27 de junho de 2012

My son has cancer. He can't go into day care because of unvaccinated children.

"Ordinarily I wouldn't question others' parenting choices. But the problem is literally one of live or don't live. While that parent chose not to vaccinate her child for what she likely considers well-founded reasons, she is putting other children at risk. In this instance, the child at risk was my son. He has leukemia. 

What does any of this have to do with vaccinations? While the purpose of chemotherapy is to kill the cancer, it also kills the good cells—most notably the infection-fighting white blood cells. That means my son has limited ability to fight off anything. A single unimmunized child in an ordinary child care setting is the equivalent of a toddler time bomb to him.  

[...]

Those who cannot be vaccinated, including young babies, transplant, and cancer patients, depend on the immunity of the herd to protect them. In recent years, in communities where many parents opt out of vaccinating their children, the herd has diminished. As a result, unvaccinated children have died from totally preventable infectious diseases such as measles, meningitis, and pertussis

In 2008 in San Diego, a 7-year-old boy whose parents refused vaccines contracted measles while on a family trip to Switzerland. Before realizing how sick he was, the boy went to school and infected four other kids at school, after having already infected his two siblings. He then infected four other children who happened to be in the waiting room at his pediatrician's office. Three of those children were too young to have received their MMR vaccines. One of those infants was hospitalized; another traveled on an airplane while infectious. This case is a sobering example of how one family's decision not to vaccinate their children has serious consequences for other children. 

[...]

Because we want him to have as "normal" a life as possible, we'll likely send him off in the bright yellow school bus and cross our fingers that the kid sitting next to him didn't just attend a "chicken pox party" over the weekend. Because what's "just a case of chicken pox" for that kid could be a matter of life or death for mine."

in A pox for you, roubadíssimo ao Lord Jeremias, que isto é um assunto que me deixa a espumar pela boca

Aliás, há pouca coisa que me irrite mais que a conversa absolutamente acéfala sobre a opção de não vacinação, por parte de atrasados mentais que com a melhor das intenções e crendices põem em perigo não só as suas crianças, mas toda a sua comunidade, impedindo ainda que crianças imunossuprimidas possam frequentar certos espaços ou ambientes, como um infantário, porque os paizinhos new age cretinos de um puto ranhoso qualquer não acreditam na vacinação.

75 comentários:

  1. Enerva-me muito. Às vezes penso, por exemplo, nisto. Tenho uma valente gripalhada e vou trabalhar, de transportes públicos. Além dos saudáveis que posso estar a infectar, posso estar a condenar a uma pneumonia ou à morte um seropositivo que comigo partilhe o transporte. As pessoas não pensam nisto, mas nós somos um perigo para qualquer seropositivo, para além de pessoas sujeitas a quimio.
    (pá, eu fui vacinada contra o sarampo, e não fiquei mal por isso. mamãe acha que me salvou a vida, porque contraí sarampo, apesar da vacina, mas foi uma coisa levezinha).

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  2. Como cidadã, mas sobretudo como farmcêutica, subscrevo inteiramente o que dizes. Tenho lido bastante sobre o assunto e a investigação não aponta para a associação entre o aumento de autismo e a vacinação, argumento pelo qual os pais começaram a deixar de vacinar os filhos.
    Beijinhos

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  3. sim, e mesmo o guillain-barré não se sabe ao certo se está associado. enfim, é um tema que me enerva muito muito.

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  4. concordo completamente... e os efeitos da não vacinação, muitas vezes graves, não se revelam só na infância. ainda há uns tempos foi-me relatado um caso de um rapaz de 18 anos que morreu no hospital assim quase do nada e só após a sua morte é que fizeram mais uns testes e perceberam que a pobre criatura, não tendo sido vacinada em pequeno, estava era com uma forma grave de sarampo que acabou mesmo por matá-lo.

    ainda estou à espera de ouvir um argumento lógico dos pais que não querem vacinar. a sério, expliquem lá.

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  5. Posso postar o último parágrafo do texto no facebook, com crédito e link?

    Cause this is the thing.

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  6. claro que sim, o texto não é meu, apenas o estou a divulgar pq diz tudo.

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  7. Wow ... eu não entendo também, mas até hoje- ao ler isto - nem pensei que a escolha dos pais podia afectar filhos que não fossem os seus. Que burra que fui. Obrigada por isto!

    inthisfragileskin.blogspot.com

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  8. Bem, eu já há uns tempos desbaratinei sobre isto no meu blogue também porque é uma questão que me tira do sério.

