Desculpem, mas não é de todo a mesma coisa. E, como devem calcular, vou explicar porquê. Quando nos pomos a comentar os vestidos dos Oscares ou a criticar as nossas vedetas, fazêmo-lo pela piada, pela fofoca, pela má língua sim, mas fazemo-lo no nosso blog, tal como faríamos entre o nosso grupo de amigas, e não na caixa de comentários dos hipotéticos blogs das visadas, que nunca irão ler o que foi escrito e por isso muito menos ficar melindradas com o nosso corte e costura. Além disso, ao contrário das comuns mortais que por aqui escrevem, essas vedetas têm mesmo mais obrigação de estar bem, pois além de viverem da imagem, têm personal trainers, consultores de moda, cabeleireiros, maquilhadores, toda uma legião de gente a trabalhar para elas, além de trapinhos de graça dos melhores estilistas, tudo à sua disposição, pelo que é só escolher, e o resultado final dependerá apenas do seu gosto, pois não têm limitações de qualquer ordem, e muito menos monetárias.
Já nós, pobrezinhas, se formos a um casamento, possivelmente não poderemos gastar 1000 € num vestido, a não ser que sejamos a noiva, e mesmo assim nem todas. E lá por termos caixa de comentários aberta e nos arrisquemos à insensibilidade e estupidez alheias, acham mesmo que queremos ou gostamos que nos digam que somos gordas, ou feias, ou pirosas, ou parolas, que parecemos prostitutas e que temos celulite ou as mamas descaídas? Mas está tudo doido, droga-se, ou perdeu mesmo a noção? Essas coisas, que todas pensamos umas das outras, porque todas temos um bocadinho de cabras, são para guardar para nós próprias. Há que saber filtrar, e usar o nosso discernimento para decidir quando devemos falar ou calar. Comentem com as vossas amigas, nas nossas costas, que é bem melhor. E não me venham com merdas de que é melhor dizer na cara do que falar nas costas, que isso só se aplica quando temos a saia presa nos collants ou um bocado de espinafre no dente e ninguém nos avisa. O resto fica reservado, quanto muito, às nossas melhores amigas, cuja confiança e afecto lhes dão a autoridade de nos poder dizer coisas que ditas por quem não conhecemos de lado nenhum revelam apenas crueldade. A sinceridade anda muito sobrevalorizada, e sob o seu pretexto as pessoas são capazes de dizer as maiores barbaridades a outras, sem pensar no quanto as poderão ofender, e pior, magoar.
É uma questão de sensibilidade e educação, e da noção de que não temos qualquer necessidade de pisar os outros inutilmente. Uma coisa é, por exemplo, eu embirrar com a Scarlett Johansson, agora não me passaria pela cabeça, se por acaso nos cruzássemos, chegar-me ao pé dela e dizer-lhe que a acho uma pindérica de olhar bovino com ar de esteticista vulgar, mas sem ofensa - e não, não há mal nenhum em ser-se esteticista, é uma profissão como outra qualquer, estou só a usar um estereótipo fácil geralmente associado a demasiada oxigenação, unhas de gel, abundância de carnes e pouca profundidade, assim ao género ana bola e maria rueff, ok? -, e não é por não ter coragem de ser sincera e dizer coisas na cara das pessoas, mas sim porque não me sinto nesse direito, e assim sendo seria apenas maldade gratuita. E por isso, da próxima vez que pensarem em fazer um comentário a alguém, ponham a mão na consciência e perguntem-se antes: e se fosse eu, gostaria de ouvi-lo?
Já nós, pobrezinhas, se formos a um casamento, possivelmente não poderemos gastar 1000 € num vestido, a não ser que sejamos a noiva, e mesmo assim nem todas. E lá por termos caixa de comentários aberta e nos arrisquemos à insensibilidade e estupidez alheias, acham mesmo que queremos ou gostamos que nos digam que somos gordas, ou feias, ou pirosas, ou parolas, que parecemos prostitutas e que temos celulite ou as mamas descaídas? Mas está tudo doido, droga-se, ou perdeu mesmo a noção? Essas coisas, que todas pensamos umas das outras, porque todas temos um bocadinho de cabras, são para guardar para nós próprias. Há que saber filtrar, e usar o nosso discernimento para decidir quando devemos falar ou calar. Comentem com as vossas amigas, nas nossas costas, que é bem melhor. E não me venham com merdas de que é melhor dizer na cara do que falar nas costas, que isso só se aplica quando temos a saia presa nos collants ou um bocado de espinafre no dente e ninguém nos avisa. O resto fica reservado, quanto muito, às nossas melhores amigas, cuja confiança e afecto lhes dão a autoridade de nos poder dizer coisas que ditas por quem não conhecemos de lado nenhum revelam apenas crueldade. A sinceridade anda muito sobrevalorizada, e sob o seu pretexto as pessoas são capazes de dizer as maiores barbaridades a outras, sem pensar no quanto as poderão ofender, e pior, magoar.
