10 de maio de 2005

A resposta que não dei


Uma coisa que me tem vindo a irritar ultimamente, são as exigências meio disparatadas dos meus coleguinhas de curso, que sendo desempregados, deviam estar bem contentinhos com possibilidade de reabilitação profissional grátis, ainda que as condições por vezes deixem algo a desejar. É uma característica bem portuguesa, exigir, exigir, exigir, e exigir ainda mais de todos os devedores, esquecendo-se frequentemente da capacidade de autocrítica por baixo das pilhas de exigências acumuladas.

Agora têm a mania de verificar se os formadores seguem os conteúdos programáticos à risca, e se fornecem material bibliográfico às carradas, possivelmente para mais tarde fazerem listas de bibliografia consultada intermináveis que na verdade não se querem dar ao trabalho de ler.

Hoje tivemos um teste. Muito difícil! Vinte perguntas de escolha múltipla, para hora e meia de teste com consulta! Sobre matéria de 30 horas de formação. Não há direito a tamanha exigência! E pasme-se, era preciso estudar! Está mal, então um gajo anda aqui a tirar um curso de grau superior onde possivelmente terá a seu cargo responsabilidade sobre vidas humanas e pedem-lhe que estude? Mas tá tudo doido?

Questiono-me se os diplomas corresponderam ao queimar de pestanas ou se lhes saíram na farinha amparo. Porra, andaram todos na faculdade, devem ter tido que ler umas coisitas... Ou não, já nem digo nada... Eu tive, e não foi pouco, mas também é verdade que andei na universidade portuguesa que regista maior índice de esgotamentos e depressões. É porque deve fazer muito mal à saúde.

Tinha passado uma vista de olhos pelos acetatos ontem à noite, num par de horas, para ter a noção de onde estavam localizados os vários temas. Fui a primeira a acabar, disse ao formador que era fácil e que só tinha passado os olhos pelos apontamentos uma vez. Oiço do outro lado, entredentes: "Deve ter a mania que é inteligente!" Azar do caraças, tenho ouvidos de tísica. "Ya, pois tenho, é que sou mesmo assim desde a 1ª classe! Antes isso que me nivelar pela mediocridade."- pensei. Não respondi, porque não me apeteceu chatear. Não vou discutir com uma provinciana solteirona que tirou o cursinho de gestão há quase 20 anos na Universidade da Beira Interior e que precisa urgentemente de tratar dos dentes. Alguém que precisa realmente de requalificação se não quiser perder definitivamente a carruagem do mercado de trabalho. Só não sei como o fará sem fazer trabalhar os neurónios, porque pelo corpinho já não vai lá. Possivelmente copiará... que nisso sempre fomos muito bons.

30 comentários:

  1. "responsabilidade sobre vidas humanas"?

    a)medicina
    b)direito
    c)filosofia
    d)motricidade humana
    e)ciências da educação
    f)...?

    Assim não vale.Aguças-nos a curiosidade.De resto concordo :)

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  2. concordo com tudo o que dizes... ainda estou na fase de acabar o curso e mesmo no meu as vezes da vontade de espetar com a cabeça deles nas paredes p ver se ao menos entra ar lá dentro!!!! ;)

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  3. É aquela velha ideia da falta de equilibrio entre exigências e direitos. Como formador, apanho uma carrada de pessoas como a que descreves, que estão mais preocupadas em saber se os conteúdos são vomitados até á virgula do que perceber que a formação profissional caracteriza-se por levar as pessoas á aprendizagem, e não ministrá-la ao belo estilo do comprimido. Mas, assim como no ensino, a formação profissional exige aquela coisa... como é que se chama.. ah, sim, trabalho!
    Excelente texto.
    Subscrevo. :)

    Bom dia!