    Estes paizinhos new age deviam por a vista em cima de vídeos de bebés e crianças a sofrer de tosse convulsa e outras cenas que tais, que passava-lhes logo a modernice! Pelos seus filhos e pelos dos outros.

    Na altura da matrícula do meu filho no colégio questionei sobre a aceitação ou não de crianças não vacinadas e lá lhes passei a palavra. Desconheciam esta nova tendência, claro, mas ao menos ficaram a saber. Em vez de andarem os paizinhos preocupados em agasalhar demasiado as crianças no Inverno e mantê-las fechadas dentro de casa, deviam antes certificar-se de que esta praga da não vacinação não lhes entra pela escola dentro, já que no resto é obviamente difícil controlar.

    Também vou levar, obrigada pela divulgação.

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  9. Tem sido uma conversa cada vez mais presente, e acho um egoísmo a posição de certos pais. Ahh porque as vacinas é estar a injectar químicos e vírus e sei lá mais o quê.. espero que não percebam da pior maneira o risco a que se expõem e pior, aos outros, que infelizmente não têm culpa nenhuma de nada.

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  10. Também não aguento o raio da conversa acéfala.

    Deveria existir uma multa qualquer, ou uma forma de coacção, afinal é uma questão de saúde pública, nada tem a ver com direitos privados. A meu ver, sempre que qualquer acto põe em perigo terceiros, acaba-se com ele. Não percebo como é isto possível. Ainda menos que ainda haja escolas que aceitem inscrições, sem toda a documentação, incluindo o Boletim de Vacinas.

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  11. Aqui na Holanda parece-me que é encarada com demasiada normalidade a opção de não vacinar as crianças. Os pais podem ter a melhor intenção do mundo quando decidem não vacinar os filhos mas duvido que todos tenham os conhecimentos necessários para tomar essa decisão.
    Tenho um colega que anda em negociações com a mulher para vacinar a filha. Pelo que percebi a senhora acredita que o sistema imunitário se deve desenvolver sem ajudas exteriores porque assim ficará mais forte (?!) e também por causa da utilização de mercúrio em algumas vacinas. A senhora não tem qualquer formação nesta área mas tem uma sobrinha que teve tosse convulsa e está agora com complicações sérias que a levam a ser hospitalizada com regularidade. Ainda assim "escolheu" não vacinar a filha, juro que não entendo.

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  12. Não acreditam na vacinacão?! Mas como? O que é há para não acreditar? Fico louca.

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  13. Lembro-me bem que quando andava na escola, no acto da matrícula, tinha de apresentar o meu boletim de vacinas com tudo em dia... Isso já não acontece?

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  14. Não entendo essa nova moda.
    Aliás eu até dei à minha filha as vacinas fora do plano nacional de saúde.
    Acho uma irresponsabilidade. Pode por em risco a saúde das outras crianças.

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  15. Cá na Holanda tenho um colega que não cumpre o plano de vacinação porque este "serve é para evitar que as pessoas faltem ao trabalho muitos dias enquanto os filhos recuperam de doenças normais". Então tá bem..
    De notar que essa decisão de não cumprir o plano tal como estabelecido faz com que tenha de pagar na integra as vacinas que acaba por dar.

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  16. Mafalda:

    que tal encaminhares-lhe este texto? (isto assumindo que sabe ler)

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  17. Teresa e Mac

    olhem, a mim não me chocaria nada que estas crianças não fossem permitidas em escolas públicas, por exemplo. Os pais que arranjassem alguma instituição privada que aceitasse correr o risco de aceitar ou não o risco.

    Não sei exactamente como estao as coisas em portugal, nem se nas escolas a falta das vacinas obrigatórias é aceite ou nao - mas de facto lembro-me que nas matrículas e tal tinha sempre de levar o boletim de vacinas.

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  18. Eu ainda estou pasma com o não acreditarem nas vacinas. Já tinha lido sobre isto há uns tempos, mas não tinha noção que era um movimento tão supostamente in e difundido. Essas pessoas fazem ideia das milhares de vidas que se poupam à custa das vacinas? Importam-se, pelo menos? E quê, também são contra os antibióticos? Não percebo, apetece-me partir para a irracionalidade (dar estalos a toda a gente).