É uma questão de sensibilidade e educação, e da noção de que não temos qualquer necessidade de pisar os outros inutilmente. Uma coisa é, por exemplo, eu embirrar com a Scarlett Johansson, agora não me passaria pela cabeça, se por acaso nos cruzássemos, chegar-me ao pé dela e dizer-lhe que a acho uma pindérica de olhar bovino com ar de esteticista vulgar, mas sem ofensa - e não, não há mal nenhum em ser-se esteticista, é uma profissão como outra qualquer, estou só a usar um estereótipo fácil geralmente associado a demasiada oxigenação, unhas de gel, abundância de carnes e pouca profundidade, assim ao género ana bola e maria rueff, ok? -, e não é por não ter coragem de ser sincera e dizer coisas na cara das pessoas, mas sim porque não me sinto nesse direito, e assim sendo seria apenas maldade gratuita. E por isso, da próxima vez que pensarem em fazer um comentário a alguém, ponham a mão na consciência e perguntem-se antes: e se fosse eu, gostaria de ouvi-lo?
comentadoras e pessoas que publicam fotos das suas toilletes completam-se. para mim estão todas no nível "qual é o objectivo?" e disso nunca passarão [ao passo que as estrelas têm de o fazer porque estão a vender a sua imagem e sem isso não têm, ou dificilmente têm, carreira].
ResponderEliminaratenção que não estou a condenar, é-me perfeitamente indiferente que o façam. incompreendo e como tal não frequento esses espaços, da mesma forma como não entendo as pessoas que se vestem de góticas mas admito que é uma opção delas.
As pessoas que deixaram esses comentários provavelmente não lerão este texto, magnífico por sinal.
ResponderEliminarA verdade é que além da educação que não têm, que se aventura a falar por não terem que dar a cara, há tanta inveja a borbulhar lá por dentro que se vê a olho nu. É triste.
Quando vi esse post da Pipoca pensei imediatamente: ai o que aí vem de comentários...
ResponderEliminarHá coisas que não são para se dizer, muito menos quando desse comentário nada de bom advém! E, quando começam por pedir desculpa e dizer que não querem ofender, gostava que explicassem qual é então a razão que têm para fazer um comentário claramente maldoso e/ou mal-educado! Para mim, uma opinião tipo "não gosto lá muito dessa peça de roupa" só é dada a uma amiga próxima, se a peça em questão for para lá de horrorosa ou lhe ficar decididamente mal e se essa pessoa me perguntar a opinião!
Eu, no lugar de alguém com um blog com a exposição do Pipoca mais doce, mesmo que tivesse a aparência da Giselle Bundchen (ahahah!), não postava fotos de corpo inteiro. Pés, sapatos, malas, tudo bem. Vestidos, roupa vária, só espalhada em cima da cama. O corpo, não. No entanto, isso não desculpa as críticas indiscriminadas.
Essas esteticistas que se parecem com a Scarlett também dão consultas a homens? Tens moradas?
ResponderEliminarBom texto (aliás, como já nos habituaste). Assino por baixo, pois concordo na íntegra contigo.
ResponderEliminar"A sinceridade anda muito sobrevalorizada, e sob o seu pretexto as pessoas são capazes de dizer as maiores barbaridades a outras, sem pensar no quanto as poderão ofender, e pior, magoar."
ResponderEliminarhá uma diferença entre sinceridade e falta de tacto e educação. coisa que as pessoas tendem a esquecer hoje em dia e usam-se da sua "sinceridade" para serem grosseiras e sem maneiras nenhumas.
A sério Luna, sem ofensa, mas pelos ultimos posts que tens post, acho que tás oficialmente louca ou descompensada com alguma coisa. Menos...
ResponderEliminarObrigada Joaquim. Ainda bem que usaste do teu discernimento ao tomar a decisão de me chamar louca e descompensada ou não, mas já sei, estavas só a ser sincero e dar a tua opinião. Foi muito simpático da tua parte, e educado também. Volta sempre, e sempre que puderes, dá a tua opinião, está bem? Beijinhos
ResponderEliminar(e eu é que estou louca...)
P.S. Louca e descompensada, mas sem ofensa, claro...
ResponderEliminarP.S.II. Será sem dúvida uma certa curiosidade mórbida, mas já agora gostava que desenvolvesses e fundamentasses esta bela e certamente reflectida opinião. Concretamente, quais posts, e exactamente que motivos te levam a concluir que estou louca e descompensada. Estou muitíssimo curiosa com a argumentação.
