Não consigo, por mais que tente e olhem que tento com muita força, entender, encaixar, aceitar que pessoas que considero inteligentes, com espírito crítico, racionais, cultas e esclarecidas acreditem nos três pastorinhos e em todo o pack Fátima, com especial atenção à queda do comunismo como terceiro segredo contado a uma miúda analfabeta que nem sabia o que era comunismo na altura.
Pronto. Já disse. Estou muito mais aliviada. Saiu-me um peso de cima.
Agora já me podem chamar nomes.
P.S. Falta só dizer que desde que ouvi o Professor Marcelo Rebelo de Sousa dizer que acreditava na irmã Lúcia perdi metade do respeito intelectual que tinha por ele. Estava embasbacada a olhar para a televisão a pensar nisso quando percebi que os meus pensamentos estavam simultaneamente a ser partilhados pelo meu pai. Mas ele acredita mesmo naquela fantochada? Deve acreditar.
Não acredito que ele acredite. Faz parte da fachada. Estou contigo. O pack Fátima já é demais.
ResponderEliminarse a religião fosse para funcionar para todos, como orientação moral e ética, havia muitos paises do qual não ouviamos os nomes!
ResponderEliminarO que era uma "benção"
Gerra 0 - Humanidade 1
o que o sr. Prof. Marcelo diz... não se escreve. não foi ele que afirmou que nem que cristo descesse à terra ele seria candidato a presidente do psd?
ResponderEliminarEu queria ser padre; padre Amaro. E depois vinha a Soraia Chaves.
ResponderEliminarAs pessoas vão agarrando bóias para se manterem à tona de qualquer forma.
ResponderEliminarHá muita boa gente que não acredita em nada mas quando chega à hora da verdade (o azar nos bate à porta) até ao Santo mais estapafúrdio é solicitada a sua ajuda.
ResponderEliminarConcordo que o pack Fátima está esgotado!
Por aqui fico
Mas Deus não morreu?
ResponderEliminarShark, os tais momentos que referes, já por eles passei e bem recentemente, por isso não falo de cor. Apenas serviram para reforçar as minhas convicções aqui manifestadas.
ResponderEliminarCara Luna:
ResponderEliminarAcreditar em algo sobrenatural nada tem de racional. Há pessoas inteligentíssimas que acreditam em Deus, em Fátima, bruxas, espíritos, no que quer que seja...
O grande erro está exactamente aí: pensar que o metafísica é uma capacidade intelectual (no sentido positivista), quando ela resulta da função sensorial/psíquica.
Espero tê-la esclarecido.
Carlos
PS: Essa forma de se fazer de vítima de mal-entendidos ou de estabelecer à priori que um post seu vai originar que lhe chamem nomes, só revela uma certa inquietude com a opinião alheia. Coisa muito pouco saudável quando se tem um blog com caixa de comentários aberta. Que eu visse, nunca ninguém lhe ofendeu. E se tiveram uma opinião diferente da sua, ela é tão legítima como a da Luna.
Duas notas mais:
ResponderEliminar1)Onde está: «nunca ninguém lhe ofendeu», deveria estar «nunca ninguém a ofendeu»
2)Não acredito em nada do que supracitei(Deus, Fátima, bruxas, expíritos, signos...). Se isso faz diferença...
Carlos
Caro Carlos:
ResponderEliminarEu até achava uma certa piada aos seus comentários em tom paternal, aos seus ensinamentos e acrescentos histórico-culturais, até só me irritavam um bocadinho aqueles demonstrando pretensa superioridade e exibicionismo cultural, mas se há coisa para a qual não tenho a mínima pachorra é para a defesa da opinião alheia nas caixas de comentários, e só falta acrescentar treta da conversa do país livre para eu vomitar de vez!
E depois veio este, que considero irritantemente condescendente, e que, meu caro, foi absolutamente despropositado.
"Cara Luna: Acreditar em algo sobrenatural nada tem de racional. Há pessoas inteligentíssimas que acreditam em Deus, em Fátima, bruxas, espíritos, no que quer que seja... O grande erro está exactamente aí: pensar que o metafísica é uma capacidade intelectual (no sentido positivista), quando ela resulta da função sensorial/psíquica.Espero tê-la esclarecido."
Obrigada pelo esclarecimento, sem o qual nunca o meu caminho seria iluminado em direcção ao conhecimento. Acontece que, o que eu digo é:
Não consigo [...] entender [...] que pessoas que considero inteligentes, com espírito crítico, racionais, cultas e esclarecidas acreditem nos três pastorinhos e em todo o pack Fátima [...].