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  19. Luna, sim, no público é completamente impossível matricular, sem a apresentação do Boletim de Vacinas e é exigido todos os anos. Na maior parte dos particulares também, principalmente os que têm grandes filas de espera, já nos mais pequenos, foi-me contado, que fecham os olhos quando lhes convém. Portanto, nos particulares, é uma questão de mercado. Mas, digo-te, se um dia fosse matricular os meus filhos e não me exigissem o BV, era eu que não os deixava ali.

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  20. MAC:

    eu andei em colégios privados (e bastante conceituados) até ao nono ano, e sempre me foi pedido o boletim de vacinas actualizado, mas lá está, há-de haver casos em que se fecha os olhos.
    É, como bem disseste, uma questão de saúde pública.

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  21. o boletim continua a ser obrigatório nas escolas públicas, até na faculdade é.

    não está provado que alguma vacina esteja directamente relacionada com o autismo, por isso...

    vacinei os meus filhos contra tudo (meningites e tudo) e foi tão bom quando o meu foi o único a não ter varicela da sala dele (que é benigna mas pode causar sequelas, ainda que raras). cá em portugal vai sendo mais ou menos obrigatório (até para a colónia de férias) em todo o lado.

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  22. Clara

    ainda bem. de facto, não há provas nenhumas de vacinas estarem relacionadas com autismo. talvez um dos medos das vacinas esteja relacionado com a da polio, cujas primeiras versoes causaram polio no século passado, devido a reversão à forma patogénica, e razao porque cada vez mais se desenvolvem vacinas de subunidades em vez de patogénios inteiros atenuados.

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  23. Sou professora e todos os anos faço matrículas. Exigimos o boletim atualizado (no caso, é o tétano) e ralhamos com as criancinhas que o trazem para atualizar e deixamos-lhes as matriculas pendentes. Além disso, o centro de saúde da zonas todos os anos faz um questionário sobre a vacinação do papiloma e indica quais as alunas que a devem ir tomar. Penso que em Portugal será rara a não vacinação, especialmente com o acompanhamento do centro de saúde e com as primeiras vacinas dadas na maternidade. Já nos EUA e na Holanda (em que o nascimento em casa é fomentado) vejo a situação diferente. Nos outros países não sei. Cá é assim. Bjs, MJ

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  24. M João

    pois, em Portugal também tinha ideia que era assim, mas nao podia garantir. Aqui na Holanda há mais liberdade, e como referes, é fomentado inclusivamente o parto em casa, o que para mim é uma aberraçao. E se conheço casos em que correu bem, também conheço em que correu muito mal, e as pessoas sao recambiadas à pressa, em perigo para um hospital, pondo em risco tanto mae como bebé, o que considero um retrocesso em saúde materna. Há uma razão para os partos terem passado de casa para o hospital, e a sensatez desta mudança reflecte-se imensamente na mortalidade materna, que diminuiu drasticamente desde então.

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  25. Lembro-me de ver esta discussão no Dr Oz e achei que fosse um daqueles exageros da América mas fico surpreendida (e preocupada!) por ser uma "corrente" que está a ter tanta expressão. É perfeitamente inaceitável que haja pais que decidam, conscientemente, não vacinar os filhos, deixando-os expostos a riscos que já não deveriam ser uma preocupação nos dias que correm. É isto e a nova moda de ter as crianças em casa no matter what porque assim é que "os antigos" faziam e assim é que é "natural"... Mas quando as coisas correm mal é bom ter o avanço tecnológico do nosso lado, claro.

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  26. Eu sou leiga nisto mas o facto de estarem vacinados previne mesmo a doença? Porque as crianças são vacinadas contra a varicela e gastros e elas aparecem na mesma, vejo isso na escola e aconteceu também com os meus sobrinhos. Será que me podes explicar isso? Gostava de perceber, a informação nunca é demais.Quanto ao serem aceites ou não, pelo menos em Portugal e na Irlanda não o são de maneira nenhuma, pelo menos nas escolas onde trabalhei. Duas em casa País, acho que até está na lei.

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  27. Cor do Sol

    a função das vacinas é "ensinar" o sistema imunitário a reagir contra aquela infecção e combatê-la mais eficazmente. Na maior parte das vezes isso traduz-se em eliminação do patogénio antes de conseguir causar danos, e prevenindo também a sua transmissão.
    Não estou a par de vacinas contra gastros, e não sei o que existe no momento, mas gastros podem ser causadas por diferentes patogéneos, e portanto pode dar-se o caso de se estar imunizado contra um, mas não contra todos.
    No entanto, se um sistema imunitário não é capaz de totalmente eliminar a infecção após vacinação, isso indica que sem vacinação seria muitíssimo pior.