ResponderEliminarBom, primeiro tens claramente problemas a aceitar as opiniões alheias. Depois bates na mesma tecla vezes sem conta e sempre com posts irónicos ou altamente agressivos. Sempre que tens muitos comentários contra a tua opinião, desatas a colocar posts atrás de posts que tentam desesperadamente provar que tu e só tu é que tens razão. Isto leva-me a concluir que algo se passa contigo, porque costumo acompanhar este blog e nunca antes pensei desta forma. Sim, é a minha opinião. Deixei-a na tua caixa de comentários. Se não queres ler, aceitar ou publicar, tens bom remédio: apaga. Melhoras!
ResponderEliminarPonto número um: dificuldade em aceitar opiniões contrárias às minhas convicções, já admiti que tenho, não é uma novidade. Mais, estou desconfiada que é uma característica comum na maioria das pessoas com convicções fortes, o resto é questão de disfarçar melhor ou pior. E eu disfarço mal.
ResponderEliminarPonto número dois: Bater na mesma tecla, explicar exaustivamente, são traços inerentes à minha personalidade, e não é de agora. Tal como o uso da ironia. A única diferença é que de repente passei a ter de repente muito mais visitas, e com elas, muito mais comentários, com consequentes efeitos na minha pessoa e nível de irritação. Gostava de ver-te no meu lugar e saber se te manterias imperturbável. Eu não consigo.
Ponto número três: é uma pena que, se tal como dizes me costumavas acompanhar já há tanto tempo, tenhas comentado pela primeira vez nestes termos. Não foi simpático, delicado, e muito menos educado. E quanto à agressividade, parece que sofremos do mesmo mal. Mas não, não apago os comentários, porque não tenho esse costume, e não é por apagá-los que deixei de os ler e me sentir incomodada com eles.
P.S. E os posts e mais posts e mais posts, até poderias ter razão noutro tema, não neste, onde simplesmente decidi desenvolver uma ideia a partir de um post curtinho e que de todo podia transmitir bem o que penso. Mas pronto, se achas que eu é que estou louca por me indignar e achar indelicado que as pessoas se sintam no direito de ofender gratuitamente as outras, muito bem, é a tua opinião. Não esperes é que concorde com ela e a aceite, que ainda não estou preparada para entrar para o Miguel Bombarda.
ResponderEliminarE as pessoas a baterem na tecla dos "descompensados"...aconteceu-me o mesmo no outro dia. Detesto quando uma palavra pega e não conseguem adjectivar com outro termo...
ResponderEliminarGabavas a paciência da Pipoca...eu gabo-te a tua.
Não, é de uma pessoa perfeitamente calma, tolerante e com alguma maturidade que nos dá a capacidade de encaixe, fazer posts atras de posts a tentar provar um ponto de vista...e completamente histérica por não se concordar com ela e opinar de forma ofensiva...sim perfeitamente normal. Faz lembrar aquelas crianças pequeninas a rebolar no chão do hipermercado aos berros...é só isso que esta catadupa de posts faz lembrar.
ResponderEliminar"buáááá´, mas ninguem se manca, buáááááá, mas eu quero que vejam que eu é que sei, buááááááá, como é possivel, buáááá ai o mundo de energumenos que me rodeia e lê o meu blog e não percebe que eu é que mando e sei, e sou inteligente e sei estar e respeitar e tudo e tudo, buááááááa´!
Pontinha Verde
ResponderEliminarcreio ter-te sempre respondido com respeito e sem procurar ridicularizar-te mesmo quando discordávamos completamente, por te dar o benefício da dúvida e achar que eras capaz de manter uma boa argumentação, sem baixar o nível. Pelos vistos, estava enganada.
Houve sim uma catadupa de posts sobre educação, não é o caso deste. E desses, aqueles em que retirei os comentários, escrevi-os para focar diversos aspectos, separados em posts diferentes para que não ficassem demasiado grandes. Não se tratava de provar nada mais a ninguém, mas de expor a minha opinião, que é, no fundo, para o que serve um blog.
Mas gostava de saber, já agora, se achas que neste caso estou errada, e que o que acabei de aqui escrever não faz sentido. É que é muito fácil falar quando se tem um blog privado, onde só vão amigos, em vez de 1500 visitas de diárias, em que mesmo que se diga a coisa mais inocente do mundo, haverá sempre alguém capaz de lá encontrar um significado oculto e usar isso para nos ofender. E sim, isso afecta-me e incomoda-me. E não é por ser desequilibrada, mas por ser humana.