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  4. Luna, os teus "posts" obrigaram-me a tecer algumas considerações.
    Estive em formação profissional durante algum tempo, no decorrer deste ano e notei que existem colegas mais ou menos provincianos; existem formadores mais agressivos do que outros na transmissão dos conteúdos; verificam-se situações de conflito e há colegas que são delatores e extremamente inconvenientes. Mas tais factos nunca me irritaram sobremaneira, acrescendo que as únicas duas vezes que um colega foi inconveniente comigo, eu respondi de forma irónica e a sorrir, o que causou uma súbita vermelhidão na face da colega; na segunda ocasião, olhei para a colega e sorri, o que a levou a apresentar um pedido de desculpas que eu aceitei, embora nunca me tenha sentido ofendido.
    Serei normal?
    Acaso padeço de alguma insuficiência de conflito?
    Também reparo que existem pessoas que insistem nos títulos mas não sabem conjugar correctamente um verbo, são profissionais de sucesso nas suas áreas, mas possuem graves lacunas de vocabulário, aplicam a inteligência em joguinhos de poder e na perpetuação de conflitos mesquinhos...Já para não mencionar aqueles que singram nas suas áreas com recurso a estratagemas e não à competência, brio profissional, creatividade e bom corpo de conhecimentos.
    Sou levado a concluir que pertenço a uma qualquer categoria de aberração: raramente entro em conflito e quando o faço tendo a resolver com ironia ou com um sorriso, reparo nas iniquidades da vida mas não me indigno, antes tento resolver o que está ao meu alcance e considero importante o sentido de humor. Mas prefiro assim, considerando que as respostas são para se dar no momento e que "ridendo castigat mores"

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  5. «uma provinciana solteirona que tirou o cursinho de gestão há quase 20 anos na Universidade da Beira Interior»

    Provinciana. Solteirona. Curso de Gestão. Há 20 anos. Universidade da Beira Interior.

    Nunca a tinha visto tão preconceituosa, cara Luna. Coisa que preferia nunca ter visto.

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  6. Já devias saber que neste país são os burros que se safam.

    Como gosto que me avisem dos meus lapsos, vou fazer o mesmo contigo; no último parágrafo tens mescados em vez de mercados.
    Esta foi para veres que sou um burro atento!

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  7. Obrigada, já emendei. É o que dá escrever de enfiada sem passar pelo corrector ortográfico. ;)

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  8. Patrícia: higiene e segurança no trabalho, que tem como objectivo a prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais, áreas em que Portugal vai orgulhosamente nos primeiros lugares da Europa.

    NachtEldar, não entro em conflito, porque não estou para me chatear. Tenho coisas bem mais importantes com que me preocupar, como bem sabes. O que não implica que não me irrite e descarregue aqui, sem no entanto citar nomes e sem entrar em conflito directo.

    Vampire, no geral, sou bastante tolerante e pouco preconceituosa, a excepção aparece quando sistematicamente me começam a pisar os calos. Como quando mandam boquinhas deste género ou fazem questão de lembrar ao formador a minha ausência à 1ª hora da manhã para que me marque falta.
    Aí viro fera e passo por cima que nem um buldozer, sem dó nem piedade, que ninguém é completamente bom ou mau.
    Ser provinciano não é uma questão de proveniência, mas de atitude, de pequenez dos actos e mesquinharias. E sim, há pessoas pequeninas, de visão limitada, que tiram verdadeiro prazer em lixar os outros, mesmo que seja em merdas para as quais me estou completamente a cagar. Nesse aspecto, a pequena parolinha roliça do interior já me começa a irritar, que à falta de juventude, beleza, sexo e vida própria, se refugia na inveja e procura nos outros a alegria de os ver tropeçar

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  9. Luna

    Gostei do post. Da forma e da substância. E é gratificante ver que abordas o problema num registo factual e não como uma mera análise social. Gratificante, sobretudo por seres uma jovem. Se um homem como eu (que não "pareço ter quarenta e tal", como tu :)))), "tenho mesmo", talvez até mais um bocadinho), para quem a universidade se vai esbatendo no tempo e serviu apenas como ponto de partida para a formação profissional que tenho, abordasse esta questão poderia remeter para más interpretações, no campo da influência da faixa etária e patatipatatá. Por uma jovem, tem um sentido mais real. A atitude que reverberas nos teus colegas remete para um estado geral da sociedade em que achamos que temos direito a tudo, sem nos lembrarmos que o maior dos direitos - a liberdade - está alcançado. É uma cultura de Estado, uma cultura proteccionista em que nos julgamos credores de todos os direitos, mesmo antes de termos contribuído para eles...
    Parabéns.