    (por exemplo, varicela - que eu tive - são doenças que geralmente só se tem uma vez na vida. e porquê? porque a primeira infecção actua como vacina)

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  28. p.s. a varíola, por exemplo, que matava que se fartava, foi erradicada através da vacinação. de tal forma que hoje em dia já nem somos vacinados contra a varíola.

    (a primeira vacina existente foi contra a varíola (small pox), quando o pioneiro das vacinas, Jenner, descobriu que pessoas expostas à variante existente nas vacas (cow pox) eram imunes. daí o nome vaccinia, que vem de vacca)

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  29. Quando cheguei à Alemanha foi uma das coisas que me deixaram chocada - entre outras que não estamos à espera de encontrar num país supostamente mais desenvolvido do que Portugal.

    Como é que uma decisão tão importante para a saúde pública pode ficar nas mãos dos pais?
    Este tipo de decisões TEM de ser regulamentada pelo estado!

    Em relação a este assunto não é tanto com os pais que me revolto, mas com as entidades que se recusam a assumir as suas responsabilidades.

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  30. A tomar a vacina para a gripe, aquela feita à pressão há uns dois anos, é que não me apanhas.
    Quanto às outras, mais comuns, tudo bem, vamos a isso.

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  31. Piston, eu tomei essa vacina "feita à pressão" há dois anos bem como todos os membros da minha familia e na verdade estamos bem e recomendamo-nos, aliás posso-te dizer que não apanho nadinha desde essa altura...

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  32. A Luna que opine que deverá estar mais informada que eu mas, pelo que sei, o processo de desenvolvimento de uma vacina é moroso por alguma razão.
    A vacina para a gripe A foi um grandioso negócio.
    Que me desminta se eu estiver errado, mas pelo que sei a gripe A não causou um número de mortos assim tão expressivo para que a mesma seja destacada de uma gripe dita normal.

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  33. Sim a gravidade ou não da gripe A, eu não desminto nem confirmo...Tava era a referir-me à suposta perigosidade da vacina...

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  34. Se se sente bem, não pense mais no caso.

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  35. A vacina da gripe é feita de NOVO todos os anos (quando a OMS determina as variantes mais prováveis para o próximo inverno).
    A vacina sazonal começa a ser desenvolvida em Fevereiro para ser distribuída a partir de Setembro. A vacina da gripe A começou a ser desenvolvida no início de Abril de 2009 e começou a ser distribuída em Novembro. Depois de descobertas as características do H1N1 fazer a vacina relativamente básico (o grande problema foi arranjar capacidade para produzir a vacina nas quantidades necessárias, não foi produzir a vacina em si).
    Aliás, no próximo inverno a H1N1 até vai fazer parte da vacina da gripe sazonal e vai ser exatamente igual à vacina fabricada em 2009.

    Já agora, mesmo com todas as precauções, a gripe A infetou qualquer coisa como 750 milhões de pessoas. Se tivesse sido ligeiramente mais mortal do que felizmente foi andava tudo a reclamar pela lentidão das farmacêuticas (que certamente estariam a impedir o desenvolvimento mais rápido da vacina porque não lhes davam dinheiro). Assim queixam-se que foi muito rápido. Enfim. É incompreensível que com a quantidade de informação que hoje em dia está disponível, as pessoas prefiram o caminho da ignorância.

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  36. So' para adicionar mais informacao ao que tem sido discutido por aqui...
    http://jdc325.wordpress.com/2012/06/23/sue-reid-on-mmr-in-the-daily-mail/

    e' um post em ingles, mas que mostra bem o papel (e atitude) que os media tem na divulgacao de noticias sobre casos de saude publica, como e' esta polemica falta de relacao comprovada entre a vacinacao e autismo.

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  37. Engano vosso. Em Portugal ninguém é obrigado a vacinar os filhos. Se os filhos não são vacinados, os pais têm de entregar uma declaração em como se responsabilizam.

    O único que pode obrigar será o tribunal.

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  38. Obrigada Luna :)

    Bem, acredito que não esteja na lei mas também sei que tanto em Portugal como na Irlanda eu fiz e faço matriculas e não ter o boletim das vacinas em dia dá direito a recusa. Pelo menos, há essa consciência pela parte das escolas.

