16 de julho de 2009

Amiguinhos do meu coração

Qual a conversa que não devem ter com moçoilas que até podem achar engraçadas e interessantes, se quiserem continuar essa conversa sem que elas vos espanquem publicamente:

- ah, que idade tens? ...ah, sim, ninguém diria, mas sabes, agora há umas empresas especializadas em congelar óvulos para mulheres como tu, que estão a ficar um bocado velhas (para parir, digo eu) e querem salvaguardar o seu futuro.

Devo dizer, como quase trintona, que esta será possivelmente a conversa mais irritante que nos podem dar. Vamos cá ver: engravidar e parir, qualquer uma pode. Mas para nós, mulheres independentes e evoluídas, é mais que isso: é disponibilidade, responsabilidade, e outras coisas que ade. Não é apenas abrir pernas e parir, sem pensar no que se pode oferecer à criança. Tenho muitas amigas/conhecidas que fazem as maravilhas dos defensores da natalidade, e que tendo a minha idade têm 2 ou 3 crianças, de pais diferentes, parecem 10 anos mais velhas, vivem com a mãe, com o salário miserável de empregada de balcão de tabacaria, e que nunca na vida poderão proporcionar aos seus filhos estudos no estrangeiro. E muito bem, dirão muitos, que nem todos podem ser doutores, mas, se não se importam, do que quero para os meus filhos, se os tiver, sei eu. E garanto que as minhas amigas que pariram aos 18 anos não irão proporcionar melhor. Mais, se quando chegar a altura não puder, fisicamente, o que não faltam é crianças a precisar de um lar e de pais que as criem. E para mim pais são quem cria, que procriar qualquer atrasada mental consegue.

31 comentários:

  1. melhor verdade que estas palavras nao encontro. gostei do ponto de vista. alias, identifico-me com ele!
    beijinhos*

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  2. Ah quando opinam e não foram solicitados... ainda mais para não dizer coisa de interesse :-/

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  3. Luna este post atinge-me e por causa disto: "E garanto que as minhas amigas que pariram aos 18 anos não irão proporcionar melhor"

    Eu pari aos 19. Tenho 24 neste momento. Mudei-me assim que ele nasceu e fiz-me à vida!

    Trabalho num escritório e até agora tem sido um percurso ascendente. Não digo que não tenha começado por baixo mas neste momento estou melhor servida do que muitos licenciados.

    O meu filho está desde os 4 meses num colégio e sempre teve todas as regalias, sendo que muito possivelmente continuará a frequentar a escola privada até à 4ª classe (que é a escolaridade que o colégio dele oferece neste momento). Sempre vestiu e calçou bem. Sempre participou em actividades extra-curriculares (natação, dança, etc) e espero poder proporcionar-lhe tudo aquilo que ele precisar ou quiser dentro dos limites do aceitável (sem cair em exageros, claro). E sim, farei tudo o que estiver ao meu alcance para que ele possa ser "doutor" se for esse o seu objectivo de vida.

    Mas no final isso até nem é o mais importante. O mais importante é que mesmo tendo parido aos 19, nunca me faltou sentido de responsabilidade! E nunca faltou ao meu filho aquilo que é o que mais interessa (e vamos ao cliché que não podia ser mais verdadeiro) amor e carinho e atenção!

    Não temos que ter o mesmo percurso dos nossos pais. E a verdade é que a evolução assim o prevê. Se assim fosse hoje em dia não havia ninguém que tivesse mais que a 4ª classe!

    Este ano estou seriamente a pensar em inscrever-me para tirar uma licenciatura. E não penso desistir de aprender e de investir na minha educação tão depressa.

    É claro que o dizes e muito bem: Tu é que sabes o que queres para os teus filhos. Só não acho que quem por descuido ou mesmo por opção, os tem mais cedo do que o "socialmente aceitável hoje" não queira, e não faça um esforço, para lhes proporcionar o melhor. Eu sei que o faço.

    Termino só fazendo um pequeno apontamento: Não vejo mesmo qual é o problema se os pais não puderem pagar os estudos aos filhos. Existem bolsas e existem também trabalhadores/estudantes. Podemos facilitar-lhes o percurso? Excelente! Mas se eles tiverem que lutar para chegar à meta não é nenhum desprimor. Se o quiserem realmente não será por isso que deixarão de estudar e de se formar e por aí fora.

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  4. O mais irritante para mim é de facto chamarem-me a atenção para a minha idade, como se aos 30 já não pudesse ter filhos saudáveis. Nos dias que correm existem mulheres de 40 a ter o 1º filho, mas caso não seja possível, é como dizes, não faltam crianças à espera de um lar. Aliás, sempre tive na ideia adoptar uma criança, tendo ou não filhos biológicos, pois todos temos direito a um lar.

