Queixava-me eu de há tanto tempo não ter ninguém a quem desancar por falta de comentários sufientemente idiotas ao ponto de suscitar uma réplica menos simpática, e logo o solícito Eskimo me forneceu essa magnífica oportunidade com o portentoso comentário provindo de uma aprofundada análise aos meus sentimentos mais íntimos por trás do texto As Trombudinhas:
Absolutamente genial, nem Freud atingiria tão rapidamente a motivação inconsciente que me levou a escrever tal manifesto invejoso!
Um dos maiores problemas escolares, nos tempos que correm, prende-se com o chamado analfabetismo funcional. As pessoas aprendem a juntar letras e pronunciá-las em forma de palavras, ou seja, ler e escrever, mas não a descodificá-las no cérebro e assim entender o seu significado. O pior acontece quando tais pessoas se aventuram no terreno das razões alheias e os motivos que suscitam manifestação de opiniões, simpatias ou desamores.
Desastre total, pois não poderiam andar mais longe da verdade. Acabam por simplificar tudo ao óbvio e básico, o que é pouco apropriado à interpretação de sentimentos e reacções humanas, naturalmente mais complexas e nem sempre tão mesquinhas.
Caro Eskimo, com a sua análise espetou uma agulha com um martelo, e como tudo o que é feito sem a sensibilidade que se pede, falhou redondamente o alvo.
Não lhe passou pela cabeça que o facto de referir a idade da cuja de quem nem o nome decorei indique que se trate da namorada de alguém numa faixa etária inferior e portanto pouco provável de suscitar interesse? A referência a reuniões familiares ou de amigos de longa data também não lhe indiciou o tipo de relação existente? Não imagina portanto que o que me irrite seja a falta de educação de alguém que não foi capaz de pronunciar um olá sequer nem para cumprimentar pessoas com idade para ser suas avós e que mereceriam mais respeito, ou a total falta de reacção e inexpressividade face à proximidade do bebé mais simpático e social que conheço? Não, isto seria demais para si.
Mas agradeço-lhe, contudo, de coração, por me ter dado a oportunidade por que os meus dedos ansiavam há já vários dias: Muito, mas mesmo muito obrigada!
Genial...
ResponderEliminarÉ o que dá tecer opiniões precipitadas e sobretudo invasivas sobre pessoas que não se conhece, arrisca-se a ser desagradável e receber uma resposta menos simpática...
ResponderEliminarReunidas as condições para os teus dedos fazerem o que lhes apetecia há tanto tempo, já não preciso de te insultar outra vez...
ResponderEliminar:)
Mas é um prazer ser insultado assim. Tens classe a escrever. E montes de piada. Bye.
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