundo ia-me matando.. mas é a minha opinião.

    Eu podia chegar aqui e dizer que alguém que não consegue passar da página 50 do Cem anos de Solidão devia era ler o Alquimista..e era uma opinião tão válida como a que diz que o Alquimista não é citável.

    Não se julgam as pessoas pelo que leram ou não.

    Jorge Soares

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  30. Jorge, acontece que, na maior parte das vezes, quem cita estes livros que referi, é porque não leu mais nada. São livros que geralmente se lêem durante a adolescência - eu quando li o alquimista, tinha aí uns 14 anos, e até não desgostei, embora já tivesse noção de que não era um grande livro. É um livro que fica na memória apenas se não se ler mais nada, porque quando se leu mais e melhor, torna-se insignificante.

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  31. gostei do Som e a Fúria, embora também me tenha custado a ler. Gostei bastante até [pela escrita mais do que pela história]. Mas por exemplo, não consigo ler o Lobo Antunes e adoro a escrita dele. Já li e não consigo ler mais, fico com vontade de me atirar de uma ponte.

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  32. Quanto ao Alquimista, li quando tinha uns 13/14 anos, até gostei e li todos os restantes do autor na altura. E até achava engraçado. Mas depois andei numa altura em que lia essencialmente livros históricos (sobre a I e II Guerras e afins), e depois vieram, principalmente, Murakami e Nabokov, entre outros, que nunca mais me deixaram achar piada aos livros do Paulo Coelho. Acho que depois de se ler mais (e de preferência melhor, se for para ir para Códigos Da Vinci ou Twilight é preferível ficar pelo Paulo Coelho que não é tão medíocre) já nem se percebe como é que se gostou (se bem que é compreensível, tendo em conta a idade).

    Contudo, esta é só a minha opinião.

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  33. Tens de ler o "Viagem ao fim da noite" do Céline. É colossal.

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  34. (concordo com o pedro)

    jorge, está redondamente enganado. avaliam-se as pessoas pelos livros que leram ou não, e, principalmente, pelos livros que preferiram ler, ou não.

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  35. Não concordo nada quando se diz aqui que se avaliam as pessoas pelos livros que leram. Chamam-se "gostos" e sempre ouvi dizer que esses não se discutem. Agora acredito que a rapariga seja gira e mas que não seja inteligente..não s pode ter tudo!

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  36. joaninha.porto,

    ... mas educam-se.

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  37. Concordo com a Efémera, também eu passei pela fase Paulo Coelho, ali entre os 12 e os 14 anos, e na altura gostava bastante. Hoje já não consigo achar grande piada, para mim são daqueles livros que ficam na adolescência e pronto. De resto, tenho alguns mixed feelings em relação a esta discussão, se acho que o conjunto de livros (Alquimista, Código da Vinci, e afins) ilustra em parte que a pessoa não leu outro tipo de obras, por outro também me parece que há aquela meia dúzia de livros que fica bem dizer-se que se gosta mesmo que não se tenha lido, e acho um bocadinho parva essa necessidade de puxar por um título com um autor de nobel. Não vejo a necessidade de mentir...Fica mal? Antes isso do que alguém lhe fazer uma pergunta sobre o livro e depois perceber-se que nem a capa viu.

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  38. Como já foi dito, não há comparação possível entre García Marquéz e Paulo Coelho. Já tentei por duas vezes ler "Memória de Elefante" de António Lobo Antunes e não consegui continuar. No entanto, adoro Saramago e Eça. Já que estamos numa de livros aconselho vivamente "As 3 vidas" do João Tordo. Brilhante!!!

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  39. Angie, eu tive de ler para a faculdade o Memória de Elefante e foi um suplício. E eu adoro ler. Eça de Queirós não faz o meu género, mas Saramago gosto muito.
    Em relação ao post da Luna, eu li o Alquimista com 14 anos e na altura passou a ser o meu livro preferido. Mas, lá está, as pessoas crescem e entretanto lêem mais umas coisinhas ( ou espera-se que leiam ). Por esta altura, não consigo ter um livro preferido.

    Alguém ali mais para cima falou na Lua de Joana. Esse livro, devia ter eu uns 15 anos quando me decidi a ler, já depois de ter lido Os Filhos da Droga, e soou-me a cópia barata. É que não gostei mesmo. Mas muitos miudos gostam, por isso, se tivesse lido antes dos Filhos da droga não sei se a minha reacção ao livro seria diferente.

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  40. Também acho que o Alquimista não é para meter no mesmo saco que o Principezinho. Ainda hoje adoro o Principezinho, e livros simples não passam necessariamente mensagens simplistas nem fazem com que quem os lê não tenha espírito ou capacidade e interesse para ler livros mais « eruditos», vá.