Portanto, considerando à partida que falo de pessoas aparentemente racionais e dotadas de espírito crítico, espero delas convicções racionais, e "Acreditar em algo sobrenatural nada tem de racional", pelo que me espanta a falta de coerência tantas vezes demonstrada.
"Essa forma de se fazer de vítima de mal-entendidos ou de estabelecer à priori que um post seu vai originar que lhe chamem nomes, só revela uma certa inquietude com a opinião alheia."
Realmente, ao longo da vida, sempre tive dificuldade em utilizar a ironia sem que fosse mal entendida, e mais uma vez fui. E estou habituada a ser, e ter de explicar tudo a seguir também. Mas não faz mal, eu explico: tava a gozar com a parte de chamar nomes. Foi uma piada, tipo: portei-me mal, disse coisas hereges, aceito o meu castigo. Brincadeirinha.
Quanto à minha inquietude quanto à opinião alheia, não será problema meu ou estará à espera de corrigir o meu carácter imperfeito?
"Coisa muito pouco saudável quando se tem um blog com caixa de comentários aberta. Que eu visse, nunca ninguém lhe ofendeu. E se tiveram uma opinião diferente da sua, ela é tão legítima como a da Luna."
Pois é, caro Carlos, nunca viu. Sabe porquê? Porque ainda aqui anda há muito poucochinho tempo. Qualquer leitor que me visite há mais de 6 meses, o que não é certamente o seu caso, sabe bem o que se foi passando na minha caixa de comentários e as ofensas que sofri - ai, lá estou eu a vitimizar-me!
Deixe-me então elucidá-lo que de puta para cima já me chamaram de tudo. Recebi comentários em que me diziam que me odiavam e que queriam que eu morresse várias vezes ao dia, todos os dias durante muito tempo. Aguentei.
A gota que fez transbordar o copo foram os comentários jocosos à morte da minha Mãe. Acha já suficientemente ofensivo ou ainda acha pouco e aceitável porque "se tiveram uma opinião diferente da sua, ela é tão legítima como a da Luna."?
De modo que, depois disto passei apagar sumariamente qualquer comentário por mim considerado ofensivo, atentando imperdoavelmente contra os valores da liberdade de expressão, e por isso mesmo nunca os irá ver.
Espero tê-lo esclarecido.
Cara Luna:
ResponderEliminar1)«E se tiveram uma opinião diferente da sua, ela é tão legítima como a da Luna."
Uma opinião diferente da sua não é o mesmo que ofendê-la ou ofender a memória da sua mãe.
2)O comentário que fiz foi redigido como um comentário que tentava abarcar este seu post e o que escreveu posteriorment sobre deus.
3)Reafirmo aquilo que disse: não se deve esperar de pessoas inteligentes comportamentos racionais no que ao sobrenatural diz respeito. São comportamentos de nível emocinal e não racional que guiam esses comportamentos.
4)espero que não tome como carácter paternalista ou pretensa superioridade intelectual eu tentar explicar o meu ponto de vista, recorrendo para isso dos recursos que tenho - superiores, inferiores, exibicionistas, incoerentes ou estúpidos, são os que tenho;
5)«Espero tê-la esclarecido» - foi uma ironia que, parece como a sua dos nomes que lhe iriam chamar por ter publicado o post, não foi bem interpretada;
6)Quanto a corrigir o seu carácter imperfeito, não aspiro a tanto por duas ordens de ideias:
a) Não tenho nada com isso;
b) Odeio pessoas perfeitas.
7)Não a irrito mais.
Carlos
Caro Carlos: eu sou bruta. Chateio-me e digo aquilo que me passa pela cabeça, por vezes com muito pouca delicadeza.
ResponderEliminarO seu comentário irritou-me, é verdade, mas com a resposta não pretendi "enxotá-lo" nem que nunca mais comentasse. Continuará a ser sempre bem vindo, ainda que lhe peça um pouco menos condescendência e paernalismo, que a diferença de idades é demasiado curta para lhe dar direito a tal.
Mdgiba:
ResponderEliminarLevei com 12 anos de colégios de freiras em cima e sim, já fui a Fátima várias vezes. Perdoa-me discordar, mas se há coisa que não encontro em Fátima é qualquer apelo à espiritualidade. Nada, nicles. É um sítio feio, metido num buraco (daí a cova) onde qualquer transcendência me parece impossível. Que se a sinta numa senhora do almortão, no cimo de uma montanha grandiosa, em lugares em que a grandiosidade e tranquilidade circundantes nos tocam, sim, em Fátima, não mesmo.
Mas isso sou eu, independentemente de cepticismos.