Depois de dois dias a pintar, lá chegou o dia das mudanças. Sexta feira à noite tinha chegado a Mingzinha, depois de 2 horas de comboio desde Nijmegen, e no Sábado veio a sôdona Andorinha com sua viatura, elemento essencial para uma mudança bem sucedida. Umas santas criaturas que vieram de propósito para me ajudar, sem as quais estava bem lixada que é para não dizer fodida, e a quem serei eternamente grata. Tudo a correr bem, até que depois da primeira visita à casa nova nos vamos embora deixando a chave lá dentro. Toca de ligar à senhoria umas 40 vezes, que finalmente atendeu pelas 5 da tarde, quando eu já começava a pensar que não era desta que me conseguia mudar.
Durante a espera, fomos desmontando o quarto e trazendo a mobília do primeiro andar para o rés do chão. O meu flatmate, esse, ajudou imenso. Até estou espantada com tamanha iniciativa: ajudou a levar a minha cómoda da entrada da casa para o carro. Eu aqui sempre a dizer mal dele e afinal era tudo uma injustiça, que ele até se mexeu. É verdade que durante todo o tempo em que desmontámos o meu quarto inteiro e alancámos com a minha mobília escadas abaixo, ele esteve a falar ao telefone, mas disse que se precisássemos era só pedir. Claro que vendo 3 matulonas de metro e meio e 50 kg, há de ter achado que fazíamos aquilo com uma perna às costas, pelo que não era de todo necessário, e até nos fazia bem o exercício. No fundo, estava a pensar no nosso bem.
Depois, foi fazer viagens entre as duas casas, carregando numa, descarregando noutra, até não haver mais nada a levar. E a verdade é que demos conta do recado, mesmo tendo quase dado cabo de um dedo do pé quando me caíu a estante em cima a descer as escadas e aberto o lábio de encontro ao sofá que esbarrou na porta, para além de ter umas quantas nódoas negras pelo corpo todo. Mas conseguimos chegar ao fim sem hospitalizações, o que para mim já foi muito bom. Pronta para outra? Espero bem que não.
Depois, foi fazer viagens entre as duas casas, carregando numa, descarregando noutra, até não haver mais nada a levar. E a verdade é que demos conta do recado, mesmo tendo quase dado cabo de um dedo do pé quando me caíu a estante em cima a descer as escadas e aberto o lábio de encontro ao sofá que esbarrou na porta, para além de ter umas quantas nódoas negras pelo corpo todo. Mas conseguimos chegar ao fim sem hospitalizações, o que para mim já foi muito bom. Pronta para outra? Espero bem que não.
Fiquei cansada só de ler. E no entanto, quando tudo estiver pronto, a satisfação compensará o esforço. :-)
ResponderEliminarLOL
ResponderEliminarFartei-me de rir só de ler, acreditas?! 3 matulonas de metro e meio e 50 kg, há de ter achado que fazíamos aquilo com uma perna às costas, pelo que não era de todo necessário, e até nos fazia bem o exercício!! Mto bom! :))))
Uma canseira!
ResponderEliminarHá uns anos quando mudei de casa ainda com a minha mãe,andava ela cheia de nódoas negras e uma senhora abordou-a no metro dizendo que ela tinha que denunciar, que estas coisas não podiam passar sem castigo blablabla...pensou que a minha mãe era vitima de violência doméstica! E a ela disse que não e a senhora não acreditou.