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  41. Luna:

    Dizes "quando se leu mais e melhor" mas nunca dás exemplos. Gostava sinceramente de saber quais livros te marcaram e recomendas.
    Não para haver argumentaçao em torno disso mas sim para ficar a conhecer outros autores.

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  42. Ana

    quando digo que se leu mais, não me refiro a mais 3 livros, mas mesmo mais, pelo que é complicado fazer uma lista dos livros de que se gostou mais. Além disso, tenho dificuldade em escolher livros preferidos, porque gosto de muitos, que li em diferentes alturas e me marcaram de forma diferente, por razões diferentes.
    Assim de repente, vem-me à cabeça Jorge Amado e Os capitães da areia, que me impressionou imenso quando o li em miúda. Eça e os Maias, o Primo Basílio, A cidade e as serras, etc (tanto por onde escolher). Tenho uma paixão por Saramago, de que destaco o Ensaio sobre a Cegueira, O Memorial do Convento, e o Evangelho segundo Jesus Cristo, ou de obras mais fáceis como Caim ou As intermitências da morte. De Garcia Márquez recomendo o Cem anos de solidão e O amor nos tempos de cólera.
    Depois posso passar por Orwell e o 1984, ou Huxley e O Admirável mundo novo. Passar por Steinbeck, e Of mice and men, o Inverno do nosso descontentamento, etc. E poderia continuar por aí fora a lançar títulos, O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, A insustentável leveza do ser de Kundera, O estrangeiro, de Camus, enfim, o que não faltam é bons autores e bons livros.

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  43. P.S. Já tenho feito recomendações, é questão de prestar atenção:

    http://horas-perdidas.blogspot.com/search/label/Livros

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  44. Tinha de vir comentar este post da Luna até porque graças a ela que já encontrei alguns livros que passei a adorar.
    Concordo com o que ela disse e acrescento que acho que este tipo de post permite que possamos conhecer novos autores tal como se nota pelo pedido anterior da minha homónima.
    Em relação à literatura portuguesa tenho de confessar uma coisa... No meu caso também não consigo ler MRP mas deram-me o livro "Alma" da Luísa Castel-Branco e fiquei logo de pé atrás porque achava que não seria o meu género (gosto de autores como Gabriel Garcia Marquez, Llosa, Saramago...)mesmo tendo a noção que a crítica tinha elogiado bastante. Fiquei bastante surpreendida porque ela consegue manter o leitor interessado na história, consegue brincar com os personagens, cativar-nos com a escrita. Por isso recomendo a leitura. Tinha uma ideia pré-concebida e afinal fui surpreendida pela positiva com ela. Se puderes lê Luna porque acho que vais gostar. Não será O LIVRO da tua vida mas vais passar um bom momento com ele.

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  45. Enfim, tendo em conta que li o alquimista tmb com 14/15 anos acho que a rapariga já vai tarde...

    Mas sinceramente acho que não se deve colocar o principezinho no mesmo saco que o alquimista. De todo. Aliás concordo com a Luna Karenine.
    Li esse livro com diferentes idades. Ofereceram-me quando tinha 9 anos, li-o e não percebi nada. Depois fui lendo-o à medida que ia crescendo. Aos 12, depois por volta dos 16 e voltei a lê-lo aos 18 anos quando tive filosofia e consegui fazer uma interpretação do livro que não consegui fazer sem ter tido essa disciplina no secundário.
    E agora aos 23 anos fui obrigada a lê-lo para a cadeira de Filosofia do Direito já na faculdade.... Desengane-se quem rotula esse livro de "infantil" ou de "livros simples" Não o é de todo! Pode ser um tipo de escrita não tão erudita, mas pergunto-me quantas pessoas que leram o livro realmente o perceberam....

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  46. Obrigada pelas recomendações, Luna!!

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  47. Já agora, há um outro Alquimista, que não é o de Paulo Coelho, mas de outro autor Michael Scott.

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  48. Este comentário foi removido pelo autor.

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  49. Luna, pensei que irias recomendar livros fora de série que nunca tinha ouvido falar e estava já à espera de poder enriquecer a minha cultura geral... afinal só leste banalidades!

    E não me digas que leste a entrevista no blog Mini-Saia!... ah, afinal foi no reader, que tu és uma intelectual!

    (desculpa as brincadeiras mas não resisti... incomoda-me esta mania dos "intelectuais" julgarem os outros por pequenos pormenores (sabes os livros que ela leu por acaso ou concluiste sem mais nem menos?), sem se darem conta que essa atitude demonstra uma arrogancia, intolerencia e um preconceito que deita por terra toda a formação cientifica e cultural que supostamente deveriam ter!)