    Percebo o que dizes sobre ter filhos novas, sem um plano de futuro para eles. Existem situações como a da Daniela que resultam bem, mas no país que vivemos são mais os casos inversos. Eu própria conheço pessoalmente uns quantos e garanto-te que me serviram de exemplo.

    Mais que abdicar da minha vida (sonhos, objectivos e realizações pesoais/ profissionais)por um filho, quero ser feliz e realizada com ele e mostrar-me como um exemplo.

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  5. Luna,

    Acho muito bem que espere até ter condições e disponibilidade para isso. Agora, estar a depreciar quem fez escolhas diferentes das suas é tão ou mais irritante (e intolerante!)do que aquilo que lhe dizem a si!

    Nem toda a gente tem como maior desejo na vida andar a estudar "ad eternum" e passar anos a viver em minúsculos apartamentos arrendados... Há quem tenha estudado, trabalhado, organizado a sua vida e tenha uma boa casa, os filhos em bons colégios (que custam, provavelmente, mais do que aquilo que você paga de renda por mês!) - e tudo isto em Portugal, imagine! Surpresa? Pois é... Ah! E tudo isto sem parecer ter mais 10 anos em cima...
    E com uma diferença ainda mais importante - aceitam e vêem com bons olhos as suas escolhas (por isso a seguimos e nos divertimos com as suas aventuras).

    Sabe? Se tem a necessidade de justificar as suas escolhas com os piores dos exemplos... devia começar a pensar...

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  6. Eu ia comentar... mas ser homem e filho de operários deixou-me de pé atrás depois de ler os outros comentários.

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  7. Mas se te dizem dessas coisas... caramba, de que companhia te rodeias?! :)

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  8. Cada um faz da sua vida o que quer e quando quer. Mas, e apesar de sabermos que existem excepções para tudo, o cenário que a Luna descreve é, infelizmente, o mais próximo da realidade. E, falando dos casos que conheço de mães mais jovens, o que elas hoje dizem é que não se arrependem porque adoram os filhos, mas que se soubessem o que sabem hoje tinham esperado. E se isto não é dar razão ao que diz a Luna, não sei o que será.

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  9. Daniela:

    há, obviamente, casos para todos os gostos e foi por isso mesmo que eu referi "as minhas amigas que" e não "as raparigas que", pois lembrava-me de exemplos concretos de percursos de vida não muito felizes, e menos ainda promissores.

    No meu texto não pretendi criticar quem escolhe ter filhos cedo, ou não escolhendo, decide tê-los. Não acho é que ninguém tenha o direito de opinar quando alguém decide tê-los, o que acontece invariavelmente quando a partir de certa idade ainda não se os tem, e nem planos futuros para, como me aconteceu ontem.

    E se em vez de escolherem ter-se sentido atingidas pessoalmente, tivessem lido o texto pelo que ele é, apenas uma irritação com uma conversa surreal - ainda fico boqueaberta quando penso que o tipo se saiu com aquela - e um manifesto relativamente ao meu direito de decidir como e quando, e que é tanto e tão válido como o vosso, ter-me-ião dado razão.

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  10. A:

    Parabéns! Fico muito contente por não estudar ad eternum - tecnicamente, aqui é considerado trabalho, com ordenado, impostos, e segurança social -, ganhar muito bem, não viver num apartamento minúsculo, e ter filhos em colégios que custam mais que a minha renda mensal, tudo com o justíssimo ordenado que ganha com o suor do seu rosto. São escolhas.

    A minha escolha é fazer investigação para a cura do cancro, por exemplo. Manias. E é também que um dia eu possa pôr os meus filhos em colégios, possa ter um apartamento não minúsculo, e mais que tudo, possa pagá-lo por mérito próprio e não tenha de viver à conta do meu pai, que é o que aconteceria se tivesse ficado em portugal e arranjado emprego em investigação científica enquanto licenciada.

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  11. Acho que, nos dias de hoje, mais do que "cada um faz da sua vida o que quer", cada um faz da sua vida o que PODE. Nem todos temos as mesmas oportunidades e muitos nem sequer têm escolha. Trata-se de viver o melhor possível dentro daquilo que temos e tentar ir de encontro aos objectivos, como a Daniela. Se um dia não puder proporcionar ao meu filho estudos no estrangeiro, acho que não é isso que vai fazer dele melhor ou pior pessoa. Choca-me sim que ele um dia mais tarde venha a achar que não fiz o melhor que pude por ele. Calce ele uns ténis Nike ou uns do Jumbo, estude no colégio ou ande no atl da junta de freguesia,seja eu senhora doutora ou trabalhe num balcão de tabacaria, o que me parece importante é ele sentir que tem um lar. Seja num condomínio privado, seja num T0 alugado. * Rita

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  12. Luna,

    Eu não escolhi sentir-me atingida. Atenção! Já te leio há algum tempo (anos, talvez) e sei que quando queres "atacar" alguém especifico o fazes sem restrições.

