Quem não anda aqui há muito tempo talvez não saiba ainda o quanto eu gosto de discutir. É que gosto mesmo, e é muitas vezes com um sorriso nos lábios, outras mesmo com gargalhadas, que recebo comentários que me dão a oportunidade de o fazer. Gosto tanto que até posso defender coisas em que não acredito só pelo gozo que argumentar.
Mas como disse antes:
“Gosto de discutir. Trocar ideias, pontos de vista, conhecer os meus interlocutores através das suas opiniões, ver a sua essência exposta nos ideais defendidos. Pegar numa ideia e dissecá-la, até à exaustão, sob uma análise lógica e objectiva, viajando até ao âmago da questão, ir à origem da divergência, com a frieza suficiente para não transformar uma troca de ideias num conflito acalorado.”
Ora, numa discussão de qualidade é preciso existir a objectividade suficiente para não nos afastarmos daquilo que a originou, o ponto da discórdia, a origem da divergência, que nunca devemos perder de vista quando entramos em longas argumentações.
Quando se entra em insultos gratuitos ao nosso interlocutor, à sua família, às suas origens sociais, no meio de tanta emotividade por vezes já se esqueceu do que se discorda, importando apenas magoar o outro. Foi o que aconteceu com uma certa Miss Tery, que já nem sabe muito bem porque discorda de mim.
Mas eu sei, que me mantenho sempre perto do ponto de discórdia. As referências depreciativas à malta do boné. Até poderia ter muita razão se se tivesse dado ao trabalho de perceber a que é que eu chamo malta do boné. Acontece que não sabe, não pertence ao meu meio social, círculo de amigos, aos meus grupos, de modo que a minha ideia da malta do boné poderá não ser nem de perto a dela.
Para mim, a malta do boné é aquele pessoal com ar de gangster, cheios de brincos e correntes de ouro – sem nunca faltar o boné, que anda em grupo nos centros comerciais, aproveitando para assaltar o Continente, e que vai aos bares e discotecas para arranjar confusão e conflitos, com o objectivo supremo de conseguir uma desculpa para fazer a folha a alguém, que é como quem diz, dar uns bons enxertos de porrada, e talvez umas naifadas, em quem teve o azar de olhar de lado para algum deles.
A cada comentário da dita senhora eu até já me ria, pois ia ofendendo sistematicamente os grupos a que na sua ingenuidade pensa que pertenço, enquanto defendia os marginais que atormentam os miúdos nos liceus e lhes roubam a mochila, os ténis, o relógio ou mesmo o telemóvel oferecido pelos pais nos anos. Mas se calhar era de propósito, vai-se a ver e também anda com uma ponta-e-mola na carteira sempre pronta a usar. Ainda nos encontramos por aí, debaixo de qualquer detector de metais.
Mas como disse antes:
“Gosto de discutir. Trocar ideias, pontos de vista, conhecer os meus interlocutores através das suas opiniões, ver a sua essência exposta nos ideais defendidos. Pegar numa ideia e dissecá-la, até à exaustão, sob uma análise lógica e objectiva, viajando até ao âmago da questão, ir à origem da divergência, com a frieza suficiente para não transformar uma troca de ideias num conflito acalorado.”
Ora, numa discussão de qualidade é preciso existir a objectividade suficiente para não nos afastarmos daquilo que a originou, o ponto da discórdia, a origem da divergência, que nunca devemos perder de vista quando entramos em longas argumentações.
Quando se entra em insultos gratuitos ao nosso interlocutor, à sua família, às suas origens sociais, no meio de tanta emotividade por vezes já se esqueceu do que se discorda, importando apenas magoar o outro. Foi o que aconteceu com uma certa Miss Tery, que já nem sabe muito bem porque discorda de mim.
Mas eu sei, que me mantenho sempre perto do ponto de discórdia. As referências depreciativas à malta do boné. Até poderia ter muita razão se se tivesse dado ao trabalho de perceber a que é que eu chamo malta do boné. Acontece que não sabe, não pertence ao meu meio social, círculo de amigos, aos meus grupos, de modo que a minha ideia da malta do boné poderá não ser nem de perto a dela.
Para mim, a malta do boné é aquele pessoal com ar de gangster, cheios de brincos e correntes de ouro – sem nunca faltar o boné, que anda em grupo nos centros comerciais, aproveitando para assaltar o Continente, e que vai aos bares e discotecas para arranjar confusão e conflitos, com o objectivo supremo de conseguir uma desculpa para fazer a folha a alguém, que é como quem diz, dar uns bons enxertos de porrada, e talvez umas naifadas, em quem teve o azar de olhar de lado para algum deles.
A cada comentário da dita senhora eu até já me ria, pois ia ofendendo sistematicamente os grupos a que na sua ingenuidade pensa que pertenço, enquanto defendia os marginais que atormentam os miúdos nos liceus e lhes roubam a mochila, os ténis, o relógio ou mesmo o telemóvel oferecido pelos pais nos anos. Mas se calhar era de propósito, vai-se a ver e também anda com uma ponta-e-mola na carteira sempre pronta a usar. Ainda nos encontramos por aí, debaixo de qualquer detector de metais.
no comment.
ResponderEliminarMiss Tery, veio cá incógnita. Seja bem vinda. Afinal gostou do convite, tá a ver. Eu, por respeito à Rititi não volto a responder-lhe por lá, até porque já tava um bocadinho farta. Mas gostei de bater boca consigo, até porque tenho mau perder e assim nunca fiquei chateada.
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