Mas ainda alguém tem dúvidas a esse respeito? Ainda alguém fora do Utah e que saiba ler e escrever consegue acreditar na varinha de condão e nos seis dias de criação, mais Adão e Eva e a sua procriação desenfreada que deu origem a brancos, pretos, vermelhos e amarelos?! Descubro cada coisa blogosfera fora... Não muito diferente da ideia das 70 virgens à espera no paraíso...
E eu que achava que a polémica se centrava na dicotomia mutação espontânea/adaptativa. Demasiados anos de técnico, é o que é.
Eu não sou muito criacionista porque acho que a única coisa que se consegue fazer com barro são potes e mais umas utilidades domésticas.
ResponderEliminarMas.. também não sou evolucionista no sentido geral da palavra, uma corrente de pensamento um bocado pirosa que açambarca tudo e põe tudo a derivar de tudo, até a cultura.
Neo-darwinismo, sim senhor. Estou bem longe de achar que as mutações sejam todas destrutivas.
Mas olha que esse neo-creacionismo com o kitanso do design inteligente é bem fisgado, falha um bocado na assumpção do dilúvio como facto comprovado.
Para acabar, vou aqui assumir porque sou católico, mas muito pouco conservador, intelectual nas horas vagas. Na origem de tudo, por trás do Big Bang, só pode ter estado alguém muito dotado a mexer os cordéis. E já que o filho dele juntou o amor a essa capacidade de fazer mundos, já agora, sigo essa sumidade criadora, seja lá ela o que for.
Não te assaltam as mesmas questõezinhas?
Joe,
ResponderEliminarum dos maiores problemas do ser humano é a dificuldade em deixar questões em aberto. Temos tanta dificuldade em viver sem certezas que preferimos encontrar fórmulas que expliquem o inexplicável que aceitar que possivelmente nunca saberemos a resposta.
E eu aceito ficar com a dúvida, aceito não saber e deixar a questão aberta. E prefiro continuar sem saber saber as respostas a milhares de perguntas que aceitar a versão senhor do cajado a criar o universo para preencher esse vazio.