    Mas atingiu-me porque me enquadro nesse cenário, como podes ver pelo percurso que descrevi.

    E também, como referi, não vejo o porquê das pessoas opinarem sobre a tua vida/ os teus filhos.

    Só deixei o meu comentário para demonstrar que há, como em tudo, excepções. E há muitas pessoas que são mães/pais jovens e que nem por isso deixam de dar o melhor aos filhos.

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  13. Daniela

    entendo perfeitamente, mas não era de todo a intenção, e foi por isso mesmo que não generalizei como costumo fazer, mas referi "as minhas amigas". Há pessoas que, perante uma gravidez inesperada crescem, tornam-se adultas mais rápido do que deviam, assumem totalmente a responsabilidade e conseguem lutar para proporcionar o melhor aos seus filhos. Mas sabes também que essa não é a regra, é a excepção, e infelizmente os casos que me são mais próximos não são exemplo para ninguém.

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  14. Luna,

    Se também tivesse lido com atenção o que eu escrevi, veria que, também a felicitei (e respeito!) pela sua escolha. Não a critiquei.
    Só usei um tom parecido com o seu e o mesmo tipo de argumentação - básica!

    É que, os outros também têm o direito de se irritar...

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  15. Luna,

    Se também tivesse lido com atenção o que eu escrevi, veria que, também a felicitei (e respeito!) pela sua escolha. Não a critiquei.
    Só usei um tom parecido com o seu e o mesmo tipo de argumentação - básica!

    É que, os outros, também têm o direito de se irritar...

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  16. Exemplos concretos de que me lembrei ao escrever este textinho:

    A N. engravidou do M. aos 16 anos. Escondeu a gravidez de todos, mesmo dos pais, que só descobriram quando pariu. Os pais dela queriam que ela desse a criança para adopção, os pais dele dispuseram-se a criá-la. Eles separaram-se. Ela meteu-se na droga. Limpou-se, mas tarde de mais, teve uma trombose e ficou com sequelas graves. A filha acabou por ir viver com a irmã do pai, na holanda. O pai e a V., de quem falarei de seguida, vieram juntaram-se anos mais tarde.

    A V. engravidou do M. aos 18 anos, que já tinha uma filha com a N. Juntaram-se, ela fez-se responsável, e começou a trabalhar para sustentar a criança. Ele batia-lhe. Vi-a algumas vezes toda negra. Separaram-se temporariamente, mas acabaram por juntar-se de novo e emigraram para a holanda. Não sei se ele ainda continua a bater-lhe.

    A S. engravidou aos 18 anos. Penso que houve ainda uma tentativa de se juntar com o pai da criança, que não resultou. A S. mudou-se para um pequeno apartamento sozinha com a criança. Sem estudos, a S. arranjou emprego num café, a ganhar o ordenado mínimo. Passado algum tempo, engravidou novamente, de um tipo que se pirou para os estados unidos com promessa que a vinha buscar mais à criança, mas obviamente nunca veio. Voltou para casa da mãe, que na altura era empregada doméstica em minha casa. Continua a trabalhar num café, a viver com a mãe, com 2 filhos pequenos, e namorados que vão e vêm, sem nunca ficar. Poderia ter arranjado um emprego melhor numa perfumaria, mas pediram-lhe que arranjasse os dentes, que ela não pode pagar.

    Todas elas andaram comigo na escola.

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  17. Ah, a V. engravidou também aos 18 anos. De gémeos. O namorado era drogado, e morreu passado uns tempos num acidente de mota. Ela tornou-se dependente, deixando os filhos a responsabilidade dos pais e irmã. Fez algumas curas, voltando a cair passado uns tempos. Parece que agora está bem. Trabalha num bar de alterne.
    Também andou comigo na escola.

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  18. Nunca vi nada tão bem escrito ácerca deste tema... bjs

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  19. A C. namorava com o N. desde sempre. Ambos se viciaram em heroína ao mesmo tempo também. Ela engravidou cedo. Ele morreu numa ida ao casal de mota. Ela morreu de pneumonia/meningite (não me lembro) uns tempos depois. A criança vive com a avó materna.

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  20. Eu ia escrever basicamente o mesmo que a Daniela ali em cima. Já que ela já o fez não o vou repetir...

    Mas sempre que ouço estes comentários não deixo de pensar que as mulheres são julgadas por tudo e qualquer coisa. Se chegam aos 30 sem filhos são consideradas velhotas e apelidadas de "tias". Se aos 26 anos têm um filho de 6 (meu caso) são olhadas de lado "porque coitadinha arruinou a vida e ainda arrastou uma criança com ela".

