Ouvir dizer que se seria muito bom em "qualquer coisa de ciência" se não fosse não gostar da matemática. Oh filhinhos, dizerem isso é um enorme auto-atestado de estupidez ao nível de "seria muito bom escritor se não fosse o facto de não ter queda para ler e escrever porque muitas letras fazem-se confusão". A sério, menos, dá pena.
Não sejas assim, que eu dava uma atleta de mão cheia, não fosse o caso de detestar levantar real nalguedo para fazer esforços físicos. Cheers.
ResponderEliminarHehehehe.
Eliminar"Real nalguedo" era (também) uma expressão da minha avó, caramba, qua agora até me vieram as lágrimas...
Eu também seria campeona dos 10 mil metros se não fosse o facto de não gostar de correr.
EliminarMas há alguém que diga isso? Pl'amor de Deus!
ResponderEliminarpodem ter a vontade :P
ResponderEliminarOu aqueles que, tendo certamente neurónios, capacidade e talento para a Matemática, infelizmente "não têm paciência" para a mesma.
ResponderEliminarPor causa de miudezas dessas devo ter passado ao lado de nem sei quantas brilhantes carreiras. :(
ResponderEliminarEu confesso. Se não fosse a matemática seria hoje em dia enfermeira. Infelizmente não cosegui fazer a cadeira no 12º ano, mesmo com as carérrimas explicações que a minha mãezinha me pagava, e tive de virar o bico ao prego e seguir para Serviço Social.
ResponderEliminarFiz inclusive os testes na faculdade de enfermagem, chamados pré-requisitos, mas na específica de matemática espalhei-me ao comprido.
Digo muitas vezes que se não fosse a matemática seria enfermeira. Não vejo mal nisso. É a mais pura das verdades.
E fui sempre boa aluna nas restantes disciplinas de ciências, mas a matemática lixou-me a vida.
Acho que hoje em dia já se pode concorrer com Psicologia e era bem capaz de tentar, não fosse o facto de enfermagem não ter curso pós-laboral e eu andar a comer as pedras da calçada...
Penso que é diferente dizer que se teve dificuldades ou não se conseguiu passar a matemática, que afirmar com quase orgulho que não se gosta ou tem jeito, como faz metade de portugal.
EliminarDetesto matemática, mas isso não me impede de gostar de química, não me impede de ser farmacêutica e muito menos me impede de fazer o meu trabalho de laboratório. É uma lacuna? Sim! Impede-me de fazer a minha vidinha? Não! Arre!!
ResponderEliminarDetestar matemática é diferente de não perceber nada de matemática, o que é o meu infeliz caso.... Juro que tentei estudar com afinco, mas não consegui.
ResponderEliminarÉ possível seguir ciência mesmo sendo fraco a matemática e eu sou exemplo disso. Há áreas que dependem muito mais dela mas será sempre inevitável. Mas também, por isso, devemos conhecer os nossos limites. Para mim exige muito mais esforço essa área do que outras da ciência, para as quais pareço ter mais facilidade, mas nunca gostei de o admitir, de boca cheia, como muitos o fazem. Acho que consideram "cool" não se gostar de matemática e nem sequer se esforçam. Eu escolhi sempre o percurso na ciência onde tivesse que lidar menos com ela e, por isso, nunca poderia ser engenheira mas consegui ser da área da saúde/genética na mesma. Claro está que com muito esforço e muita raiva, talvez por não gostar de me sentir burra e ter que lhe dedicar muito mais tempo ao contrário das restantes disciplinas. Mas ainda torço mais o nariz quando alguém diz que vai para a área de Letras porque não gosta de matemática. Ao menos iam para Letras porque gostavam e não para fugir de uma única parte da ciência...
ResponderEliminarHá pessoas que não são muito boas nisto de pensar...mas até se orientam com a respiração
ResponderEliminarEu sou fantástico a escrever sobre Matemática. E também não sou mau a dançar sobre Arquitectura.
ResponderEliminarAqui está uma excelente explicação
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=tg0Z--pmPog
Infelizmente, eu sou daquelas que nunca percebeu nada de matemática, mas não me orgulho mesmo nada desse facto. Acho uma terrível lacuna na minha formação e se um dia tiver filhos eles não vão desistir da matemática como eu fiz. Isso de certeza.
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