18 de setembro de 2012

The kindness of strangers

Hoje, ao ler um post num blog de uma amiga americana sobre o assunto, devido a uma oferta de ice tea num restaurante, lembrei-me de uma história com alguns anos, quando era uma estudante erasmus em Milão, e sem dinheiro para táxis, eu e uma amiga nos dirigíamos a casa a pé, depois de uma festa, como fazíamos tantas vezes. Seriam entre 45 e 60 min a pé até casa, dependendo do passo. De repente um taxi pára à nossa beira, e o taxista pergunta para onde íamos. Dizemos que não temos dinheiro, e que por isso íamos a pé. Ele insiste em levar-nos a casa. No caminho explica que tem uma filha da nossa idade, e que não gostaria que ela andasse sozinha à noite, e que por isso nos levava a casa de graça. E ainda nos fez prometer que não voltaríamos a andar assim à noite sozinhas.
E é daquelas histórias que nunca esquecerei.

12 comentários:

  1. Um gesto bonito. Os sacrifícios que a falta de dinheiro nos obrigada a fazer são pesados, graças a Deus que esse senhor teve a simpatia de aliviar um pouco esses sacrifícios.

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  2. É caso p se dizer, ganda bacano. Não é qq um q tem uma atitude dessas.
    E aposto q soube bem, num fim de noite, n ter de caminhar os 45/60 minutos :)

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  3. Bem...provavelmente o taxista também não gostaria que a sua filha apanhasse assim boleias de taxistas que não conhecesse de lado nenhum. Vocês tiveram sorte.

    claro que a intenção do senhor foi a melhor, a intenção e a atitude pelo que descrevem.

    E quem já não passou por situações de mais ou menos risco? Em que se arriscou mais do que se devia? ...pois...acho que toda a gente...

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  4. Maria

    geralmente não conheço os taxistas dos taxis que apanho...

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  5. E tinha toda a razão! Há sítios no mundo que por muito requintados que pareçam nas revistas, são uma podridão nocturna.. e Milão não é excepção! :)
    Eu acredito em anjos da guarda, daqueles que têm forma humana!

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  6. Olá.
    Normalmente as pessoas são prestáveis. Mas aqui existiu bondade.
    Mas faz-te bem andar a pé:)…

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  7. Há gestos que nos tocam para sempre!

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  8. Ainda assim não sei se entraria no táxi. Defeito meu, sou desconfiada até mais não.

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  9. a mim já me aconteceram 2:

    1ª costumava sempre ter furo a uma disciplina o que me permitia ir a casa almoçar. De repente a professora apareceu e já não pude ir almoçar a casa. Também só tinha meia dúzia de tostões no bolso, por isso fui almoçar a um café, porque nem dava para o refeitório da escola. A dona do café serviu-me uma sopa que eu paguei com as minhas moeditas, mas ela percebeu que aquilo não tinha sido suficiente (vá, sempre fui larga de ossos) e deu-me mais uma sopa e uma sanduíche. Claro que a partir desse dia tornei-me cliente habitual e comecei a levar lá o máximo de colegas que podia.

    2ª As senhas que eu tinha de autocarro já tinham expirado e eu não sabia. O motorista não me queria deixar entrar, mas devo ter ficado com uma cara tão desesperada (porque já estava em cima da hora para ir para a explicadora) que me deixou apanhar o autocarro de graça.

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  10. Ou então podia ter corrido, mal e qual enredo de filme de terror, eles vos desmanchava ás postas... :)
    (ando a ver muito o dexter)

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