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  10. Não é só no «provinciano» que está o preconceito.
    A gaja além disso é solteira. Que pecado.
    E tem um curso de gestão, imagine-ne. Tirado há 20 anos... e, cúmulo dos cúmulos... na UBI!!

    «no geral, sou bastante tolerante e pouco preconceituosa, a excepção aparece quando sistematicamente me começam a pisar os calos»

    Minha cara, é quando nos irritamos que mostramos o que de mau HÁ em nós. Não inventamos maldade. Revelamos a que já existe.
    No geral, tu não és bastante tolerante e pouco preconceituosa. Tu podes é disfarçar bem e fingir que o és. Desculpa lá, mas é assim.

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  11. Claro que eu não estou a dizer que sou melhor quando me irrito. Sublinhe-se.

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  12. Quem sou eu para refutar a profunda análise psicosocial do meu carácter por alguém que não me conhece pessoalmente? Não me atrevo, porque com toda a certeza não há margem para dúvidas. Sou, portanto, na essência, má.
    Sei, como toda a gente, ser preconceituosa e usá-lo para atacar os pontos fracos sociais das pessoas e atingi-las. Chama-se a isso ofender. E era essa a ideia.
    Se ela fosse casada e lisboeta com outro curso qualquer diría possivelmente qualquer coisa como a esposa devota e mãe estremosa tão contente com o seu canudinho orgulho da família, ou o que me passasse na cabeça. Acontece que ela é, de facto, solteira, vem das beiras, e tirou gestão.
    Não há mal em ser solteira, até porque estou convencidíssima que também vou ficar para tia. Não há pachorra é para as frustradas, com aquele ar de desconfiança e crítica moral, quando no fundo precisam é de uma boa queca. E aí, permite-me, dou-me a liberdade de gozar e caricaturar.

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  13. P.S. Acho que ela é da tua terra, Viseu, onde as pessoas são conhecidas por uma extraordinária mente aberta e nada pelo seu conservadorismo. ;)

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  14. P.S.2. Esqueceste-te de mencionar o preconceito subjacente ao tratamento dos dentes.

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  15. «Quem sou eu para refutar a profunda análise psicosocial do meu carácter por alguém que não me conhece pessoalmente?»

    Minha cara, note que eu utilizei o pronome «nós» (irritamos [...] mostramos [...] em nós. [...] inventamos [...] Revelamos). O objecto da observação não és tu e particular, somos nós.
    Só utilizei o «tu» quando me referi a «bastante tolerante e pouco preconceituosa», expressão que não é minha, para vincar a ideia. Uma ideia que não foi concebida hoje, e que pode ser considerada, em suma, preconceituosa.

    Ora, ser preconceituoso para atacar os pontos fracos sociais das pessoas e atingi-las pode ser útil quando queremos ofender essas pessoas. O que não é bem o caso.

    A ofensa tem uma dimensão visível, caso contrário perde-se a eficácia. E pergunto: a senhora em questão soube da ofensa? Parece que não, até porque não lhe respondeste. Logo, não há ofensa, mas sim preconceito gratuito. E é este preconceito que lamento.

    Quanto ao facto das pessoas de Viseu, da sua extraordinária mente aberta e do seu conservadorismo.
    1º) Não sou de Viseu, vivo cá. Eu sou um nativo das planícies, esse berço de civilizações.
    2º) São pessoas, no global, feias, rudes e preconceituosas. Parece que desde sempre (já Zurara dizia o mesmo no séc. XV).
    3º) Faço o possível por melhorá-las.

