5 de março de 2013

Coisas que me metem muito nojo

Homens rebarbadões. Ok, putos adolescentes é meio aceitável que sejam tarados, mas homens feitos? Homens que não passaram da adolescência, e como tal acham perfeitamente normal um velho de 75 anos assediar abertamente uma miúda de 22 anos? Epá, que nojo.
Ah e tal e o amor não tem idade e tal, oh yeah, pois, mas tirando muito raras excepões o amor não tem nada a ver com isso: é simplesmente taradice e nojo completo. 

Queria ver estes rebarbadões a meter-se com septuagenárias. Tipo, mulheres da idade deles.


(e sim, sou muito preconceituosa neste aspecto)

45 comentários:

  1. É nojento, é. Qualquer forma de assédio é nojenta. No fundo é uma questão de taradice e de poder, vulgo "sei perfeitamente que não queres os meus avanços mas sabes que mais? Estou-me nas tintas".

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  2. Tenho nojo de rebarbados em todas as idades, mesmo quando era miúda e aparecia um ou outro da mesma idade, achava-os nojentos, mas tens razão, em velhos é muito pior. É como dizes, o amor não tem nada a ver com isto. Isto é outra coisa, anda muito ali no "nem estou interessado, mas para isto serves" e se não for por mais nada, coloca-nos numa situação que detestamos, muito entre "o que é que eu fiz para aturar isto" e o "não se enxerga", porque muitas vezes por mais que se mostre que "jamais", parece que não percebem, ou não querem perceber. Deve ser porque além de rebarbados, são colas.

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  3. Eu também fiquei enojada com a siuação mas não só por ele. Ela também alimentou a coisa, principalmente quando lhe perguntou se se parecia com a futura namorada. Provavelmente se fosse um ilustre desconhecido levava resposta torta ou silêncio de desprezo,mas como é alguém bem conceituado no ramo, deixou no ar a possibilidade...

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  4. Não és só tu. A mim, causa-me imensa repulsa, especialmente se imaginar a miúda a beijar o velho e outras coisas tais (ou vice-versa, que também há putos com senhoras da idade da bisavó).

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  5. O meu namorado tem mais 13 anos do que eu... o que vale é que já sou quarentona! ;)
    Fizeste-me lembrar duma manhã, há 2 ou 3 anos, em que um velho de fato de treino me seguiu durante largos minutos... ou passava-me à frente e ficava à espera para dizer baboseiras quando eu passasse por ele... até que explodi e entre outras coisas disse "rásparta os velhos que cada vez morrem mais tarde!"... largou-me logo, foi-se embora a dizer que eu era uma malcriadona... :D

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  6. Na baixa de Coimbra, onde estudei, os velhos tentam passar o mais perto de nós, para dizer mesmo, mesmo quando estão ao nosso lado, "humm, mesmo boazinha". Não consigo sequer explicar o asco que se sente.

    Depois dos primeiros anos percebi duas soluções perfeitas, olhar para eles a assoar-me com estrondo e muito ranho (eles ficam entre o enojado e o confuso) ou olhar para eles e cuspir para o chão. E eu odeio cuspir para o chão. Só que resulta.

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  7. De rebarbados com idade para ter juízo em geral.

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  8. Mas pronto, aqui fica um evento em particular.

    http://www.nydailynews.com/entertainment/gossip/jack-nicholson-75-flirts-jennifer-lawrence-22-oscars-article-1.1273358

    p.s. Anne, eu acho que ela se saíu de forma extremamente graciosa e bem humorada, mas a cara de choque a seguir é priceless e não deixa margem para dúvidas de que estava absolutamente chocada.

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  9. Scarlet Red: 13 anos não são 53. ;)

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  10. Também odeio, quando vivi numa terra pequena do interior notava sempre um velhote de bengala, a arfar da sua caminhada rua acima, a olhar para mim. Como vi que ele deveria morar no mesmo prádio que eu, cumprimentei-o e não é que o nojento me mandou uma boca ordinária que nem em adolescente ouvi daquilo? Fiquei enojada durante dias e comecei a passar longe dele...