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  39. Piston:

    já existem vacinas para a gripe há muitos anos, onde o que muda é a tipagem (HA, hemaglutinin, googla), pelo que é possivel produzir a vacina rapidamente mudando apenas esse epitope, ou seja, uma vez determinada a HA dessa estirpe, é fazer a vacina contra ela.
    Vamos ver, nao é produzir de raiz uma vacina contra um virus ou outra doença completamente desconhecidos, apenas adaptá-la consoante as mutações da HA, que acontecem todos os anos. e uma vez conhecendo-as, é possível produzir uma vacina em relativamente pouco tempo.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Hemagglutinin_(influenza)

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  40. Já somos dois a espumar, Luna.

    Espumo com isto e com as "medicinas alternativas"!

    Mas felizmente há países onde as vacinas são GRATUITAS e OBRIGATÓRIAS, e as crianças são vacinadas contra 12-DOENÇAS-12!

    A ateia China, claro, onde 90% das crianças já estão vacinadas. É aqui elogiada pela OMS:

    "In 2008, more vaccines were introduced into EPI, to protect children in China against a total of 12 diseases: tuberculosis, diphtheria, tetanus, pertussis, poliomyelitis, measles, rubella, mumps, hepatitis B, hepatitis A, Japanese encephalitis, and meningococcal meningitis types A and C. There are many other non-EPI vaccines on the market in China that are available to children of families able and willing to pay."

    http://www2.wpro.who.int/china/sites/epi/

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  41. Ah, e Pistonzinho, nao sejas assim que te fica mal. Nada é lançado no mercado assim à maluca, it doesn't happen. Todos os anos se faz vacinas contra a HA prioritária do ano, que naquele ano foi aquela (a cena da pressao é que a produção foi realmente apressada para prevenir pandemia).

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  42. E' realmente assustador que qualquer labrego tenha direito a opinar sobre um caso claro de saude publica. Por mim, nao so' perdiam a custodia das criancas, como eram esterilizados para evitar futuras asneiras. Ou entao, na impossibilidade de fazer isto, quando tivessem os filhos com doencas passiveis de vacinacao, nao eram admitidos no sistema de saude publico. Aqui nos EUA e' ainda pior com os fanaticos religiosos, mais os anti-vacinas, os PETA, enfim, toda uma trupe de mentecaptos que so' parasita...

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  43. Concordo com tudo, até porque o exemplo dado é escandaloso. Mas também me enervam as posições extremistas contra os "acéfalos" que falam sobre a "opção de não vacinação". É que o meu irmão ficou internado num hospital quase a morrer ainda muito pequenino, com médicos a dizerem que ia ficar com danos cerebrais para a vida CASO sobrevivesse, devido a meningite. Exactamente a mesma para a qual tinha sido vacinado um mês antes. E sim, na altura provou-se que houve relação entre ambos.

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  44. Não quero com isto dizer que sou contra a vacinação, nem a minha mãe, que acabou por o continuar a vacinar. Apenas que nada é tão linear quanto parece e que em alguns casos (ainda que raros) os pais que optam por esse tipo de postura até estão informados ou até têm uma razão tremendamente forte para o fazer. Sim, é uma questão de saúde pública. Mas como fica a vossa visão de saúde pública quando têm um ente querido a morrer-vos nos braços porque algo não correu como era suposto? Ainda bem que foi uma excepção, que é algo que acontece, e que não terá sido só com ele, que felizmente recuperou "apenas" com surdez parcial e tornando-se uma criança muito nervosa, mas as pessoas têm medo, e nada é mais humano do que o medo.

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  45. Acabei de linkar este texto. Com os devidos créditos, claro.

    Comentários... well, basta dizer que para mim os pais que optam por esta nova tendência estão a incorrer num grave acto de negligência parental.

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  46. Marta, ainda bem que falou no medo. Também o tenho cada vez que vou vacinar os meus filhos. Ainda mais agora que das duas tomas da Prevenar do mais novo este ano, ambos os lotes foram retirados do mercado. Foi uma lotaria a que não achei graça nenhuma, como é de calcular.

    Mas, muito honestamente, entre o medo das vacinas e o das doenças que evitam, opto pela vacinação, até porque os casos de lotes com problemas são raríssimos.

    Continuarei sempre a achar que a opção da não vacinação é demasiado arriscada e acho inadmissível que quem opte por não o fazer, não tenha consciência do perigo a que poderá submeter outras crianças. Eu não queria ter essa responsabilidade. Em última instância, é homicídio involuntário, mas não deixa de ser homicídio.