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  16. gestão é curso de aves-raras... eu sei disso porque é o meu curso... e eu via como as minhas colegas se comportavam... nunca vi tamanha debilidade mental junta num só local... para além se julgarem muito inteligentes e sofrerem de um complexo qualquer de não permitirem ver um gajo que passava a vida na borga tirar melhores notas que elas... mas haviam excepções... poucas mas haviam... PS:(nem sempre tirava melhores notas...) e, Luna, esse jeito hitleriano com que tu domas o teu blog não é de maldade... é qualquer outra coisa que não maldade...

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  17. Vampire: Então e o que dizes da forma como te escudas na tua superioridade intelectual e elevada cultura geral (que obviamente tens), de forma a inferiorizar quem de ti discorda? Não será uma forma de preconceito julgar os outros pela simplicidade de linguagem e uso de vernáculo popular, considerando-os à partida pouco estudados ou cultos?
    E porquê o uso da 3ª pessoa comigo quando já tinhamos passado essa fase? Não é uma forma de mostrar distanciamento e superioridade? (eu uso muito esse truque, chamo-lhe o subir para o salto alto quando aos outros foge o pé para o chinelo) Como se costuma dizer, quem tem telhados de vidro não atira pedras.
    Amigos outra vez?

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  18. "NachtEldar, não entro em conflito, porque não estou para me chatear. Tenho coisas bem mais importantes com que me preocupar, como bem sabes. O que não implica que não me irrite e descarregue aqui, sem no entanto citar nomes e sem entrar em conflito directo."

    Luna, uma boa resposta no momento exacto causa impacto e, geralmente, altera o modo como se é tratada(o) daí em diante. Por outro lado, se a desses terias escrito um "post" diferente...
    MORAL:
    yin/yang

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  19. Ó Roque, "jeito hitleriano" é uma expressão carinhosa não é?

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  20. resta-me saber em que tom é que a tua “horrível” colega fez o comentário; se foi num tom invejoso, uma “resposta” à nachteldar seria o ideal – a quem desde já aproveito para dizer que a meu ver não padece de insuficiência de conflito alguma e que me aprazaria bastante que a normal forma de lidar com situações conflituosas fosse a dele; se foi num tom jucoso, bem, nesse caso até dou razão à rapariga provinciana. uma demonstração destas gratuita e sem nexo, de convencimento, dirigida ao prof e em frente aos colegas, é no mínimo desprezível.
    na mesma medida em que a vaidade é inimiga da inteligência, a humildade é sua aliada.
    realmente a universidade que frequentaste deve mesmo fazer mal à saúde.
    mas deixa lá, em breve terminarás esse curso e a frustração passará.

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  21. Caro Luís:
    Eu sou, realmente, desprezível. Isso é ponto assente, e o facto de conseguir ter muitos amigos deve-se apenas ao facto de, no geral, as pessoas terem medo de mim.

    Quanto ao NachtEldar, cheio de razão, respondeu-me em tom meio paternalista de quem me conhece desde que nasci... pelo que lhe dou esse direito. Curiosamente, é uma pessoa que gosta muito de mim.

    Quanto ao comentário dirigido ao professor, não foi feito em voz alta nem com o intuito de me exibir, mas de lhe dar a minha opinião (solicitada através do olhar enquanto recolhia a minha prova)quanto à acessibilidade do teste, que era, de facto, fácil.

    O tom da "horrível" - atenção, este adjectivo foi-lhe atribuído por si - colega foi jocoso e irónico, irritou-me e sendo este espaço uma espécie de diário pessoal, creio que estou no direito de exprimir todos os meus sentimentos, tanto os bons como os maus.

    Ao contrário do que possa supor, não me considero nada perfeita, mas apenas humana, com defeitos e qualidades como toda a gente. Com um lado bom e outro mau, o racional e o instintivo, o civilizado e o mais selvagem, que aproveito para expandir largamente e sem barreiras éticas aqui.

    Há quem ande no box, outros provocam brigas em bares, eu escrevo, e, à partida, não magôo ninguém.

    A arrogância também transparece quando nos sentimos superiores aos outros e os julgamos na sua dimensão humana e moral, sentindo-nos no direito de fazer juízos de valor quanto à natureza das pessoas, como acabou de fazer.