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  11. Unknown, isto agora lembra-me uma história passada com uma amiga minha.

    Estava ela muito bem sentadinha à espera do autocarro, quando se aproxima um velhinho a cair da tripeça, de bengala, como ela diz, com ar de que um sopro o faria cair, e ela toda cheia de bons sentimentos, cumprimentou-o e quis ajudá-lo a sentar-se, pensando que ele ia para o autocarri, quando ele lhe diz:

    "ó menina, faça-me um broche".

    Esta minha amiga é o que se costuma dizer "uma mulher de pelo na venta" que inclusivé já escapou a assaltos em bando por ser destemida (e maluca da cabeça) e não ter deixado que a assaltassem, enquanto via o seu grupo de amigos a dar tudo o que tinham, e como tal deu-lhe uma descompostura tal que o velhinho saiu dali quase a correr, salvo seja.

    A descriçao dela da cena, e de outra com um exibicionista na estação de sete rios, são de chorar a rir.


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  12. E já agora, acho que um problema grave na nossa sociedade é fazer-nos aceitar e condescender este tipo de coisas, e tentar sair airosas e com bom humor do assunto, tal como a Jennifer tentou fazer.
    Sentimo-nos obrigadas a ser educadas e respeitosas, fingindo ser tudo uma piada inócua, quando nos mostram desrespeito.
    Enfim...

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  13. Concordo! Já me aconteceu um situação constrangedora, quando chamei o idoso (tarado) à atenção, armou-se em indefeso e chamou-me de perversa!!!

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  14. É por essas e por outras que eu digo que ainda bem que não sou mulher. Não deve ser fácil lidar com o facto de diariamente, vários homens quererem saltar-vos para a espinha, inclusive velhos, desses jamais me lembraria.

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  15. Uma pessoa dá um desconto, mas é nojento.

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  16. Caro Cromos do Cosmos

    lá está, a maioria dos homens não faz ideia do quão constrangedor pode ser.

    Imagina uma avozinha a assediar-te, fazendo comentários sexuais? Como te sentirias?

    É exactamente como nos sentimos, mas tendo a pressao social de ser graciosas e educadas sobre o assunto, porque, afinal, deveremos estar à espera de tal.

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  17. Mas kudos to you, por entenderes. :)

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  18. Já tinha visto o vídeo, mas interpretei-o de forma totalmente diferente. Acho que a Jennifer Lawrence estava completamente aparvalhada por lhe aparecer o Jack Nicholson a meio da entrevista (e ela manifesta-o muito antes da boquinha do "you look like an old girlfriend of mine"), tal como ficou aparvalhada quando recebeu o óscar; a achar aquilo tudo uma coisa perfeitamente irreal, humilde como me parece ser. Não me pareceu que a reacção dela tivesse nada que ver com estar incomodada com o flirt do Jack Nicholson (que, inapropriado ou não, me pareceu uma piada inocente).

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  19. É impossível não ter nojo desses rebarbadões.
    Outra categoria que me mete muito nojo são os homens que param para abordar prostitutas na rua e quando olhas para o carro vês uma cadeirinha de bebé atrás... A última vez que assisti a isso o homem em questão abordava um travesti.

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  20. é mesmo tal nojo... não sei como conseguem....

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  21. Podes crer (a parte dos rebarbados nojentos, não dos que se apaixonam a sério por mais novas).

    Quando passamos na rua e fazem sons nojentos e ordinários então, transtorna-me. Esquecem-se que podia ser a neta delas...

