Depois de uma conversa com uma amiga checa onde chegámos à mesma conclusão, estou seriamente a pensar criar um grupo de apoio a pessoas que deixaram o "Crime e Castigo" na parte do banco de jardim* divã**.
*correcção da Izzie, a minha memória já me começa a falhar.
**isto é, imediatamente antes de precisarem de procurar ajuda psiquiátrica.
**isto é, imediatamente antes de precisarem de procurar ajuda psiquiátrica.
Curioso, acabei hoje o crime e castigo.
ResponderEliminara consciência é o que nos f***... é uma obra prima da literatura... já experimentaste ler o Idiota? precisa de tempo, viu?
ResponderEliminargostaste do match point do woodie allen?
Bjo
Ainda estou a preparar-me mentalmente para o começar :P
ResponderEliminarfaço parte desse clube mas nem me lembro do banco de jardim, sou capaz de nem ter chegado a essa parte.
ResponderEliminarEu adorei! Não posso fazer parte do clube ;-)
ResponderEliminarIsa: eu agora nao tenho tempo nem cabeça para ler calhamaços que ainda por cima me possam mexer demasiado cá com a mona. Tive de deixar o Crime e Castigo pq me estava a tornar psicopata e a gritar interiormente "mata lá o raio da velha, cara***!".
ResponderEliminarQuanto ao Match Point, adoro.
Hipster Karenina: já sabes qual o ponto que tens de ultrapassar.
:D ah, o gajo ainda nem matou a velha? pqp, deixa pra ler numa altura com tempo, eu devorei o livro. worth a try.
ResponderEliminarIsa
ResponderEliminareu li (ou melhor, tentei) há muitos anos, e parei no banco de jardim, já depois de ter matado a velha - depois de tanto tempo naquele impasse, mata nao mata, tudo planeado, ainda consegue meter os pés pelas mãos e fazer tudo mal, caraças.
Ontem, num jantar, começámos a falar do livro, eu confessei que nao tinha conseguido acabar, a minha amiga diz-me: deixa-me adivinhar, deixaste na parte do banco de jardim?
Ao que parece, é onde a maioria das pessoas acaba por por de lado.
A progressão é lenta mas já passei de meio. Tornou-se mais fácil quando comecei a ler os diálogos com sotaque brasileiro. Desliza melhor.
ResponderEliminarParei na parte do divã: o tipo já matou a velha e começa a pensar que não devia ter morto a velha. Primeiro capítulo da segunda parte, deu-me um ataque de brotoeja e larguei, que o tipo, além do assassino mais incompetente da história (lá está, a falta que faz o zone reality) é um coninhas que não se aguenta. Se tivesse consciência não tinha morto a velha, ora.
ResponderEliminarIzzie, é isso, eu é que confundi, ja nao me lembrava bem que tipo de assento era, mas é exactamente quando depois da bela borrada, depois se senta a pensar na bela merda que fez.
ResponderEliminarIsso, está deitadinho no divã, a pensar no que fez, e olha, não há pachorra. Não há.
ResponderEliminarEu não me lembrar desse momento é que é lindo. Fiquei tão maldiposta com o mata não mata (ía no comboio ainda por cima) que acabei por fica impressionada o suficiente para ter paciência para chegar ao fim, mas garanto que ainda hoje não percebo qual era a ideia do estúpido do gajo. Ainda assim achei os esquisitões dos Karamazov mais maluquinhos.
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