10 de abril de 2012

No fundo, resume-se a isto

"Este senhor precisa de entender que o que o miúdo disse no elevador foi: eu gosto de homens e não vou fingir que não gosto."

pela Isa, certeira, no Eça é que é essa

(de resto nem vale a pena comentar, que há muito que este senhor se tornou para mim um Badaró, mas em pior)

9 comentários:

  1. Vá, nada de insultar o Badaró, que o pobre já lá está.

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  2. Ufffaaa ainda bem que não estou sozinha. É deplorável este gajo. Ainda por cima não é a primeira vez que o tipo omite opiniões deste género.

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  3. Quase ninguém compreendeu a verdadeira natureza daquela crónica.

    "À minha frente, no elevador, está um rapaz dos seus 16 ou 17 anos. Pelo modo como coloca os pés no chão, cruza as mãos uma sobre a outra e inclina ligeiramente a cabeça, percebo que é gay."

    "A Morte em Veneza" de Thomas Mann. Hello? Rings a bell, anyone?

    É claramente perceptível um enorme fascínio e curiosidade homo-erótica no trecho transcrito por parte do nosso arquitecto.

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  4. Pedro: estou com o Tolan:

    "O José António Saraiva teve a ideia para este artigo de opinião enquanto batia uma na casa de banho do 3º piso dos armazéns do Chiado, depois partilhar o elevador com um efebo efeminado."

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  5. Eu ri do Badaró porque experimenta dizer o nome: Badaró, não é ridículo? :D

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  6. Eu não percebo porque é que a maioria das pessoas se dá ao trabalho de comentar sobre a homofobia presente no texto do mentecapto que escreveu isso. O cerne da questão não é tanto as ideias estranhas dele quanto a ser novo e ser gay e etc, o pior, para mim, é mesmo ele pressupor que, por um gesto ou postura do rapaz, ele seja gay. Desde quando é que os gestos ou as posturas ou seja o que for evidenciam a nossa orientação sexual? Eu da primeira vez que acedi ao artigo nem li mais nada depois de tão estúpida afirmação. Depois li só para ter a certeza que não seria um artigo com duplo sentido.

    Mas enfim, é só a minha posta de pescada.

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  7. Efémera:

    Acho que tem toda a razão. Quanto a mim, o seu comentário é que é verdadeiramente certeiro. Aliás o melhor exemplo do que diz é o José Castelo Branco, não há pessoa com mais maneirismos e não é gay, é bissexual.

    Também reparei noutra coisa que não sei se já foi referida: o sr.Saraiva diz a certa altura "De resto, o uso de roupas pretas, a fuga da cor, vão no mesmo sentido em direcção ao nada."
    Bem, que eu saiba a bandeira gay tem as cores do arco-íris... Será que no elevador estava um rapaz gótico bissexual? lol

    Enfim, Efémera, com tanto desmaio, correria para cá e para lá, histeria, choro de baba e ranho e rasgar de vestes desde que o homem publicou as suas divagações desconexas, ninguém reparou nestes detalhes.

    Já agora, e até porque a "gritaria" histérica já acalmou, não posso deixar de condenar os ataques e insultos que têm sido feitos ao jornalista José António Saraiva por ter dado a sua opinião. Já lhe chamaram pedófilo, fascista, louco, velho/cota - adorei esta raivosa discriminação etária vinda de quem se diz contra toda a discriminação! ahah lindo, lindo, como se não houvesse homossexuais idosos! - etc, etc, já disseram inclusivamente, com candura salazarenta, que ele devia ser proibido de escrever porque não se pode andar para aí a dizer o que nos vem á cabeça...
    Claro, só podemos dizer o que nos vem à cabeça se estivermos do lado do Big Brother do politicamente correto que controla a blogosfera e as redes sociais com os(as)seus(suas) "vigilantes" sempre atentos(as) e prontos(as) a insultar de forma soez quem não alinhe pela corrente de pensamento dominante.

    Uma referência ao "post" da Rita Dantas que considero ter sido a forma mais inteligente de tratar o artigo do Saraiva. Sem histerias nem chiliques.
    http://infernocheio.blogspot.pt/2012/04/carencias.html

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