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  22. Secretária:
    eu também inicialmente pensei exactamente o mesmo, e interpretei da mesma forma, até porque nao tinha percebido tudo o que foi dito, até ver posts de rebarbados a elogiar o nicholson por se atirar assim descaradamente à miúda (que consideram mulher feita, apesar de nos states só ha um ano lhe seja sequer permitido beber uma cerveja), e achar que ela se estava a mostrar-se aberta à cena, e defender que "seria um belo par". WTF? Tipo, quando ela nasceu ele tinha 53 anos.

    Eu nao estou a criticar directamente aquela interacçao, entre um tipo maluco e uma miuda, mas os aplausos e regozijo por um homem de 75 anos nao ter problemas de se atirar a uma miuda de 22, como se fosse um herói.

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  23. Bluebluesky

    a prostituiçao só existe porque há clientes. e como já disse antes, enoja-me mil vezes mais quem recorre a ela como cliente. É que os clientes têm mil escolhas, elas só vêem que têm aquela. E aproveitar-se da desgraça alheia para satisfazer os nossos desejos é simplesmente nojento.

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  24. Luna: Se acharmos que a prostituição implica sempre aproveitar a desgraça alheia, isso equivale a dizer que só existe prostituição por necessidade (do/a prostituto/a). Ora do que bem se vê, por cada mulher explorada e contrariada, existe uma que o faz por prazer e para ganhar, "em vez de 700, 1500". Assim se explica o paradoxo da existência de prostitutas suecas ou Norueguesas: em países de altos rendimentos e suporte da segurança social para todos os trabalhadores, no entanto optam por uma carreira desse tipo. É um puro exercício de liberdade, nesse caso. Aliás, basta vêr o bunny ranch, transmitido na Sic Radical: nenhuma das meninas passava fome quando se candidatou ao bunny ranch. Muitas delas eram trabalhadoras qualificadas e assim o preferiram. Assim como tudo, também as prostitutas não se podem meter todas no mesmo saco, porque cada uma terá a sua história. Penso assim porque é um insulto para quem se prostitui por necessidade, ouvir dizer que o faz por prazer ou para satisfazer caprichos; do mesmo modo que deve ser insultuoso para uma "meretriz", dizer que o faz só porque passa fome e não tem outra escolha.

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  25. Bem, sem querer fazer teses de doutoramento sobre existencia de prostituição como opção, etc., parece-me claro que me referia às desgraçadas de beira de estrada. Acho que basta olhar para qualquer uma delas para perceber que não estão ali apenas porque lhes apeteceu usar da sua liberdade individual.

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  26. É nojento, é porco , devia ser considerado assédio e os imundos deviam pagar uma multa...

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  27. Bem, isto dos blogues é espetacular… Então vamos lá ver, acabei de ver uma novela onde tu e outra moça (que terá certamente uma razão válida para se expressar metade em português metade em inglês) cascavam forte e feio (repito, FEIO) numa miúda que claramente se expressou mal… Foi um trinta e um: que a rapariga é preconceituosa , provinciana e o diabo a quatro... Pronto, percebo tudo. Só não percebo chegar aqui e dar de caras com uma declaração de preconceito taxativa. Porque ser assim com um casal (dirias “diferente”, certo?) de um velho e uma moça (sim, não sei o que achas de outras combinações de género) não tem mal nenhum, mas imaginar-se que alguém o foi (o que não foi o caso; foram apenas umas piadolas infelizes) com gays, pára tudo! Isso é que não… É que eu nem sequer percebo o teu post… Começas com rebarbadões e eu a acenar a cabeça que sim senhora que era do pior e acabas o post a falar em amor… Wtf??
    Mas vamos lá ver se percebi, do alto da tua sabedoria, tens assim tipo uma escala de nojice, é?
    Portanto, pelo que percebi aqui de um comentário, 13 anos está-se fixe, 53 já não… A sério, quando é que te começa a enojar (na média? 38?) e estamos a falar de quê? Sei que dizes “salvo raras excepções” mas isso é o quê? 5%? 10% dos casais com grandes diferenças de idades? Só te digo, tenho amigos gays a quem tenho coragem de mostrar os post da S* e perguntar a sua opinião, mas sou completamente incapaz (por respeito) de mostrar o teu a um casal amigo com 32 anos de diferença (a não ser que me expliques a tua escala de nojice e 32 ainda seja tolerável)…
    É do caraças sermos mal interpretados porque não pensámos em todas e quaisquer palavras, não é?
    NM

