13 de janeiro de 2007

E o que me chateia, no meio desta merda toda

É que no fundo a ideia que se encontra por trás de toda esta questão se resuma ao facto de se as mulheres não fossem umas grandessissimas putas que fodem sem ser para procriar já não teriam de recorrer ao aborto.

3 comentários:

  1. Sinceramente: já estou farto desta treta de assunto. n podem fazer o referendo já amanhã? É q é Domingo e tudo! Pelo andar da coisa, daqui a 3 dias toda a gente vai estar mais desinformada do que hoje e assim sucessivamente. A pergunta é simples, mas toda a gente a complica. A questão é: penalizamos com pena de prisão uma mulher que aborta até às 10 semanas? Simples, e de resposta simples. Vejam o que têm dito os tribunais. A questão a responder é apenas essa. Porque é que têm que meter mais assuntos ao barulho? Por exemplo: a questão de quem paga os abortos é sensível, mas é uma decisão política, que já está tomada e não faz parte do referendo. Quem discorda, terá oportunidade de o demonstrar nas eleições legislativas! E este é apenas 1 exemplo das centenas de milhares de confusões que por aí andam. É assim tão díficil ser objectivo?
    dhasssssssss!
    (desculpai qualquer pontapé na gramática, mas escrevi o q saiu)

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  2. Os abortos são praticados.
    Num quadro de legalidade ou não, são praticados e a questão que se me coloca é se devo permitir que uma mulher sem recursos e carregando na barriga um embrião que não deseja seja obrigada à maternidade em condições degradantes ou corra risco de vida num aborto clandestino e ainda incorra em ilegalidade punível com pena de prisão.
    Penso não poder, em consciência, permitir tamanha aberração.

    Por comparação, Na Grã-Bretanha a IVG pratica-se até às 24 semanas, a pedido da mãe e em Espanha, monarquia ciosa da sua catolicidade, a IVG não foi sequer referendada, foi aprovada em parlamento...

    Já há quem seja contra o referendo e em prol da aprovação da lei.

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  3. Então há mulheres que fodem sem ser para procriar?
    Não posso acreditar!

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