18 de maio de 2012

Do scientists pray?

Dear Phyllis,

I will attempt to reply to your question as simply as I can. Here is my answer:

Scientists believe that every occurrence, including the affairs of human beings, is due to the laws of nature. Therefore a scientist cannot be inclined to believe that the course of events can be influenced by prayer, that is, by a supernaturally manifested wish.

However, we must concede that our actual knowledge of these forces is imperfect, so that in the end the belief in the existence of a final, ultimate spirit rests on a kind of faith. Such belief remains widespread even with the current achievements in science.

But also, everyone who is seriously involved in the pursuit of science becomes convinced that some spirit is manifest in the laws of the universe, one that is vastly superior to that of man. In this way the pursuit of science leads to a religious feeling of a special sort, which is surely quite different from the religiosity of someone more naive.

With cordial greetings,

your A. Einstein

 mais uma maravilhosa "Letter of Note"

4 comentários:

  1. Adorei essa carta, mas fiquei um bocadinho sem saber o que pensar quanto ao sarcasmo final, quando dirigido a uma criança. Isto dito por uma pessoa que educou uma sobrinha no sarcasmês (e a aluna superou a prof, proud, proud).

    Bom, mas agora uma gira: o team ateu luta que luta para provar que o Einstein era dos seus, e o team crente idem aspas. A sério, who cares? O homem era um génio, apreciem-no por isso.

    ResponderEliminar
  2. Very nice, gostaria imenso de ter tido a oportunidade de dialogar com esse Senhor. Esta carta fez-me lembrar o livro "Fórmula de Deus" e deu-me vontade de o reler... Por masoquismo, quiçá, porque esta questão divina é demasiado complexa para a compreensão humana, quem sabe um dia tenhamos a sorte de receber um outro Einstein na Terra e ele a consiga desvendar. :)

    ResponderEliminar
  3. Obrigada por esta pérola, Luna!

    (um) beijo de mulata

    ResponderEliminar
  4. É fantástico que 2200 anos antes da publicação em 1810 de "New System of Chemical Philosophy" por John Dalton, já em 400 AC Demócrito - esse diabólico génio discípulo de Leucipo - afirmava que tudo o que existe são átomos e espaço vazio e que o resto é opinião.

    Sinceramente a posição filosófica/cosmológica de Demócrito parece-me mais científica que a de Einstein, com o pezinho a fugir claramente para o sobrenatural, referindo-se a um "spirit vastly superior to that of man" e tal.

    Pergunto: para quê fugir para o sobrenatural quando quase nada sabemos sobre a Natureza?

    E o facto de a nossa inteligência ser limitada não implica que haja outra "vastly superior"...

    ResponderEliminar