Quando morre uma figura pública, nunca sei bem o que fazer. Se deixar umas palavras, se não, se deixar apenas uma imagem, uma frase, qualquer coisa em jeito de homenagem, a mostrar que não nos esquecemos e que não nos passa ao lado. Ao contrário do que vejo nos elogios fúnebres blogosfera fora, e talvez por ser de uma geração posterior, o Raul Solnado não me marcou por aí além, não teve um papel principal no humor que acompanhou o meu crescimento, cabendo esse lugar ao Herman José. Mas é uma figura de que me lembro desde sempre, uma figura simpática, de quem era fácil gostar e admirar, mesmo sem ter assistido aos seus maiores programas e rábulas. E é por isso, e muito embora me desagrade ser mais uma entre tantos, quase parecendo macaquinha de imitação, depois de tudo já ter sido dito, e tão bem, que não posso deixar passar a sua morte em branco.
9 de agosto de 2009
Raul Solnado (19/10/1929 - 08/08/2009)
Quando morre uma figura pública, nunca sei bem o que fazer. Se deixar umas palavras, se não, se deixar apenas uma imagem, uma frase, qualquer coisa em jeito de homenagem, a mostrar que não nos esquecemos e que não nos passa ao lado. Ao contrário do que vejo nos elogios fúnebres blogosfera fora, e talvez por ser de uma geração posterior, o Raul Solnado não me marcou por aí além, não teve um papel principal no humor que acompanhou o meu crescimento, cabendo esse lugar ao Herman José. Mas é uma figura de que me lembro desde sempre, uma figura simpática, de quem era fácil gostar e admirar, mesmo sem ter assistido aos seus maiores programas e rábulas. E é por isso, e muito embora me desagrade ser mais uma entre tantos, quase parecendo macaquinha de imitação, depois de tudo já ter sido dito, e tão bem, que não posso deixar passar a sua morte em branco.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Quase macaquinha de imitação? E que tal nem pensar se os outros já fizeram ou não? Os blogues são nossos e deixamos cada entrada também - ou especialmente - por nós. No caso dos óbitos, são uma espécie de auxiliar de memória: fica lá a data, porque quero guardar a data, porque sei que algum dia ainda vou querer falar de mais do que o óbito e contar de um qualquer motivo para que haja figuras que merecem a anotação.
ResponderEliminarEscreveste exactamente o que eu senti. Palavra por palavra. Obrigada Luna.
ResponderEliminar