23 de novembro de 2012

O burro e a vaca, ou seja, o que é mesmo relevante

Uma pessoa na escola tem uma educação católica, não interessa nada se se torna ateia entretanto, mas enfim, conhece os princípios do catolicismo e das tradições, e de repente não, o problema em toda a fórmula nem é a virgindade da Maria ao parir (e a consequente contra-natura abstinência do José, pobre coitado), mas sim a presença ou ausência dos animais, muito mais duvidoso e contraproducente à fé. O casal foi transportado em algo - um burro, ou uma carroça puxada por uma vaca, enfim, é tentar imaginar a época. Não encontrando melhor albergue arranjaram um estábulo/gruta/whatever para parir a criança divina. E nesse contexto é possível imaginar tudo, uma virgem a parir um filho, um marido em celibato, tudo, menos um burro e uma vaca a pernoitar ali também no estábulo também, que horror. Que provincianismo considerar isso no presépio. Pormenores importantes de facto na fé. Para mim, por exemplo, é muito mais fácil acreditar que uma virgem deu à luz um filho sagrado em ambiente asséptico numa gruta/estábulo, do que imaginar animais presentes na vizinhança. Não só passa a ser mais muito mais credível sem vaca e burro, como muito mais higiénico e à prova da ASAE.

5 comentários:

  1. O presépio pode até nem ter tido um burro, vá. Mas a igreja católica tem! DAH!

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  2. Olha a interpretação do Bruno Nogueira: http://podcast.cdn.tsf.pt/tub_20121123.mp3

    :)

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  3. este papa cada vez que abre a boca, meu deus, ou respira e tira ar ao mundo ou diz merda...

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  4. Repito jurando a pés juntos, o RatoZinger está louco. E não é boa pessoa.

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  5. Muito bom! Exactly my thoughts!

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