Gosto de perceber como as coisa funcionam. Mais, preciso de perceber como funcionam. Com um mecanismo ainda não perfeitamente explicado que dá bons resultados, e um paper quase pronto com esse mecanismo não completamente explicado mas a funcionar, continuo a fazer experiências para tentar perceber. Mesmo sem os meus supervisores quererem saber. Mesmo sem tempo. Mesmo que não consiga provar. Mesmo que não seja publicável. Mas eu preciso de saber, eu preciso de compreender, mesmo que seja só para mim, para finalmente desligar do assunto. Só pelo gozo de perceber. Tal como desmontava e voltava a montar coisas na primária.
Isso é que é ser inteligente, no meu ver: o gosto por saber.
ResponderEliminarE só tens de ter orgulho em ti própria por isso. Continua! :)
ResponderEliminarGosto de vir aqui ao teu cantinho, aqui fica o meu:
http://oponguiinho.blogspot.pt
Sou um pouco assim. Sobretudo quando me interesso por um determinado tema e não descanso enquanto não o disseco.
ResponderEliminarE é tão bom ser-se geek :)
ResponderEliminarÉ essa curiosidade intrínseca, a verdadeira essência do cientista! E que fez, e faz, avançar o mundo. Nunca percas essa sede de saber. Contamos contigo!
ResponderEliminarvê-se mesmo que és cientista :)
ResponderEliminarLuna, o verdadeiro gozo é colocar os mecanismos a funcionar, perceba-se ou não como funciona o processo. Depois é passar ao próximo desafio e colocá-lo a funcionar também, já temos dois a funcionar. Passamos ao terceiro, sem nos preocuparmos muito com isso de perceber o detalhe. (note que a esta altura, com três mecanismos a trabalhar, ainda há quem esteja preocupado a tentar perceber como funciona o primeiro, sem se preocupar em colocar um segundo a trabalhar).
ResponderEliminar(o divertido é que a matemática que se vai inventando não serve para nada no momento em que se inventa, veja o Teorema de Fermat, tanto tempo a cristalizar e afinal, muito tempo depois, alguém lhe arranjou uma aplicação)
Pipoco:
ResponderEliminaro engraçado é que enquanto engenheira de formação adopto essa postura na aplicaçao dos processos, no fazer dos papers, mas enquanto cientista, enquando grandessíssima geek, preciso de perceber exactamente porquê, e esta minha parte cientista atrasa todo o trabalho da engenheira.
Luna, perceber porquê tira a magia toda da coisa.
ResponderEliminar(engenheira de formação?...)
É o perceber porquê que nos permite pôr as coisas a funcionar de outra maneira, de uma maneira melhor, para fazer mais coisas, para fazer outras coisas.
ResponderEliminarE a magia, se me permitem, é essa.
Tive a ler alguns dos teus posts e gostei, escreves tão bem por isso vou seguir :) ^
ResponderEliminarBjinhos *
Tive a ler alguns dos teus posts e gostei, escreves tão bem por isso vou seguir :) ^
ResponderEliminarBjinhos *
E que continues sempre assi, curiosa!! :D *
ResponderEliminarÉ nessas pequenas coisas que se vê a dedicação que alguém tem ao trabalho. Ainda bem que fazes o que gostas :)
ResponderEliminarPipoco: sim. oito anos de técnico em cima (licenciatura mais mestrado pré-bolonha).
ResponderEliminarAh, eu não tenho neurónios com arcaboiço para perceber os comos e porquês do funcionamento das coisas. Se me ultrapassa, é magia :P
ResponderEliminarJá legos, isso é que era. Construir coisas, inventar cenas, fazer objectos.
Gosto disso :)
ResponderEliminarA curiosidade é a chave da evolução, revela inteligência.
O dizer popular de "A curiosidade matou o gato." não se aplica neste contexto :P Por isso, força nisso.
O pessoal de investigação operacional chama a isso "síndrome da caixa preta", baseia-se em algo do tipo: ser mais fácil lidar com a falha de um processo que com o seu funcionamento sem explicação.
ResponderEliminar