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  47. Mac,
    Não acrescentaria sequer um ponto às suas palavras. Não quis com o meu comentário dar a entender que sou a favor da não vacinação, pelo contrário. Mas acho que os extremismos nunca funcionam bem, nem para um lado, nem para o outro: inevitavelmente vão colocar-se todas as pessoas no mesmo saco e isso é, de alguma forma, condenável.

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  48. Marta

    extremismo é não vacinar. E se de facto há vacinas que até são dispensáveis (a da meningite, por exemplo, nem sei se é obrigatória), há outras que não. Sabe como é que morre uma pessoa de tétano, por exemplo? Por isso sim, acho de uma acefalia imensa optar pela não vacinação. Até por que, como a Mac referiu, em última instancia, são menos perigosas as vacinas que as doenças que evitam, e tal como o seu irmão teve azar com a vacina, poderia ter tido azar de apanhar meningite, o que não seria melhor certamente.

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  49. Luna, a Menintitec faz parte do plano nacional de vacinação e é dada aos 12 meses numa única toma. A Prevenar 13, não faz parte e é opção dos pais, mas a maior parte dos pediatras aconselha. Como é cara, há muitas crianças que não a podem tomar e é das tais que deveria fazer parte do PNV.

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  50. Eu acho que as pessoas não têm muito bem noção de como as coisas eram antes de haver vacinação. É o «problema» da ciência, habitua-nos «mal» e damos as coisas como garantidas. Ter 6 ou 7 filhos e só 2 ou 3 passar dos 5 anos e 1 ou 2 chegar à idade adulta era a norma, não a exceção.
    De certeza que muitos dos aqui comentam terão tido avós que tiveram vários irmãos que morreram quando eram crianças.

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  51. Eu acredito puta e piamente na vacinação. Dei todas as vacinas extra plano nacional de vacinação, porque acredito de forma veemente que estou a proteger a minha filha. Uma das vacinas, a RotaTeq, é a chamada "vacina dos ricos", algo que espelha a burrice de quem elabora este comentário. "Mas que muitos pais dão com muito sacrifício" (ressalvou a pediatra), como foi o nosso caso. Há ainda pediatras que gozam com a adoção desta vacina, por dizerem que não somos um país de 3º mundo. Ai não? E os meninos que de lá vêm e, que ao chegar a Portugal, salvo erro, nesse dia, levam cinco? E aquelas crianças com quem estes meninos estão em contacto? Agora é fazer mais um aperto de cinto, porque vem lá outra Prevenar 13. E juro, Luna, prefiro que eu e o pai comamos sopa o mês todo, para lhe poder dar aquilo a que tem direito.

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  52. Bolas, puseste-me a pensar... E eu que nem filhos tenho mas estou a pensar ter...

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  53. Este é um tema que me é muito caro. Tenho um filho que é acompanhado em Santa Maria, na consulta de hematologia e de imunodeficiência primária. O seu sistema imunitário é deficiente e ainda não se percebeu muito bem porquê.
    Sou radical quanto à opção desses pais: criminalização, comissão de protecção de menores. Não só porque põem em risco a vida dos filhos como a vida dos indivíduos à sua volta. À conta dessas parvoíces new age, qualquer dia temos epidemias de doenças que já desapareceram graças às vacinas.
    Se querem ser moderninhos sejam-no em todas as dimensões: comam biológico, sejam vegetarianos - coisas que não interferem com o bem estar dos outros- mas por favor, sejam coerentes e adiram ao home schooling.

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  54. ainda na semana passada veio uma enfermeira cá a casa confirmar se as vacinas do pequenito estavam todas em ordem, só porque sim, porque há registos e obrigações, e eu acho bem.
    se não fosse obrigatório, imagino que muitos paizinhos abdicariam das vacinas todas dos seus filhinhos, mas por exemplo, não o fariam com o baptizado. mas isso sou eu quem diz, um céptico descrente no mundo.