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  50. Destination

    não os considero "banalidades", mas certamente terás outra opinião. Também não pretendi fazer uma lista de tudo o que li, nem pouco mais ou menos, mas citar algumas obras algo "consensuais". Mas enfim, será, de facto, difícil agradar a quem considera os escritores citados "banais". Sim, que paulo coelho é melhor.

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  51. P.S. Nunca disse que era intelectual, nem pretendi ser algo que não sou. Se quiseres, no entanto, posso recomendar-te alguns blogs de gente ligada aos livros, intelectual a sério, que te podem aumentar a cultura geral e citar autores novos e desconhecidos. Eu sou mais rapariga de me manter nos clássicos.

    E por falar em clássicos, Ana, nem acredito que me esqueci da Jane Austen, ou das Bronte! E de Mark Twain, e Defoe e Graham Greene...

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  52. "gosto de muitos, que li em diferentes alturas e me marcaram de forma diferente, por razões diferentes."
    É por isso que é perfeitamente válido para alguém ter o Alquimista como livro preferido... mesmo que tenha sido lido na adolescência! É uma altura da vida marcante e, portanto o livro pode ter marcado a pessoa em causa por inúmeros motivos, mesmo que tenha lido 1000 livros depois desse, 1000 vezes melhores. Tudo depende do que o livro significou na altura em que se leu. Por outro lado é uma questão de gosto e as pessoas não têm que gostar todas do mesmo (thank's God), daí que muitos adultos gostem de Paulo Coelho.
    Além disso, pelo menos tem um livro para enumerar, e isso já não é mau. Nem que seja o Público, ou simplesmente A Bola, ter um hábito de leitura diário é muito mais importante, que a qualidade da literatura.
    E sabes porque é que o Comer, Orar e Amar vai fazer parte do grupo do Alquimista (eu ainda nem sequer li ou vi o filme, mas tenho a certeza do que vou dizer)? Porque passou a ser moda para quem gosta de se fazer passar por intelectual, dizer mal e desprezar tudo o que é moda. Tem que haver vários tipos de literatura, não é por algo ser mais leve ou mais profundo, ter mais ou menos lição de moral que é pior ou melhor... o que conta e é importante é que esteja bem escrito. Tudo o resto é uma questão de gosto.

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  53. Destination:

    A Luna respondeu ao meu pedido, por isso só tenho a agradecer. E muito!

    Para mim é de todo importante conhecer novos autores.

    Para mim é-me importante a opinião da Luna.

    Para mim é-me importante ler.

    E mais, tinha dito:
    "Gostava sinceramente de saber quais livros te marcaram e recomendas.Não para haver argumentaçao em torno disso mas sim para ficar a conhecer outros autores". E claro que tinha de vir sempre alguém tentar comprar uma "guerra".
    Aliás, Destination em vez de vires com conversa parva mais valia teres dado alguma sugestão de leitura. Nem que fosse a que tanto te inspira: "Cabala Da Inveja".

    Obrigada mais uma vez Luna por todas as sugestões e por responderes aos meus comentários.

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  54. É muito mau nem sequer saber de quem é o Alquimista? :x
    O último que li e tornou-se um dos meus livros favoritos é o The Fountainhead. Isso faz de mim o quê?
    Plus, a Leighton é tão gira, pa. Raios a partam...

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  55. Não concordo com a maioria das opiniões pelo simples facto de que ela não disse que era o melhor livro que já tinha lido. E sim o preferido.

    Ora, por exemplo, o Harry Potter é ainda hoje um dos meus livros preferidos (só para dar um exemplo). Não acho que seja excepcionalmente bem escrito, não acho que a autora tenha um poder de escrita fabuloso, não acho que mereça um prémio nobel. Nada disso. Simplesmente, gosto de ler a colecção. Faz-me sentir bem, transporta-me para outro mundo, mantem-me cativada, emociona-me... Tudo o que peço a um livro. Não tenho quaisquer problemas com isso. Gosto de os ler. Isso faz de mim o quê?
    Enganam-se os que pensam que nunca li mais nada na vida.. Já corri mesmo muitos géneros, leio dezenas de livros todos os anos, desde clássicos até a 'literatura cor de rosa'. Gosto simplesmente de ler, aprecio uns mais que outros, e não preciso que tenham ganho prémio nobel ou que sejam super profundos e intelectuais para isso.

    (e ora, nem ponham o principezinho no meio dessa molhada! não tem mesmo nada a ver!)

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  56. Até me espanta que não se tenha para aqui chamado o Nicholas Sparks para o saco do Paulo Coelho... :P

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