29 de maio de 2005

Pensamento do dia


Olhar sempre com desconfiança para as grandes maiorias.

A história tem mostrado que poucas vezes têm razão.

14 comentários:

  1. No comments... to deep :)

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  2. a grande maioria diz que tu és uma rapariga bonita e inteligente.
    e esta hein?

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  3. Mesmo assim é de desconfiar... nem todos podem ter a mesma opinião. ;)

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  4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  5. Concordo! Mas...
    Óh Machadix, eu não faço parte de nenhuma maioria -pk não deve haver muita gente assim :)- e digo que: a Luna É bonita e É inteligente ( havias de jogar Trivial P. com ela)
    ;P

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  6. "e foi mais uma edição do nosso programa semanal A bajulação da menina Luna, continuamos já de seguida com Sobe Sobe Balão Sobe que te da saudosa Manuela Bravo na nossa rádio Blogger"

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  7. É o que eu digo, vai uma gaja jantar fora e tal e dá nisto. Cada vez mais, o meu blog são vocês que o fazem. Obrigada! ;)

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  8. Concebeste um autêntico FORUM!
    Boa!

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  9. E exemplos? Apontem-me casos em que as maiorias tenham razão. Ou que as minorias tenham razão. Ou que não tenham.

    A observação que faço não é parva (eu raramente digo parvoíces, mas quando o faço, tenho classe).

    1º) «razão» como «critério acertado»

    A verdade é que as diferentes realidades, situações, fenómenos provocam nas pessoas atitudes e reacções diferentes. Que podemos fazer quanto a isso? Nada. É assim mesmo.
    Podemos é concordar com uns e discordar de outros. Com muitos ou com poucos, o que nos torna membros de uma maioria ou de uma minoria, respectivamente. Discordar muito ou pouco, o que altera a dimensão da maioria/minoria. Assim sendo, a ordem e a formação de maiorias/minorias não é aleatória, mas depende de uma distância menor ou menor do comportamento referencial de grupo, que como se sabe, se alicerça em valores. Facto que não quer dizer, adiante-se, que estejamos certos ou errados.

    Porém, se as maiorias/minorias têm como alicerces valores, não constituem, per si, qualquer valor. Há situações em que queremos ser diferentes (pertencer a uma minoria) e situações em que queremos ser de uma maioria. Mesmo em situações semânticas.
    Queremos ser normais (maioria), e não anormais (minoria). Mas queremos ser extraordinários (minoria) e não vulgares (maioria).

    Em suma: as maiorias e as minorias têm razão.

    2º) «razão» como «racionalidade», «entendimento» (peço desculpa, kantianos, é só para facilitar)

    Costuma dizer-se que as multidões são bestas. O poderia significar que, quanto maior o grupo, menor a capacidade racional subjacente ao mesmo. As maiorias teriam, então, menos razão do que as minorias, e algumas (as grandes maiorias) seriam mesmo desprovidas de qualquer razão.

    Porém, também se costuma dizer que «sem conflitos não há discussão e da discussão nasce a luz». Para quem quer saber mais, leia Kant («O que é o Iluminismo?»). Ora é certo quantos mais somos, mais nos desentendemos, e mais discussões geramos. Surgindo daí racionalidade.

    Em suma: as maiorias não têm e têm razão.

    Conclusão final:
    1º - as maiorias e as minorias têm ambas razão;
    2º - as maiorias têm razão e as minorias não têm razão;
    3º - as maiorias não têm razão e as minorias têm razão;
    4º - as maiorias e as minorias não têm, qualquer das duas, razão.

    Agora escolha a que considera mais adequada à sua situação. Sem medos, pois pode sempre alterar a escolha consoante as diferentes circunstâncias.

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  10. e eu que pensava que a parte de dizer uma quantidade de balelas estava destinada à minha pessoa...

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  11. Pronto Vampirito, venceste-me pelo cansaço.
    Essa tua mania de analisares tudo de raíz leva por vezes a perda de sentido do que se quis dizer. Não estudei filosofia nem história a fundo, logo não me prendo a conceitos quando escrevo, e talvez use termos desadequados. Quis apenas transmitir uma opinião, uma ideia, com um sentido que foi assim desfeito.
    Queria apenas lembrar que, por exemplo, Hitler foi eleito democraticamente por uma maioria. E como este há muitos mais...

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  12. que raio de conclusão final é aquela pá? tavas farto de escrever e despachaste o assunto às três pancadas??? mais valia dizeres que tanto as maiorias como as minorias poderão ter, eventualmente, a razão conforme o caso exposto. Nem me atrevi a comentar este post porque creio que, no meio do ser iluminado por uma lâmpada de 100 volts (ou watts ou o raio que o parta) que sou, compreendi que algo errado ali estava a ser perpétuado na afirmação... e esse ponto foi focado pelo meu caro amigo... falta objectivo... faltam exemplos... que maiorias são essas? à frase está a ser dado um sentido demasiado abstracto... (balelas 101)

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  13. Nem disse que a Luna estava errada, nem que «as minorias poderão ter, eventualmente, a razão conforme o caso exposto» (Roque).

    Disse que nós consideramos (e temos toda a razão para tal!) que as maiorias e as minorias têm razão consoante pertencemos a umas ou a outras. Eu tenho sempre razão. Aposto que vocês também.

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  14. eu não tenho sempre razão... mas gozo à brava até que as pessoas o notem...

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