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  55. Epá, eu sei que tu é que és a cientista e se calhar devia estar caladinha, mas eu cá com argumentos falaciosos não vou lá, lamento. As crianças têm doenças infantis mesmo quando vacinadas: é o caso da varicela, do sarampo e da papeira. Portanto vir dizer que um puto que foi à Suíça (logo aqui uma certa xenofobia mal mascarada) e que, por não ser vacinado, apanhou sarampo e pegou a toda a gente, é simplesmente ridículo.
    O que as vacinas fazem é reduzir a intensidade dos sintomas e gravidade das doenças, mas apanha-se tudo na mesma. Quem corre realmente perigo são os não vacinados.
    E se o puto tem leucemia, não me venham com tretas: uma simples constipação, infecção respiratória ou um vírus grastointestinal, tão comuns nas creches e infantários, são um perigo enorme! Venham cá dizer-me que uma criança com leucemia pode ir para a creche todos os dias na boa-vai-ela, que eu ando precisada de me rir.

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  56. "À conta dessas parvoíces new age, qualquer dia temos epidemias de doenças que já desapareceram graças às vacinas."

    Sara, epidemias para já não temos, mas nos EUA já aconteceram vários casos de miúdos que ficam gravemente doentes, os médicos não fazem ideia do que é (pois não estão habituados a lidar com essas doenças), vem o CDC em força, mete hospitais inteiros de quarentena, e depois vêm os resultados das análises e são «simples» doenças que já não se viam há décadas e que agora têm vindo a ressurgir por causa destas modas (podiam fazer crochet, era mais útil).

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  57. Joana:

    de facto, e pardon my french, deveria mesmo estar caladinha, porque está enganada.
    as vacinas previnem mesmo doenças e a sua transmissão, e não "se apanha tudo na mesma". é verdade que as vacinas não são igualmente eficazes para toda a gente, porque todos temos sistemas imunitários diferentes, e por isso enquanto a maioria das doenças nem sequer chegam a manifestar sintomas de infecção após vacinação, uma pequena minoria pode manifestar sintomas, no entanto muito mais moderados, e com menos risco de vida. além de que lá está, ajuda a reduzir o perigo para os que não estão vacinados (porque não podem), porque há menos veículos de contágio.

    de resto, conhece alguém que tenha tido varíola? ou polio?

    a varíola foi considerada erradicada em todo o mundo, só existindo em laboratório, e foi erradicada devido à vacinação em massa. a polio também foi praticamente erradicada através de uma iniciativa da organizaçao mundial de saúde lançado em 1988, e nessa altura 1988 infectava cerca de 350.000 pessoas por ano, tendo decrescido para 650 em 2011, o que corresponde a um decréscimo de 99.8%.

    p.s. referir que o puto apanhou sarampo na suíça não é xenofobia, é apenas um facto.

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  58. Cara Luna,

    Por favor informe-se antes de ser mal educada.
    "As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de proteção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir."
    Fonte: http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/vacinacao/vacinas.htm

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  59. "Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir."

    Isso é exatamente o que a Luna disse em:

    "é verdade que as vacinas não são igualmente eficazes para toda a gente, porque todos temos sistemas imunitários diferentes, e por isso enquanto a maioria das doenças nem sequer chegam a manifestar sintomas de infecção após vacinação, uma pequena minoria pode manifestar sintomas, no entanto muito mais moderados, e com menos risco de vida. "

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  60. Sim, Joana, está bem. Já percebi que não interpretamos frases da mesma maneira, pelo que nem vou discutir consigo.

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  61. "O que as vacinas fazem é reduzir a intensidade dos sintomas e gravidade das doenças, mas apanha-se tudo na mesma."

    olhando para a página que me indicou, e vendo as vacinas obrigatórias, gostava de saber quantas crianças conhece que tenham tido sintomas de difteria, tétano, tosse convulsa, e poliomielite.

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  62. 0s meus pais nao me vacinaram ate eu entrar pra escola (aos 5) por um motivo simples embora estupido. eu fui a primeira filha, e era mto sosegada, mas bastava chegar perto dum posto medico e desatava num pranto q era uma coisa tola, mesm tendo meses e sem consciencia nenhuma. coincidencia creio,mas eles tmb me disseram q a minha mae, nao suportava o facto de me ver a ser vacinada (ela tem fobia, panico ou o q seja a agulhas) e como o meu pai nunca tinha temp pra me levar, adiaram ate eu entrar pra escola... um conjunto de factos mas nada de modernidades digo eu

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  63. Os (pais iluminados e outros que nem pais são, mas opinam na mesma)anti-vacinas mudariam de ideias se vissem este filme:

    http://www.youtube.com/watch?v=L1Rky9jGzhM&feature=related

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  64. Ana Lima

    não sei se andou no infantário antes de entrar para a escola, mas se andou, teve muita sorte de não ter apanhado nenhuma doença que lhe poderia ter sido fatal (e para essa sorte há-de ter contribuido o facto de felizmente a maioria das outras crianças estarem vacinadas).

