23 de julho de 2012

Luna explica

No dia em que eu souber que a liberdade de usar o niqab, a burca, o véu ou o caraças é exactamente igual à liberdade que eu tenho de fazer um mohawk, andar vestida de lady gaga ou noiva minhota ou à bailinho da madeira, para mim é tudo na boa. Mas enquanto existirem Aisha Mohammadzais ou Sakineh Ashtianis e honor killings (20 000 por ano, coisa insignificante) quando mulheres decidem escolher em "liberdade" outras coisas, lamento, mas não dá. E não é sério dizer que é a mesma coisa e questão de gosto e opção, por que simplesmente não é.
E sim, é um assunto que me põe doente.

6 comentários:

  1. Ontem estava a dar um documentário impressionante sobre mulheres paquistanesas e indianas que são queimadas com ácido por homens que saem impunes da situação só porque é assim que as coisas são. É só mais uma tradição como tantas outras.

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  2. Isso não é liberdade... elas é que são forçadas a pensar que aquilo é liberdade.

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  3. outras que têm imensa escolha, ou gostam de conformar ao costume, ou se nao gostam ficam cegas e desfiguradas que é para aprender. a tal liberdade de escolher seguir ou nao seguir os costumes por livre e espontanea vontade.

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  4. é aquela liberdade de escolha: ou esas a burqa, o niqab ou o veu livremente, ou levas com um balde de ácido sulfúrico na cara e ficas cega e desfigurada, ou cortam-te o nariz e as orelhas, mas é tudo uma escolha absolutamente livre.

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  5. Luna, posto isso, se fosse a elas, também escolhia a burca, o véu e tudo o que me tapasse.

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