2 de março de 2007

Palavras a mais

Sou refém das explicações. Estendo-me sempre em palavras inúteis, enfeitando os conceitos, constantemente coagida pelo medo de que a transmissão da ideia seja prejudicada.
Como invejo o Bruno e o Tiago.

6 comentários:

  1. Por isso mesmo é que eu nunca sou compreendido naquilo que digo. Tenho que dizer as coisas de varias formas, para ter a certeza que o desenho está bem feito.
    Eu gosto de verberrear, barroquear, enfeitar com anjinhos rechonchudos e frases tipo Saramago. No fundo, não sei ser prático e humilde nas palavras. Sou um perfeito anormal da retórica.

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  2. Eu sou um terror a quebrar a barreira cérebro-boca.

    Preciso de instalar um qualquer tradutor de sinal aqui no intermédio, porque muitas vezes sai ao lado.

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