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  28. Caro/a NM

    neste post fala-se de assédio, e do elogio ao assédio, tipo: boa jack, granda garanhão, força, mete-te com a miúda, acho muito bem!

    bem, e assédio, como digo no post, não é amor. quando passamos por obras e nos mandam piropos do género "ó comia-te toda", e coisas assim não estamos a falar de amor, e sim, mete-me nojo, ainda mais quando a diferença de idade é gigante.

    e sim, acredito que possa existir histórias de amor entre pessoas com grandes diferenças de idades - embora seja mais raro, até pela falta de vivências comuns - e dou o exemplo de José Saramago e Pilar, mas lá está, a história de amor não terá certamente começado com o José a passar pela Pilar na rua e a apalpar-lhe o rabo ou a mandar um piropo. daí fazer a distinção entre assédio e amor.

    posto isto, admito algum preconceito relativamente ao assunto e disponibilidade para o discutir.

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  29. p.s. eu não casquei feio na S*, conversei com ela discordando várias vezes.
    a Xuxi sim cascou nela, mas não somos a mesma pessoa, de modo que me parece abusivo incluir-nos no mesmo patamar.

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  30. NM

    ah, e admito que o meu comentário "13 não são 53" tenha sido infeliz, de facto, por estar a julgar diferença de idade uma relação, e não um acto de assédio.

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  31. Oh Luna, mas explica-me só uma coisa que eu ainda não percebi. Tens preconceito relativamente ao quê exatamente? Aos casais com grandes diferenças de idades ou aos velhos que se metem com miúdas com ordinarices com maior ou menor perpestiva de as enfiarem na cama? É que uma coisa não tem rigorosamente nada a ver com outra e eu ainda não percebi onde queres chegar... É que meter no mesmo saco "piropos" e "amor" fica tão mas tão descabido...

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  32. NM

    eu pretendia referir-me ao segundo exemplo, e não pus piropos e amor no mesmo saco, a intenção era exactamente distinguir as duas coisas, mas admito não ter sido clara.

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  33. Pronto, percebido e concordamos! Mas olha que não foi isso que escreveste no post. Falas-me do Nicholson como se fosse óbvio que eu teria de ter percebido que era essa a tua intenção. Não percebi! Depois vendo os comentários vi onde estava a querer chegar, mas olha que é muito raro eu abrir caixas de comentários... E mais uma vez te digo, que o meu amigo, 32 anos mais velho que a minha amiga com quem é casado (estão à espera de bebé) ia ficar muito triste por ler isto (convenhamos que palavras como "velho", "nojo" e "assédio" são dose para cavalo). Porque quem não se sente não é filho de boa gente e ele é um homem decente e são um casal muito feliz na sua "diferença". Mas são gente e obviamente que ficam magoados com os preconceitos com que têm de lidar todos os dias.
    (ainda tenho mais coisas para te dizer, já volto ;) )

    (a) NM

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  34. NM

    eu começo o post a dizer que tarados que acham "perfeitamente normal um velho de 75 anos assediar abertamente uma miúda de 22 anos" me metem nojo, explicando a seguir que "o amor não tem nada a ver com isso: é simplesmente taradice e nojo completo."

    Admito não ter sido absolutamente clara, mas também acho difícil interpretar isto como uma opinião relativa a relações entre pessoas com idades diferentes.

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  35. Achas?! Mas espera lá, o que interpretas por "assediar"? Nalgum momento um bem intencionado velhote apaixonado vai tentar arriscar com a miúda um café, uma mão na perna... Ou não?! Isso não pode ser considerado pelos outros (pelos que estão a ver) como um assédio? Aliás, quando dizes "salvo raras escepções" referes-te ao quê mesmo?