    Espero que todos à sua volta reconheçam a perfeição de carácter que possui e o sigam nas suas orientações morais, tomando-o como um exemplo de sabedoria e rectidão.

    Se não se importar, eu vou continuar a guiar-me pelos valores que me foram transmitidos pela minha família e a agir segundo os meus princípios, que no dia a dia e na minha relação com as pessoas, por vezes divergem do que expresso aqui. Porque tomos somos feitos de algumas incoerências.

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  22. luis... acho melhor recorreres à 13ª emenda ou à 4ª... pode ser que te safes da ira da anãzinha armada em Gandhi fora de prazo... (termo carinhoso mais uma vez...) (isto ainda vai sobrar para mim...)

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  23. Roque, sei facilmente reconhecer uma brincadeira e o tom em que as coisas são ditas (ou escritas). Por isso tás na boa.(Lá estou eu a julgar-me inteligente e mais uma vez a cometer o pecado da soberba - parece que é mortal)
    Não tenho paciência é para postas de pescada moralistas. Se tivesse, ía à missa.

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  24. «como te escudas na tua superioridade intelectual e elevada cultura geral (que obviamente tens), de forma a inferiorizar quem de ti discorda?»
    Admito que posso ser irritante. Mas também uso os meus argumentos para defender pessoal amigo, grupo onde te incluo.

    «Não será uma forma de preconceito julgar os outros pela simplicidade de linguagem e uso de vernáculo popular, considerando-os à partida pouco estudados ou cultos?»
    Referes-te (vês como te trato por tu) aqui à Srª. Dª. Catarina.
    A senhora em questão chamou-me tótó. E eu não lhe chamei nome algum. Apenas referi que a forma como falamos revela algo do que somos. O que é verdade.
    E eu sempre disse que sou preconceituoso. Tu é que não admites que o és.

    «E porquê o uso da 3ª pessoa comigo quando já tinhamos passado essa fase? Não é uma forma de mostrar distanciamento e superioridade?»
    Não é, não. Eu trato muitas vezes o BlackM assim quando discutimos, e é mais um tique do que outra coisa.

    «Amigos outra vez?»
    Alguma vez deixámos de o ser? ;)

    P.S.: Adoro estas discussões.

    É pá, não sei por que motivo mas fazes-me lembrar a Cleópatra dos livros do Astérix. Sobe-te facilmente a mostarda ao nariz. Nariz que é bonito, por sinal.

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  25. Olha lá, não penses que por me elogiares o nariz (coisa a que sou de facto sensível - lá está, sou gaja) me pões mais mansa. Humpf

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  26. É a coisa que menos quero é pôr-te mansa.
    Embora haja vantagens: «Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra» (Mat, 5,5). Fazia de ti uma latifundiária, já viste?

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  27. Só para dizer:

    1) Cheguei tarde, bem sei, mas não me agrada nada que andem para aí certos indivíduos a elogiar narizes que eram só meus.

    2) Em relação ao uso da 3ª pessoa: cara Luna, não sei como hei-de defini-lo mas numa discussão tratar os outros por você, além de ser elegante, dá uma credibilidade à polémica que, por momentos, até nos esquecemos que a discussão não nos vai levar a lado nenhum. Adoro usar a 3ª pessoa. É já um hábito no nosso círculo de amigos. Deve, por isso, sentir-se lisonjeada (risos).

    3) Tenho que deixar o meu contacto para me darem um toque da próxima vez que a discussão se torne tão acesa.

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  28. Luna, não estava a ser paternalista e se o pareci peço perdão, uma vez que não me considero habilitado a dar conselhos. Estava só a exprimir a minha opinião. Quanto a blogs, cada um terá uma dada orientação, sabes que o meu não é de cariz pessoal.

    Luis, agradeço o comentário de apreço, mas note que apenas citei dois exemplos felizes de resolução de conflito. Outros houve com desfechos bem menos elegantes...

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  29. E só para terminar: se a gaja é de Viseu tem grandes probabilidades de copiar nos testes de escolha multipla e de errar!

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