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  65. Este comentário foi removido pelo autor.

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  66. p.s. sou um bocado fundamentalista nesta questão das vacinas, e não apenas por ser "cientista", mas porque é a área em que trabalho, o que me fez ler muito sobre o assunto, e não há nenhum artigo de revisão sobre o assunto que não seja unanime e não comece a introdução com qualquer coisa como "a descoberta das vacinas, por Jenner, que descobriu que pessoas expoxtas a varíola bovina (cowpox) eram resistentes à varíola humana (smallpox), é uma das maiores descobertas na história da medicina".

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  67. Marta Albuquerque:

    disse que o seu irmão teve meningite, e que essa meningite foi causada pela vacina, segundo percebi.

    Se esse foi o caso, então correspondeu à pequeníssima probabilidade disso acontecer, daí o termo "azar" (ok, infeliz, deveria ter dito que correspondeu a uma pequeníssima percentagem em que a vacina ou foi ineficaz ou causou a doença - nao estou a par do caso, mas parece-me ter sido isso que aconteceu).

    Ou seja, não me parece que tenha escrito nada que contrarie o que disse, nem que precisasse de o rever. Apesar do que aconteceu ao seu irmão - e sem descurar a gravidade -, não vacinar (e nao falo só de meningite, mas todas as outras doenças), é sempre a pior opção, especialmente a nível de saúde pública.

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  68. Além de ser uma enorme burrice, é de um profundo egoismo sem dó.

    Por vezes, julgo que as pessoas gostam de recuar séculos ou milénios atrás e sempre nas coisas mais parvas.

    PS - Adoro, ADORO de coração os entendidos, formados e diplomados na sapiência do google que fazem sempre questão de saber mais do que os profissionais da área. É como aqueles que sugerem doenças e medicamentos aos médicos ou contratos copiados da mesma fonte aos advogados.

    Sapiência ao mais alto nível. Estudar para quê?

    Beijinhos

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  69. Alexandra,

    nem mais. Uma vez li um artigo qualquer em que gozavam com pessoas que eram capazes de discutir com doutorados em física (ou outra coisa qualquer) sobre certo assunto, porque tinham ouvido uma TED talk de 10 minutos sobre o assunto.

    (ou dizerem-me para me informar melhor após uma busca na internet de 2 minutos, quando desde 2005 trabalho e estudo sobre vacinas)

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  70. Alexandra,

    nem mais. Uma vez li um artigo qualquer em que gozavam com pessoas que eram capazes de discutir com doutorados em física (ou outra coisa qualquer) sobre certo assunto, porque tinham ouvido uma TED talk de 10 minutos sobre o assunto.

    (ou dizerem-me para me informar melhor após uma busca na internet de 2 minutos, quando desde 2005 trabalho e estudo sobre vacinas)

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  71. Conheci uma miúda assim. Ai que eu não hei-de vacinar os meus filhos, ai que não lhes vou dar hamburguer, ai que só leite de soja, ai que rebéu béu. Foi até nascer o primeiro filho ahahahahha

    Viva vacinas, viva, essas malvadas que provavelmente fazem com que as minhas filhas nunca tenham tido varicela, gastros, ólites e afins!

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  72. Um grande bem-haja por estar a divulgar a informação/ testemunho. Quem está na área da saúde sabe bem disto, mas às vezes é difícil explicar a outras pessoas o conceito de imunidade de grupo.

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  73. Pois que não conheço o processo de desenvolvimento de uma vacina e não me acho mais capaz de opinar sobre o tema do que um profissional que está bem mais por dentro do assunto.

    Não quero com isto dizer que ache que necessito de formação numa determinada área para poder arrasar com qualquer especialista que demonstre ter QI de um calhau.

    Não sou contra a vacinação, compreendo que a vacina da gripe vai sendo actualizada com as últimas estirpes mas considero que, por muito eficaz que a mesma seja, houve todo um marketing negro por detrás da venda de milhões de unidades desta "salvadora do pseudo-Apocalipse", aquando da época da Gripe A.

    O meu comentário acerca da mesma ter sido desenvolvida "à pressão" resulta apenas do que li e vi pela comunicação social.
    Admito perfeitamente que possa estar errado.

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  74. Fiz um link deste texto, com os créditos devidos. Nunca é demais divulgar este tipo de informação!

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