Adormeci a pensar nisso. Sabia que, inutilmente, tentaria trabalhar um pouco primeiro antes de tocar no assunto, mas o assunto não me larga como uma urgência desconfortável que não me deixa dirigir a atenção noutro sentido, e, rendida, decido abrir o blogger, a bem da produtividade tesística.
O assunto é recorrente, mas uma conversa emessénica com o gajo fez-me reflectir mais a fundo sobre as diferenças entre solteirice terminar no masculino ou no feminino.
A verdade é que socialmente os solteiros, e por solteiros entendo quem não está numa relação estável, são bastante mais respeitados que as solteiras. Ainda que amigos lhes tentem impingir amigas disponíveis, interiormente invejam-lhes a liberdade de poderem ainda embarcar em aventuras casuais, devaneios de uma noite, mantendo aberto à sua frente um universo de experiências sexuais potencialmente desfrutáveis. O homem é solteiro por escolha, por se querer livre para viver a seu bel-prazer, por desejar ter descoberto o seu quinhão antes se deixar prender por uma só, altura em que cansado da guerra depõe as armas.
Ora isto não é aceitável na mulher. Nenhuma mulher pode dizer que se mantém solteira por querer manter a liberdade de dormir com quem quiser. Por ainda querer experimentar mais homens. Quanto muito, poderá apelar a motivos profissionais, embora o correcto seja dizer que ainda não encontrou o amor. Todavia, aos olhos dos outros, não passa de uma frustrada incompetente que nem para agarrar um homem serve e se escuda em desculpas de mau pagador. Quanto a casos esporádicos, é presa por ter cão e por não ter. Se for tendo envolvimentos fortuitos regularmente para dar vazão às necessidades do corpo é uma puta, se não, só pode ser fufa ou frígida. E esta é a grande diferença, a dignidade com que é visto o homem e a mulher solteiros.
O homem mantém-se livre por querer viver, a mulher por não ser suficientemente boa para o fazer querer abdicar dessa liberdade por ela.
A verdade é que socialmente os solteiros, e por solteiros entendo quem não está numa relação estável, são bastante mais respeitados que as solteiras. Ainda que amigos lhes tentem impingir amigas disponíveis, interiormente invejam-lhes a liberdade de poderem ainda embarcar em aventuras casuais, devaneios de uma noite, mantendo aberto à sua frente um universo de experiências sexuais potencialmente desfrutáveis. O homem é solteiro por escolha, por se querer livre para viver a seu bel-prazer, por desejar ter descoberto o seu quinhão antes se deixar prender por uma só, altura em que cansado da guerra depõe as armas.
Ora isto não é aceitável na mulher. Nenhuma mulher pode dizer que se mantém solteira por querer manter a liberdade de dormir com quem quiser. Por ainda querer experimentar mais homens. Quanto muito, poderá apelar a motivos profissionais, embora o correcto seja dizer que ainda não encontrou o amor. Todavia, aos olhos dos outros, não passa de uma frustrada incompetente que nem para agarrar um homem serve e se escuda em desculpas de mau pagador. Quanto a casos esporádicos, é presa por ter cão e por não ter. Se for tendo envolvimentos fortuitos regularmente para dar vazão às necessidades do corpo é uma puta, se não, só pode ser fufa ou frígida. E esta é a grande diferença, a dignidade com que é visto o homem e a mulher solteiros.
O homem mantém-se livre por querer viver, a mulher por não ser suficientemente boa para o fazer querer abdicar dessa liberdade por ela.
A bem da diversidade de visões do mundo cito a mãe de um amigo meu que afirma que 'um homem solteiro tem uma vida de cão'.
ResponderEliminarClaro que, só por si, isto tem várias interpretações. A maior parte dos cães parecem-me genuinamente felizes. Por outro lado têm pulgas...
Embora se grite que as mentalidades mudam, e que hoje em dia as coisas já não são bem assim, parece-me bastante certo o ponto de vista que referes. A mulher vai sempre ser rotulada como "a que ficou/vai ficar para tia".
ResponderEliminarMesmo profissionalmente, não se espera que uma mulher dê prioridade à profissão se não a conseguir conciliar com uma vida amorosa/conjugal.
Só se é uma mulher completa (aos olhos da sociedade parece-me!) se tivermos tudo, mas primeiro que o tudo, que venha a familia, o amor, o par... só depois o resto...
Parece-me.
Este post é todo ele uma baboseira.
ResponderEliminar(Preciso acrescentar que isto é a minha opinião?...)
Lembro-me de num belo teste psicotécnico me ser perguntado com quanta frequência teria eu pensamentos que não me pertenciam.
ResponderEliminar"Nunca", "Por vezes", "Frequentemente" ou "Constantemente"... hesitei...
Parece nunca é demais referi-lo, Pedro.
Eu por mim, solteiro e tal, não faço essa diferenciação. Ou então assumo com muito prazer o papel de puta.
ResponderEliminarAnda toda a gente muito ansiosa por qualquer coisa. Como se ouvia num filme: «fuck it, let's ball»
'um homem solteiro tem uma vida de cão'
ResponderEliminarPassa a vida a lamber a genitália e a arrastar o cú pelos tapete da sala? :P
Essa é uma das perpectivas...
ResponderEliminarEu já não ligo ...
ResponderEliminarMas quando ainda me preocupava com isso, tinha uma teoria ... tinha a certeza que os outros, em geral, encontravam uma de 3 explicações para o meu caso:
1 - esta deve julgar-se a supra-sumo, nada (ninguém) lhe serve!!! peneirenta, convencida! ...
2 - esta deve ter algum problema, ninguém lhe pega ... coitada! ...
3 - será fufa? ...
Hello!?? ... ainda não encontrei o amor e prefiro aguentar-me orgulhosamente só do que acomodar-me a sentimentos menos plenos só por medo da solidão!
Posso estar enganado, mas penso que hoje em dia já não se liga muito a esta problemática. Pelo menos em meios cosmopolitas e a partir de certas idades.
ResponderEliminarEstou contigo Sinapse. ;)
ResponderEliminarEskimo: o teu "pelo menos" diz tudo.
ResponderEliminare isto acontece porque as proprias mulheres assumem este papel..
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