    Tudo é uma questão de senso e responsabilidade, eu tive um filho aos 19, não planeado, mas já que aconteceu assumi a responsabilidade e até à data correu tudo muito bem. Tenho um bom emprego, vivo sozinha com o meu menino, sou completamente independente. As coisas com o pai dele não corerram bem ao fim de uns anos, mas ficamos amigos por ele. Hoje em dia o meu filho vive comigo, mas vai para casa do pai de 1 a 2 dias por semana, e eu torno-me uma rapariga "normal" por esse tempo. Tenho alguns bons amigos, com quem saio e me divirto e desabafo se precisar, tenho uma rede familiar fantástica que me apoio em tudo o que resolver. A matrícula na universidade está congelada há uns anos (só desisti por me ter sido oferecido este emprego onde ainda me mantenho) mas não está fora de questão voltar daqui a mais uns anos. O meu miúdo é uma criança curiosa, inteligente, amorosa e feliz... sinceramente, se tivesse a oportunidade de mudar a minha vida, acredita que o meu filho era das poucas coisas que mantinha tal e qual como é

    :)

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  21. E quando dentro da faixa dos 30 começas tu a ser a única que mesmo assim não se decide?!?! Um must!!!!

    Beijinhos

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  22. Oh Luna tu vais-me desculpar mas depois de ler esses exemplos chego à conclusão que os problemas dessas pessoas não passaram por terem engravidado ou não. Não é por engravidar que alguém se mete na droga, se torna um marido abusivo etc. etc. etc.

    Nesses casos engravidar foi uma consequência e não uma causa! E é claro que podemos colocar sempre os "e ses" mas quase que punha as mãos no fogo em como, mesmo sem engravidar, a vida dessas pessoas não ia ser a ideal.

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  23. Toda a razão, Daniela, mas é por isso que eu falo em maternidade responsável, consciente. E há muita gente que não está preparada - nem nunca estará, muitas vezes - para ser Mãe. E nunca estes exemplos se tornarão melhores mães, melhores mulheres, porque o foram novas, do que quem decide esperar até se sentir preparada.
    De todos os casos próximos de gravidezes jovens que conheci, dos quais enumerei alguns, como o teu conheço apenas um (ou dois, vá). Um deles um verdadeiro exemplo a seguir, de uma amiga que admiro imenso e que desde o início foi uma mãe de mão cheia - hoje em dia é mãe de 4, o mais velho com 18 anos, a mais nova de 4. Mas lá está, casos que "acabaram" bem, em gravidezes antes dos 20 anos, conheço dois. Trágicos, contei aqui cinco.

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  24. Não podia concordar mais contigo. Hoje em dia, tem-se filhos tão cedo, e muitas da vezes, para serem os avós a subsistir. Não generalizo, claro, mas é o que mais se vê por ai..

    beijinho.

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  25. Daniela

    E já agora, para terminar, gostaria só de frisar que o que eu queria transmitir no meu texto não era que mães novas darão más mães, mas que não darão boas só por o serem.

    (e que era o que implicitamente o tipo de ontem me estava a dizer com a conversa de "ter diferença de quase 40 anos dos filhos, que horror, a minha avó só tem 37 anos de diferença de mim!")

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  26. Eu só sei que, com esse maravilhoso nariz, não será difícil, se quiseres, ter um filho (se me perguntarem o que raio tem um nariz a ver com o caso, ou são muito burros ou inocentes).

    E se acaso ao nariz somasses cabelo frisado terias um altar. Palavra de pícaro (se é que vale alguma coisa).

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  27. Frisado o suficiente?

    http://4.bp.blogspot.com/_l9W1_kc7cP0/RhUzd8LZTXI/AAAAAAAAAVA/mmkj53Z1Yks/s1600-h/cabelo+005.jpg

    :)

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  28. É bonito, mas (como lamento...) não mais do que isso. O nariz sim, é absolutamente divino. Aposto que sabe disso e que passa, levantado, pelo mundo fora.

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  29. Luna-

    Excelente post. Faco minhas as tuas palavras :) clap, clap, clap :)

    P.S. Diverte-te em Portugal :)

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  30. É por isso que gosto de ler-te Luna, os teus textos geram todo o tipo de opiniões e consensos. Não sabia que trabalhavas na procura pela cura do cancro, sem palavras, precisamos de pessoas como tu. Que abdiquem de luxos e se entreguem ao mundo dessa forma bonita. Beijinho e força aí rapariga

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  31. Arranjaste um admirador do teu nariz? lol Mto bom! O resto, yup, concordo, (not as usual!), mas sim, há que irritar-te pra escreveres 4 frases que dizem tudo ;)

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