Tenho mais de trezentos amigos no facebook. Destes, conheço pessoalmente mais de noventa e cinco por cento - sim, eu fiz as contas -, sendo que os restantes cinco fazem sentido lá estar, seja por existirem afinidades e simpatias, pelos vários e-mails trocados ou blogues lidos reciprocamente há anos, pelo que nunca os ter visto é apenas um detalhe. Isto tudo para dizer que, o facebook, apesar do exagero numérico devido às minhas várias mudanças de país e meios, é para mim uma forma de estar em contacto com amigos, ou pelo menos conhecidos. Ou, vá, lá muito no limite, pessoas que sabem quem sou e que eu sei quem são, mas nunca menos que isso.
No entanto, de há tempos para cá, volta e meia, pessoas que eu não conheço de lado nenhum, que não faço puto ideia quem sejam, resolvem adicionar-me ao facebook, certamente após busca pelo meu nome. Muitas vezes arriscam até uma mensagem a perguntar se sou a Luna, como se fosse menos invasão por isso. Ora, eu até compreendo que as setecentas e tal pessoas que cá vêm diariamente sintam que me conhecem, e eu até agradeço, mas infelizmente eu não conheço as setecentas e tal pessoas que me visitam, não sei quem são, os seus nomes, o que fazem, se vêm por bem ou por mal, e, perdoem-me a franqueza, não quero ser amiga de todas. Além de não poder adivinhar que a miss x do blog y que até visito afinal se chama Maria Felisberta da Silva. Para mais, há uma razão para eu não ter no blog a ligação directa ao meu facebook, hi5, messenger ou sequer dê o meu e-mail pessoal, sendo que ela se resume à protecção da minha identidade e privacidade. Obviamente, se eu quisesse que toda a gente no mundo tivesse acesso a fotografias minhas e dados pessoais, postava fotografias minhas e escrevia longa e detalhadamente sobre esses mesmos dados pessoais. E não me daria ao trabalho de tapar os olhos ou acrescentar ruído nas poucas fotografias que decido publicar. Porque uma coisa é a Luna, outra bem diferente é a Ana, e há que traçar linhas divisórias. E isso também se faz rejeitando gente no facebook.
No entanto, de há tempos para cá, volta e meia, pessoas que eu não conheço de lado nenhum, que não faço puto ideia quem sejam, resolvem adicionar-me ao facebook, certamente após busca pelo meu nome. Muitas vezes arriscam até uma mensagem a perguntar se sou a Luna, como se fosse menos invasão por isso. Ora, eu até compreendo que as setecentas e tal pessoas que cá vêm diariamente sintam que me conhecem, e eu até agradeço, mas infelizmente eu não conheço as setecentas e tal pessoas que me visitam, não sei quem são, os seus nomes, o que fazem, se vêm por bem ou por mal, e, perdoem-me a franqueza, não quero ser amiga de todas. Além de não poder adivinhar que a miss x do blog y que até visito afinal se chama Maria Felisberta da Silva. Para mais, há uma razão para eu não ter no blog a ligação directa ao meu facebook, hi5, messenger ou sequer dê o meu e-mail pessoal, sendo que ela se resume à protecção da minha identidade e privacidade. Obviamente, se eu quisesse que toda a gente no mundo tivesse acesso a fotografias minhas e dados pessoais, postava fotografias minhas e escrevia longa e detalhadamente sobre esses mesmos dados pessoais. E não me daria ao trabalho de tapar os olhos ou acrescentar ruído nas poucas fotografias que decido publicar. Porque uma coisa é a Luna, outra bem diferente é a Ana, e há que traçar linhas divisórias. E isso também se faz rejeitando gente no facebook.
Olá Luna!
ResponderEliminarGosto muito do teu blogue. A minha professora de português até utilizou uma dos teus textos para nos explicar o que são crónicas.
Quanto a este texto, concordo plenamente contigo. Há que ter privacidade e sim "traçar linhas divisórias"!
Beijinhos e continua com este excelente blogue!
Quem vier por bem...não faz mal. O pior são os outros e como não sabes qual a intenção.
ResponderEliminar:)
Concordo completamente...
ResponderEliminarOlá...descobri o blogue, gostei.
ResponderEliminarE sim, "linhas divisórias" são fundamentais, em tudo.
Sintra & Peace Revolution & Sorriso (com a cara toda;)
Descobri o teu blog por intermédio de outro (do Dio)e gostei bastante, obrigada (por não seres "mais um"). E concordo contigo em (quase) tudo o que li, realçando estes últimos posts: facebook (sem dúvida que as pessoas abusam); "sorrir com a cara toda" e relativamente aos espertinhos-que-sabem-sempre-tudo (e nem só sobre relacionamentos, sentimentos...).
ResponderEliminarTnks!