    Antes de mais uma nota: gosto do teu blogue, venho cá muitas vezes, vou continuar a vir e acho-te uma pessoa decente. Não estou contra ti, ok? Só estamos a conversar.

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  36. NM

    as excepções a que me referia eram os casos em que existe amor, e não o que é geral e comummente considerado assédio sexual.

    Acho que já nos percebemos, eu já expliquei ao que me estava a referir exactamente, e já admiti que possa não ter sido clara.

    Poderiamos ficar a esmiuçar a temática até aos mais ínfimos detalhes, tentar distinguir o que é ou não assédio, mas parece-me um exercício inútil, até porque não tem linhas completamente definidas.

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  37. Sim, não vale a pena e eu percebo-te.
    Agora, o que eu te quero fazer ver é que é muito fácil escorregar o pé e escrevermos algo que pode ser interpretado como preconceito, mesmo quando não o temos (ou achamos que não), basta não estar sintonizado para esse lado enquanto escrevemos. E eu fiquei irritada pela forma como trataram a S* ficando claro desde cedo que ela não queria dizer o que estavam à força a tentar que ela dissesse.
    Porque mesmo tu... Repara, disseste que é raro haver um casal com uma grande diferença de idades, ora "raro" também pode ser dito como "não é normal", calhavas de ter dito que um casal assim não é normal e soltavam-te os cães... E tu? Achavas bem?
    Desculpa ter falado no plural no primeiro comentário. Sigo o teu blog e seguia o da Xuxi. Fui ter ao da S* por indicação num post desta última. Como não costumo cuscar nos comentários não sei de que massa são feitas as pessoas. Mas já percebi (e com a Xuxi estou conversada)... Apesar de não me identificar, a S* parece-me uma pessoa decente - tal como tu - e, em última análise, isso é que me interessa...

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  38. Para acabar, parabéns pelo blog e boa sorte para a escrita da tese. Defendi o ano passado a minha e dou-te um conselho: define objetivos DIÁRIOS e não te dês abébias, só te deitas quando estiver tudo (TUDO!) o que tinhas planeado feito. Para mim é o único que resulta.

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  39. NM

    compreendo o teu ponto de vista e assumo que tens razão em vários pontos que focaste.

    De resto, obrigada pela força. Confesso que tem sido um descalabro de procrastinação - e uma das razões porque decidi terminar a discussão é porque se estava mais uma vez a tornar-se uma forma de procrastinação, e eu até estava a tentar concentrar-me a trabalhar. :P

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  40. Ainda me lembro de um velho se meter comigo e com uma amiga no meio da rua, que nojo mesmo...

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  41. 22 ja e' uma sortinha... eu lembro-me de ter 15 e ser completamente abusada (apalpada mesmo ou ouvindo das bocas mais ordinarias ao ouvido) nos autocarros, pela rua, etc, por velhos! Velhos, velhos! 'As vezes com os netinhos pela maozinha. Ate hoje, vejo um velhote num dia de calor a andar na minha direccao e mudo logo para o outro passeio.

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  42. Não é uma questão de preconceito, é uma questão de saber ver as coisas. E saber que não é normal uma pessoa assediar sexualmente a outra de forma descarada, muito menos quando a diferença de idades é abismal.

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  43. Pois pois... Essa do "é uma questão de saber ver as coisas" e "E saber que não é normal" é que tem muito que se lhe diga...
    E eu agora dizia que um homem foi feito para acasalar com uma mulher (afinal é só uma questão de ver, biologicamente, as coisas) e o circo pegava fogo... Dizia mas não digo, que a mim tanto se me dá, desde que seja consentido e entre imputáveis... Isto dos preconceitos é muito bonito mas interessante interessante é a sua hierarquização...

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