21 de julho de 2006

Imaginemos

Imaginemos que Portugal era escolhido como sede de um movimento terrorista, que por cá se instalava de armas e bagagens, por exemplo em plena capital. Imaginemos que Portugal não dispunha de meios de combater essa organização - o que não é muito difícil imaginar, tendo em conta as dificuldades da Polícia em entrar na Cova da Moura - nem para a expulsar e acabar com a sua influência poderosa no país. Imaginemos que essa organização representava uma perigosa ameaça para o país vizinho, Espanha. Imaginemos que Espanha decidia bombardear Lisboa de modo a resolver o problema.
Seriam os defensores da posição Israelita no Líbano os primeiros a apoiar a decisão? Ou aí já "era diferente", quando vissem ameaçados seus filhos?
Adenda: Este ano a minha amiga Suzanne não poderá visitar a sua família em Beirute como faz habitualmente todos os verões. Tem que se conformar com os telefonemas que lhe permitem falar com a mãe e com as irmãs, possivelmente temendo que seja o último, enquanto impotentemente espera que nada de mal lhes aconteça.

6 comentários:

  1. Qual é então a tua proposta para solucionar o problema?

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  2. O facto de eu não saber a resposta não implica que ache esta certa. Como não acharia se me estivessem a cair bombas dentro de minha casa.

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  3. Caramba, dei exactamente o mesmo exemplo ontem a pessoas que têm uma opinião (para mim) inenarrável sobre esta situação.

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  4. Para o opinador:

    Não te vou apontar soluções, pois não faço parte de nenhuma das entidades envolvidas, mas indico algumas sugestões:
    - Permitir o acesso dos civis israelitas aos territórios ocupados, para que testemunhem as atrocidades que os colonos e o exército cometem.
    - Fazer com que Israel cumpra as Resoluções da O.N.U. de 1967. O Iraque e a Sérvia foram bombardeados por não cumprirem resoluções - no caso da Sérvia, os bombardeamentos foram feitos pela O.T.A.N., em total atropelo ao Direito Internacional - e Israel recebe mais armamento dos Estados Unidos.
    - Desarmar o Hezbollah e o Hamas, pois que são movimentos de resistência à Ocupação Israelita, cessando a sua pertinencia com o fim dessa ocupação.

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  5. O mal é dos merdas dos semitas. Judeus, árabes, é tudo a mesma escumalha. São a cultura mais violenta e agressiva que o sol já viu. Em tudo. E sobretudo nas religiões: o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Mas houve guerras religiosas por causa de outras religiões? Claro que não.
    Excuse me the french, but: se o pai do Abrãao tem batido uma ao invés de ir para casa gerar o gajo não se tinha perdido nada.

    Quanto à solução: não há. Porque às culturas agressivas soma-se a pobreza. E hoje em dia um pobre só tem uma saída profissional: o terrorismo.
    Como a pobreza só acaba quando matarem todos os pobres... (Tem de ser assim, uma vez que ninguém parece estar disponível para distribuir parte da sua riqueza).

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  6. Agora mais a sério: isto não vai lá de forma nenhuma.

    Enquanto Israel não sair dos território ocupados, não vai lá.

    É que se tratam de território ocupados onde se vive um verdadeiro Apartheid. Um palestiniano de nacionalidade israelita não tem os mesmos direitos do que um israelita judeu.

    Será que os judeus têm a memória curta? Ou é a velha história do Talião? Deve ser isso, porque parecem estar todos cegos.

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