Não me parece que nos posts anteriores sobre educação, em que por nao concordar, havia falta de lucidez, fosse responder com respeito. Outra vez cais no facilitismos de argumentar que quem nao tem blog nao sabe, quem tem um blog fechado, acha que é facil. O blog que esta fechado é umas coisa onde estao seis amigos...é para conversas entre nós os 6...só isso.
ResponderEliminarAté agora não te ofendi, assusta-me é a forma como te revoltas com os comentários das pessoas...epá...let it go...se são ofensivos se não são, se concordam se não concordam...let it go. Sobre os coments à pipoca, o que acho é que, é a opiniao das pessoas, pronto ha gente mais delicado e gente menos delicada, por mim enquanto não houver palavrões feios e gratuitos...siga...agora se as leggings parecem de prostituta (epá e vá que aquilo não dá bom ar, mas escusei-me a dizer isso) ou se o joelho está mais para o lado...se ela expõe as fotos...e aceita os coments é porque tem estomago para isso...tu que achas que não tens, não colocas fotos tuas. Done. Easy.
Pontinha Verde
ResponderEliminarcomo te disse na altura, o facto de eu não concordar com uma opinião, e ache que a pessoa não está bem a ver as coisas ou de forma lúcida, não quer dizer que eu esteja a afirmar que a pessoa não é lúcida ou estúpida. Já me enganei, já cometi erros, já escolhi a opção errada, já agi precipitadamente e por teimosia - and god knows como continuo a cair nesse erro - e, portanto, em lado algum me considero dona da razão, embora naquele ponto esteja convicta de que a tinha do meu lado. E, sinceramente, acho que o que aconteceu nos posts sobre a educação, foi que a maioria das pessoas reagiu emotivamente, sem se distanciar suficientemente para poder fazer uma análise clara e racional. E foi isso que quis dizer. Mas não procurei diminuir ou ridicularizar ninguém.
Sou generalista, e nas minhas generalizações muitas vezes abusivas, acabo por ferir susceptibilidades de pessoas que de alguma forma se podem sentir atingidas. Mas não o faço propositadamente ou com o intuito de magoar alguém. Já entrar num blog e de livre e espontânea vontade abrir a caixa de comentários e escrever que a pessoa tem mamas descaídas (e isto foi escrito no blog da pipoca), não é uma distracção, ou uma gaffe, há uma intenção e uma participação activa. O que é também diferente de fazê-lo por reacção, como resposta a uma provocação quando os ânimos se exaltam. E é isso que critico.
E eu, pelo menos, não tenho estofo para aguentar, até porque nunca tive lá grande auto-estima, mas mesmo para quem tem, elas não matam mas moem.
E mesmo sem pôr fotos, sem bem o chato que é de hora a hora, mais coisa menos coisa, receber um comentário a dizer que és louca, ou arrogante, ou desequilibrada, ou imatura, ou histérica, ou estúpida, ou mal educada, ou irritante, ou burra, ou execrável, ou inútil, saber que de cada vez que se vai abrir o e-mail, possivelmente se terá um comentário extremamente desagradável. Epá, nós não somos buldozers, nem temos uma armadura que nos torna indestrutíveis, e se há dias em que até conseguimos que as coisas nos passem ao lado, há outros que não. Acredita, quem me dera ser capaz de let it go, e go easy, mas não sou.
Luna, só para que não fiques coma tua auto-estima em baixo:) EU SOU ASSIM!!!! Não gosto de perder (nem a feijões), e para perceber que não tenho razão têm que haver de facto bons argumentos. Mas quando digo bons, têm que ser mesmo muito bons:)
ResponderEliminarCostumo dizer que só faz falta quem cá está:) Não gostam, fechem a janela e vão embora!!!Só não entendo como estas pessoas não percebem que ao entrarem num blog estão a entrar na "casa" dos outros!!
Resumindo: na tua "casa" mandas tu. Qual é a dúvida?
Luna, pronto finalmente baixaste um pedacito a guarda :) e estamos a trocar galhardetes sobre opiniões e sem exaltações. Assim está bem. Eu como basicamente estou-me um bocado nas tintas para opiniões de quem não faço puto de ideia quem sejam...é para o lado que durmo melhor. Preocupam-me só as opiniões, nem de quem conheço, mas apenas de quem gosto.
ResponderEliminarInteressa-me lá que a Maria Rita de 20 anos residente em Freixo de Espada a Cinta me considere uma grande porca atrasada mental...epa sim...tipo...e?!?!?!
Pronto, vê se consegues o mesmo porque é bem mais apaziguador. Imagina toda a gente gostar de arroz e amarelo, não é o que se costuma dizer? :)
parabens pela frontalidade! (é só isso que te consigo dizer, já que não podia estar mais de acordo com tudo o que escreveste!)
ResponderEliminarbeijinhos *